Quebra de Lafuente ajuda Casale, que vence mais uma nos quads

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RIO DE JANEIRO – A categoria dos quadriciclos é, sem sombra de dúvidas, aquela onde os pilotos sofrem o maior desgaste no Rali Dakar. Pela complexidade das máquinas, com poderosos motores de 700cc, pelo fato do peso do conjunto mecânico ser maior do que as motocicletas normais com apenas duas rodas, os quads são um osso duríssimo de se administrar numa prova longa como esta.

A dificuldade foi evidenciada na 11ª etapa entre Antofagasta e El Salvador, onde as dunas foram um obstáculo que poucos conseguiram transpor. No fechamento deste post, apenas nove pilotos tinham conseguido chegar ao ponto final da especial de 601 km.

E entre esses seis pilotos não está o uruguaio Sergio Lafuente: ele sofreu uma quebra de motor no seu quadriciclo Yamaha entre o nono e o décimo checkpoint e está fora da competição. Vice-líder na classificação geral, ele deixa a disputa e o caminho facilitado para o chileno Ignácio Casale.

Aliás, para vencer a especial de hoje, Casale também teve alguns contratempos que o deixaram parado com sua Yamaha no meio do trajeto. Só que ele se recuperou o suficiente para superar o tempo do compatriota Victor Manuel Gallegos e ficou com o melhor tempo, em incríveis 8h47min00seg.

A dobradinha chilena confirmou-se, com Gallegos chegando a 5min12seg de Casale, enquanto o terceiro colocado foi Mohammad Abu-Issa, do Catar. Rafal Sonik foi o quarto, seguido por Sebastian Husseini e Sergey Karyakin, vencedor da etapa de ontem.

O argentino Jeremías Gonzalez Ferioli completou a especial a mais de uma hora do tempo do vencedor, em 7º lugar, seguido por Santiago Hansen e Daniel Domaszewski, ambos argentinos. E ficamos nisso.

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