Piquet e Porsche em Curitiba
RIO DE JANEIRO – O amigo Luiz Alberto Pandini ligou todo faceiro hoje para o blogueiro: “Conversei com o Nelson Piquet. Foi do caralho!” Não duvido. O Panda é tão fã do Nelson quanto eu e quando o tricampeão está nos seus melhores dias, senta que lá vêm histórias. E das boas. E muitas – algumas inéditas, que o Panda me prometeu contar depois.
Nelson Piquet esteve em Curitiba nesta quinta-feira com o filho Pedro, recém-campeão brasileiro antecipado de Fórmula 3, para a convite da organização da Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, que corre no circuito neste fim de semana, conhecer os carros da categoria. O treino teria a princípio só o filho do tricampeão, de 16 anos de idade. Mas o velho Nelsão, 62 anos completos em agosto, matou o tesão de guiar novamente um carro de corrida.
Com a verve característica, Piquet entrou na pista para duas sessões de teste e, para ele, foi o suficiente. “Estou velho! Cansei logo”, brincou. “Sempre gostei de Porsche, mas nunca havia guiado um de corrida”. Nelsão teve a oportunidade de guiar o novíssimo 991 Cup, introduzido nas pistas brasileiras neste ano.
Pedro Piquet, por sua vez, andou em dois modelos absolutamente distintos: o 997 da categoria Challenge, com alavanca de câmbio sequencial, ao estilo do Dallara F3 e o 991 da Cup, com seu câmbio borboleta, de acionamento paddleshift. E saiu-se bem nos dois carros, de acordo com o engenheiro Vinícius Quadros. Não sem surpresa, o garoto arrancou elogios do diretor geral da Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, Dener Pires. “Ficamos muito impressionados com a adaptação do Pedro ao carro. Ficou claro que é um piloto de grande talento.”
Piquet pai referendou os elogios e disse o seguinte ao Panda:
“Ele me impressiona. Tem 16 anos, foi campeão de F3 no ano de estreia, tem recordes de várias pistas e conseguiu tudo isso sem ter sofrido nenhum acidente. Não danificou um bico sequer”.
Todas as fotos do post são do cracaço Luca Bassani.
Não sou daqueles que corrida boa é a que brasileiro ganha, mas seria muito legal ver isso acontecer novamente na F1 com o nome Piquet. Até para ver se há um sopro de vida no agonizante automobilismo brasileiro. E, ironias da ironias, um Piquet poderia reanimar a Globo.
Duvido alguém no Brasil ser mais tiete do Piquet que o Pandini, aquilo é paixão, loucura, ele chega a ter ciúmes dos amigos do Piquet. Chegaram até comentar que havia atração física do Pandini com o Piquet, mas ambos são casados, aliás muito bem casados. Você, Rodrigo Mattar, parece ser bem mais controlado, você é um simples fã. Acho que você não vai publicar, mas é uma opinião da maioria das pessoas que eu converso.
Não sei se o Piquet toparia…mas correr na etapa da Porsche Cup do evento do WEC, porque o público tem o direito de apreciar o grande tricampeão em ação. Aliás, acho que os organizadores deste campeonato, que é bem organizado e consolidado, já poderiam considerar a idéia abrir os portões de seus eventos ao público.
Muito bom vendo o Nelsão brincado de correr de novo. Pena que hoje em dia a saúde não anda mais a mesma. Entretanto, o espírito debochado não muda.
É sempre bom ver o Piquet nas pistas, mesmo que seja com os seus carros antigos. Mas com certeza esse dia foi ainda mais especial pra ele do que para nós, dividir a pista com o filho e ver que ele escolheu a mesma carreira que você, deve ser gratificante demais!
Essa foto do José Mario Dias ficou demais, e a legenda que deram pra ela no fb foi “Piquet sendo Piquet”
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Ironia:Uma Porsche,com uma pintura que remete a Brabham….BMW….
O Piquet e o Pandini são como irmãos, eles se adoram.