Vettel rosso

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O carro ali atrás é que será a máquina de Vettel em 2015

RIO DE JANEIRO – Bom dia, leitores e leitoras. O anúncio é oficial e foi feito nesta quinta-feira em Abu Dhabi, às vésperas da última corrida do Mundial de Fórmula 1. Não que o mundo inteiro não soubesse, mas Sebastian Vettel agora é piloto da Ferrari.

O alemão de 27 anos chega à escuderia de Maranello após quatro títulos consecutivos e 39 vitórias na carreira, quase todas com a Red Bull – exceto a primeira, inesquecível, pela Toro Rosso em Monza. Com um contrato de três anos, Vettel será o sucessor de Fernando Alonso na equipe mais tradicional da categoria. O espanhol, insatisfeito com o desempenho dos carros vermelhos, foi se oferecer para diversas equipes. Deve ir para a McLaren – o anúncio ficou para o próximo dia 1º de dezembro – mas a cúpula da Ferrari não ficou satisfeita com a atitude do asturiano e o pôs em disponibilidade no mercado.

Pouco depois disto, ofereceram a Vettel um contrato “irrecusável”, palavras do próprio. E assim a trajetória do piloto nascido em Heppenheim chega ao fim nas hostes rubrotaurinas. Dos seus 138 GPs disputados desde 2007, com exceção do primeiro pela BMW Sauber em Indianápolis, não houve um em que ele não envergasse o macacão azul ornado pelo touro símbolo da marca de energéticos de Dietrich Mateschitz – embora Vettel tivesse já o apoio da Red Bull quando competiu pela equipe de Peter Sauber.

Agora o que também se discute é: Vettel e Räikkönen vão ter um outro companheiro de equipe, caso seja aprovada a regra do terceiro carro? Ou a Fórmula 1 passará por cima de suas crises de identidade? Com a insolvência de Caterham e Marussia, além da insatisfação premente de Force India, Lotus e Sauber, a categoria corre sério risco de ter, num futuro próximo, apenas cinco escuderias – seis, melhor dizendo, com a chegada da Haas. É pouco e os fãs esperam que tudo se resolva da melhor forma possível.

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