Retorno triunfal

originalRIO DE JANEIRO – Em 18 de fevereiro de 2001, morria Dale Earnhardt, sete vezes campeão da Nascar. Duas lendas se retiravam: o piloto, claro, e o número #3, que ficou praticamente 13 anos longe das pistas. Depois de muita discussão, a equipe Richard Childress Racing voltou com o lendário número e com o neto do dono da escuderia, Austin Dillon – campeão da Nationwide Series em 2013 – a bordo.

O retorno não poderia ter sido tão triunfal: após marcar o melhor tempo no Preseason Thunder em Daytona, o piloto marcou a pole position para as 500 Milhas de Daytona, na única prova da Sprint Cup que mantém o seu formato de qualificação com a definição da primeira fila uma semana antes da corrida e os Duels definindo as 41 vagas restantes entre 49 carros inscritos.

Dillon estabeleceu o tempo de 45″914, à média de 196.019 mph (315,4 km/h), 0″039 mais rápido apenas que Martin Truex Jr., em sua corrida de estreia pela Furniture Row Racing. Aliás, os cinco carros mais rápidos ficaram dentro do mesmo décimo de segundo: Greg Biffle ficou com a terceira posição a bordo do #16 da Roush Fenway Racing, seguido por Carl Edwards no #99 da mesma escuderia e por Ryan Newman, no #31 da RCR.

Os Chevrolet SS e Ford Fusion dominaram a folha de tempos e o melhor Toyota Camry ficou somente em 17º lugar, com Matt Kenseth, atual vice-campeão da Sprint Cup. O piloto do #20 posicionou-se três postos atrás de Jimmie Johnson, que começa esta temporada em busca do seu sétimo título, para igualar o recorde de Earnhardt e de Richard “The King” Petty.

Dentro dos critérios de classificação por tempos e pelo chamado provisional pelo Top 35 do campeonato de proprietários de 2013, quinze pilotos já estão garantidos no grid da corrida do próximo domingo. Alguns outros, como Kurt Busch (28º colocado) e Bobby Labonte (44º), dependerão do Budweiser Duel que se disputa na quinta-feira para definir as posições restantes. Já Cole Whitt, Michael McDowell, Morgan Shepherd e Dave Blaney, por exemplo, terão que se garantir pelo resultado das corridas classificatórias. Sem o provisional, esses quatro correm o risco de ficar fora do grid definitivo da Daytona 500 de 2014.

Comentários

  • Junto com TALLADEGA e a corrida que mais gosto de ver…espero poder assistir no proximo fim de semana e ver como se sai o pole position com numeral 3….

  • OOOOOOOOOOOOHHHHHHHHHHHH “Fantástico” primeira prova do ano é sempre assim. O que é de destaque de novo naquela temporada faz a pole. A Danica quando chegou pra fazer sua primeira temporada completa foi lá e fez a pole também. Aí agora chega o cara com o número #3 porque era o número do Dale Earnhardt e faz a pole também que é pro americanos ficarem alucinados e blá blá blá blá. O pessoal da NASCAR liberou uma cavalaria a mais pros motores da RCR pelo menos em Daytona que é pra ver se o #3 ganha e traz audiência de volta. É o que acontece nos bastidores do automobilismo que estraga tudo.

    • Verdade. Não duvido que Austin Dillon, esse ano, e Danica, ano passado, classificaram com carros mais potentes, ou com menos arrasto (que é cruel em Daytona), para garantir a Pole e, assim, garantir algumas dezenas de milhões de telespectadores a mais na prova.

      • Com certeza Confortin. Só que eu acho que com o nº 3 é ainda pior porque os americanos mais fanáticos são alucinados e cegos quanto a isso aí é que seria bom mesmo esse carro andando bem esse ano.