Cinco meses, 17 corridas

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A corrida realizada no Reliant Park, em Houston, foi sacrificada do calendário de 2015 da Fórmula Indy. Entram Brasília e o NOLA Motorsport Park, em New Orleans

RIO DE JANEIRO – A Fórmula Indy repete a mesma fórmula da temporada de 2014 na divulgação do calendário do ano que vem. Encaixou 17 corridas em 15 circuitos, num calendário de apenas cinco meses, começando em março com a volta do Brasil ao calendário e terminando em agosto, com a etapa de Sonoma, na Califórnia, na primeira vez em muito tempo que um campeonato será encerrado numa pista mista, diferente dos ovais dos últimos tempos.

Ninguém pode se queixar da divisão quase salomônica dos tipos de circuito para a próxima temporada: serão seis provas em circuitos mistos de autódromo, incluindo o NOLA Motorsport Park em New Orleans; seis em ovais e as restantes em mistos de rua, dentre os quais foi sacrificada a pista de Houston, no Reliant Park. Os eventos em Fort Worth, no Texas e em Newton, Iowa, serão noturnos e em dois sábados. Detroit sediará a única prova com rodada dupla em 2015.

A dúvida é: será que as obras no Autódromo de Brasília ficarão prontas a tempo da estreia do campeonato dia 8 de março?

O calendário anunciado:

8 de março – Brasília, Brasil (misto)

29 de março – St. Petersburg, Flórida (misto, rua)

12 de abril – NOLA Motorsport Park, New Orleans (misto)

19 de abril – Long Beach, Califórnia (misto, rua)

26 de abril – Barber Motorsport Park, Alabama (misto)

9 de maio – Indianápolis, Indiana (misto)

16-17 de maio – Qualificação para as 500 Milhas de Indianápolis

24 de maio – 500 Milhas de Indianápolis (oval)

30 de maio – Detroit, Michigan (misto, rua)

31 de maio – Detroit, Michigan (misto, rua)

6 de junho – Fort Worth, Texas (oval)

14 de junho – Toronto, Canadá (misto, rua)

27 de junho – Fontana, Califórnia (oval)

12 de julho – Milwaukee, Wisconsin (oval)

18 de julho – Newton, Iowa (oval)

2 de agosto – Mid-Ohio Sports Car Course, Ohio (misto)

23 de agosto – Pocono, Pensilvânia (oval)

30 de agosto – Sonoma, Califórnia (misto)

Comentários

    • A Indy não é muito exigente em muitas coisas,e para categoria quanto mais bandeiras amarelas tiver melhor é ; pois gostam de um automobilismo de resultados lotéricos e não por qualidade técnica(se bem que a equipes que tiveram mais campeonatos nos ultimos 10 anos foram a Ganassi com 5 ,Andretti ,com 3 e a Penske com 2 e assim como na F 1 quem tem ganho são as equipes com maiore$ recur$o$ Técnico$)

  • Gosto de ovais e acho esses circuitinhos mistos americanos muito legais, o que é indigesto mesmo são os circuitos de rua, inseguros e geradores de corridas sacais.

    E Indycar sem Elkhart Lake e Laguna Seca não é Indycar.

  • Eu quero estar em Brasília em março. Vai ser um corridão. O Nélson Piquet, com os reparos pontuais pode sim receber a prova da Indy. E o povo do centro-oeste adora corridas.

  • Eu prefiro um calendário um pouco mais extenso, mas deve haver alguma lógica financeira (principalmente…) em comprimir 17 corridas em 5 meses. Quanto à Brasília, só acredito vendo, já que falta apenas uma coisa para terminar as reformas: Começar…
    Se realmente fizerem, é bem provável que eu visite a capital federal ano que vem…

  • Em Brasília não vai dar, a pista ainda não estará pronta, não fizeram absolutamente nada até agora, e olha que tem muita coisa pra fazer em 4 meses e 8 dias.
    A solução e tranferir para Goiânia ou Curitiba.
    Pena que não tem estrutura para o público no Velocittà, seria muto legal também.

  • Nao seriam seis meses amigo?? Mas apesar deste entrave de tantas provas em periodo relativo curto, o que a IndyCar tem de legal é a mistura de vários tipos de circuitos: de rua, ovais curtos, superovais, autodromos….uma essência advinda da CART…

  • Vou tirar o chapéu se conseguirem realizar a reforma aqui em Brasília, porque até agora não fizeram nada. Ademais, o governador eleito disse que o governo atual vai deixar um déficit de 2 bilhões. O atual governo não está honrando nem mesmo os pagamentos para as empresas forncedoras de medicamentos para os hospitais.