O “normal”

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RIO DE JANEIRO – Nada de muitas invencionices: após o pior ano de sua trajetória de mais de 20 temporadas na Fórmula 1, a Sauber volta no tempo com seu novo carro: o modelo C34 com motor Ferrari traz uma pintura muito parecida com aquela que o time helvético utilizou a partir de 1996, quando a Red Bull era apenas patrocinadora da equipe de Hinwill.

O azul e o amarelo, tão identificados com o Brasil, também são as cores da bandeira da Suécia, o que talvez explique a escolha desses matizes, em referência aos novos pilotos, o estreante Felipe Nasr e o nórdico Marcus Ericsson, que fez sua primeira temporada na categoria pela moribunda Caterham.

Espaço para potenciais investidores é o que não falta e dinheiro é tudo o que a Sauber quer e precisa. A grana investida pelos dois novos contratados serviu apenas para pagar os “papagaios” do ano passado, zerar o saldo e fazer os carros para 2015, embora as dificuldades sejam imensas. O Grande Prêmio, através do confrade Victor Martins, contou tudinho por esses dias.

Tanto que o C34 ainda tem peças do malfadado C33, o que poderá comprometer o desempenho do bólido nas primeiras corridas. A aerodinâmica na seção dianteira, embora seja diferente em relação a 2014, tem resquícios do último carro, especialmente na asa. Uma nova peça só ficará pronta para o GP da Espanha, a primeira corrida da fase europeia do calendário.

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Mesmo assim, Felipe Nasr demonstra otimismo e espera somar pontos no seu primeiro ano de Fórmula 1. “Na minha temporada de estreia, há muito a aprender, especialmente por eu não ter andado em alguns circuitos ainda. Em geral, estou pronto para encarar este desafio”, assegurou o confiante novato.

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