O próximo passo de Pietro Fittipaldi

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Após a Fórmula 4 e Fórmula Renault britânicas, Pietro Fittipaldi deve seguir para a F-3 europeia em 2015

RIO DE JANEIRO – Após trocar a possibilidade de uma carreira na Nascar pelos monopostos, tendo começado na Fórmula 4 e depois na Fórmula Renault (em 2013, em paralelo com a F4 e depois como prioridade ano passado), categoria da qual é o campeão britânico, Pietro Fittipaldi já sabe onde vai competir em 2015. Será na Fórmula 3 europeia. A informação é do site Amigos da Velocidade, do Teo José.

Segundo o post a respeito do neto de Emerson Fittipaldi, Pietro negocia ainda com duas equipes, que devem ser a Prema Powerteam (de fortes ligações com a Ferrari) e a britânica Carlin. Ambas têm boas vagas disponíveis no grid que vai se formando para o próximo ano e que promete bastante. O jovem membro da família mais tradicional do automobilismo brasileiro também pretende fazer uma ou duas provas de World Series by Renault, para se adaptar mais depressa a carros de maior potência. Com 3,5 litros de deslocamento, os motores da WSR debitam mais de 400 cavalos de potência, enquanto os propulsores 2 litros da F3 não ultrapassam 250.

Há que se lembrar também que de acordo com o novo sistema implantado pela FIA para a obtenção da Superlicença de piloto de F1, ganhar a F3 europeia é importante. Hoje, o patamar do certame continental é, de acordo com a entidade, superior ao da própria World Series e também da GP3.

Até agora, 14 pilotos estão confirmados para a próxima temporada, que começa em abril, no circuito de Silverstone, como preliminar do FIA WEC e do European Le Mans Series. Muitas caras novas chegam à categoria: Alexander Albon, 3º colocado da F-Renault Europeia ano passado, vai para a Signature, tendo como companheiro de time o vice-campeão francês de F4 Dorian Boccolacci. O dinamarquês Mikkel Jensen sobe para a Mücke Motorsport credenciado pelo título da ADAC Formel Masters, da Alemanha. Lá, ele terá a companhia do ítalo-estadunidense Santino Ferrucci e de Michele Beretta, que continuam na categoria.

Charles Leclerc, vice-campeão da Fórmula Renault Alps, também estreará em 2015 na F3: ele vem para a Van Amersfoort Racing, equipe que revelou Max Verstappen, agora na Fórmula 1. Outro ex-kartista, Alessio Lorandi, chega com pompa e circunstância à equipe holandesa. Lance Stroll, canadense que levou o título italiano da F4, sobe para a F3 através da Prema, equipe que já confirmou também o experiente Jake Dennis. Por fim, George Russell, atual campeão britânico de F4, além do estadunidense Ryan Tveter, estão confirmados na Carlin, ao lado de Gustavo Menezes, piloto nascido nos EUA e que tem descendência brasileira.

Comentários

  • Na minha opinião,que muito bem ,pode estar errada é : Se brasileiros tem a pretensão de torcer por um piloto brasileiro ser campeão mundial então primeiramente torçam para que Pietro Fittipaldi ou Pedro Piquet consigam chegar a Formula Um em em uma boa equipe,pois será a unica chance que terão,e que demonstrem muita PERSONALIDADE , que nunca tenham a postura de “Coelho Assustado ou de “Coitado Enjeitado pelo Primeiro Mundo” .E sejam tão bons como seus parentes que dignificaram o automobilismo brasileiro.Pois eu creio que neste 2015 não teremos mais que meros participantes que eventualmente podem em um ou outro grande premio ,fazerem uma apresentação razoável,más jamais termos a certeza que tínhamos a mais de vinte anos de que teríamos um brasileiro lutando pela vitória a cada GP. Pois todos nós sabemos que o Brasil não tem um piloto acima da média a pelo menos 20 anos(Só bons pilotos e nada mais,não se deixem influenciar pelo narrador mor ‘dorrento,não temos nenhum acima da média )