A decadência da Roush

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A saída de Carl Edwards da Roush pode ser o começo do fim de uma das mais tradicionais escuderias da Nascar

RIO DE JANEIRO – Na última semana, a Roush Racing anunciou sua nova formação de pilotos para a temporada 2015 da Sprint Cup – sem Carl Edwards. O vice-campeão de 2011 deixa a escuderia de Jack Roush após uma década e seu lugar será ocupado por Trevor Bayne. Há quem diga que as escolhas do dono do time estão apequenando as possibilidades de uma organização bicampeã primeiro com Matt Kenseth e depois com Kurt Busch, hoje cada vez mais longe das vitórias. Sinto um cheiro de decadência no ar. E vocês?

Foi sobre isso que discorri na minha última Coluna Parabólica, publicada neste domingo no Grande Prêmio. Vocês podem lê-la aqui. Boa leitura. E boa semana!

Comentários

  • A coluna está perfeita. Uma única ressalva que, creio, deveria merecer registro: Biffle, nunca demais lembrar, tem como crédito a campanha de 2005, na qual obteve o maio número de vitórias entre os participantes — 6 conquistas –, além do vice-campeonato (apenas 35 pontos atrás do Tony ‘Smokey’ Stewart; alias, se Biffle obtivesse o titulo de 2005, a Roush teria garantido três título em sequencia!). Sem falar que Mr. Roush deve à Biffle seus primeiros títulos nas divisões de acesso — Truck Series em 2000 e Busch Series (atual Nationwide Series), 2002. Também digno de destaque que a vitória 100 do modelo Taurus na classe principal foi conquistada pelo ‘Biff’, o mesmo acontecendo com a milésima vitória da Ford na categoria. Teoricamente, penso que tais fatores justifiquem sua permanência junto ao time. E, pelo menos até o momento, ‘Biff’, ao contrário de Edwards, segue justificando sua lealdade à Ford (no passado, Edwards fiz ‘mil’ juras de amor à marca oval e como se sentia gratificado em defender uma empresa tradicional no automobilismo…). Alias, para lá de justificado Edwards receber elogios negativos dos torcedores Ford na pagina da empresa em uma rede social; para eles, Carl tem ‘status’ (!) similar aos dos ‘traidores’ Kasey Kahne, Dale Jarrett e, claro, Jeff Gordon (torcedor Ford jamais perdoa JG por deixar a Ford em 1992 e ir correr por outra montadora!!!!!).
    Kind regards,

    Paulo Lava

  • Esta decadência para mim já é fato consumado…Se perguntar em algum evento da Nascar, qual o principal time Ford, a maioria absoluta – se não todos – vão responder: Penske. A situação se agravou ainda mais a partir do ano passado, com a subida do Ricky Stanhouse Jr, que ainda não passou de promessa e a saída do Matt Kenseth para a Joe Gibbs…agora vem o inconstante Travor Bayne. Não é mau-piloto, mas é inconstante. Sendo assim, não teria uma possibilidade para o Nelson Piquet Jr ou o Paludo na vaga da Roush pela Nationwide?

  • Fraquíssima. O próprio Biffle faz hora estra há tempos. E Childress também está bem fraca com os netos do dono, Menard e Newman. Já Joe Gibbs terá quatro pilotos do primeiro time. Será que agora a Toyota conseguirá o que deseja?

  • A Ford tem tido uma longa briga com a NASCAR por causa do regulamento, que ela diz favorecer a Chevrolet. Menos pontos, menos podios, menos patrocínios, menos campeonatos, menos pilotos de ponta, menso vitórias, é uma espiral decrescente. Aliás, faz tempo que o motorsport da Ford está uma vergonha, colocaram muita mulher no marketing e hoje estão preocupados em desenhar maçanetas que não quebrem as unhas das lindinhas. Carro de corrida é um horror, faz baulho, é perigoso, ui !

    • ahahahah
      olha… nao tem como esquecer a ford no automobilismo, mas realmente nas ultimas decadas ela vem sofrendo mto automobilismo mundial.

      talvez a explicação esteja ai no que vc falou… ahahah

  • Fico mto triste com a leitura, mas também ja vinha notando a baixa da equipe. Sempre gostei dela desde a epoca do mark martin com o valvoline numero 6. É uma pena ver o declinio de uma equipe tão boa quando foi… vai ser chato como foi ver o fim da newman haas.

  • Uma pena ver uma equipe que brilhou tanto no meio dos anos 2000 entrar em queda livre desse jeito.
    A gangue do Roush não é mais a mesma.