Primeira e monótona vitória de Wittmann no DTM

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RIO DE JANEIRO – A estreia do novo modelo M4 da BMW não poderia ter sido melhor: Marco Wittmann dominou com sobras desde a 3ª volta e venceu pela primeira vez no DTM em Höckenheim. Aliás, longe vão os tempos em que o circuito da região de Baden-Wüttemberg recebia públicos monstruosos. O trecho do estádio tinha claros bem visíveis, de acordo com o que denunciaram as imagens da transmissão.

A corrida em si foi muito monótona. O piloto do carro #23 não teve adversários e venceu com 13 segundos de vantagem para Mattias Ëkström. O pole position Adrien Tambay conseguiu salvar pelo menos um pódio, seguido do campeão Mike Rockenfeller.

Quatro outros pilotos da BMW terminaram entre quinto e oitavo, entre eles o brasileiro Augusto Farfus, envolvido num entrevero no fim da disputa com o alemão Timo Scheider, da Audi. O vice-campeão da última temporada conseguiu quatro pontos na abertura do campeonato.

Para a Mercedes, foi um péssimo início de campeonato. O melhor dos pilotos da marca foi Pascal Wehrlein, em 11º lugar, logo à frente de Gary Paffett. O regresso de Paul Di Resta rendeu ao escocês um modesto décimo-quarto posto.

Entre os estreantes, o português Antônio Félix da Costa foi muito bem no início, mas depois acabou envolvido numa colisão e obrigado a pagar um drive through. Depois abandonaria. O suíço Nico Müller foi o melhor dos novatos na classificação final, com um modesto 16º lugar.

Próxima etapa do campeonato: Motopark Oschersleben, daqui a duas semanas.

Resultado final:

1. Marco Wittmann (BMW) – 42 voltas em 1:06’40″548
2. Mattias Ëkström (Audi) – a 12″869
3. Adrien Tambay (Audi) – a 14″879
4. Mike Rockenfeller (Audi) – a 17″593
5. Timo Glock (BMW) – a 21″780
6. Bruno Spengler (BMW) – a 23″513
7. Martin Tomczyk (BMW) – a 24″082
8. Augusto Farfus (BMW) – a 24″913
9. Timo Scheider (Audi) – a 26″138
10. Joey Hand (BMW) – a 34″759

Comentários

  • Tá horrível o regulamento do DTM. Asa móvel é o caramba. As corridas estão horríveis de se assistir. Boa parte da culpa é dos carros. Estão muito avançados, dependentes demais da aerodinâmica, longe do que são os carros de rua, cheio de frescuras que estão atrapalhando as disputas. Ok concordo que se tenha que evoluir no automobilismo, mas até um certo ponto. A partir daí se torna prejudicial.

  • Acredito que a alta tecnologia é uma característica do DTM, se compararmos com competições similares de turismo…o que não pode é querer ser a “F1 do Touring Car”. Também não gosto de coisas como asa móvel, ou DRS, ou sei lá como chama…
    Enfim, a corrida foi chata mesmo, um ou outro piloto foi mais aguerrido…e a transmissão do “canal de todos os esportes” não ajuda…além de uma série de bobagens ditas pelo narrador, especializado apenas e tão somente em futebol.