Sobrevida?

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Considerado carta fora do baralho para 2015, o Dodge Viper GTS-R que levou Kuno Wittmer ao título da divisão GTLM do Tudor United SportsCar, pode voltar às pistas para disputar a divisão LMGTE-PRO nas 24h de Le Mans

RIO DE JANEIRO – Quem diria: o Dodge Viper GTS-R, cujo programa oficial no Tudor United SportsCar Championship foi encerrado horas após a conquista do título por Kuno Wittmer na série estadunidense ano passado, pode ter uma sobrevida em 2015 e voltar às pistas para as 24h de Le Mans. É uma especulação muito forte na imprensa europeia ao longo do fim de 2014.

Segundo fontes, a Riley Technologies, que alinha o Viper na versão GT3 que compete na subclasse GTD do TUSC, é que seria responsável por colocar na pista novamente os dois carros que foram alijados das pistas pela decisão do board do grupo Fiat, do qual hoje a Dodge faz parte, em acabar com o programa de motorsport da marca. Em vista do fechamento das inscrições para Sarthe, que se aproxima, a Riley teria decidido por um esquema não-oficial para pôr de volta a “Víbora”.

O que, vamos e venhamos, pro Automóvel Clube do Oeste (ACO), que organiza a prova e o WEC em conjunto com a FIA, é positivo. A entidade tem se empenhado em trazer para a LMGTE-PRO o máximo possível de construtores e inscrições. Sabendo que hoje a variedade de carros homologados para o regulamento de Grã-Turismo FIA não é tão grande assim, o ACO fez um “apelo” para que os Viper voltassem.

Oxalá a volta do carro se concretize e que tenhamos os dois Viper disputando em Sarthe com Corvette, Porsche, Ferrari e Aston Martin.

Comentários

  • Eu creio que ha dois grandes impedimentos pera o Viper para correr em Le Mans,um é o nome que você mesmo listou como concorrentes que esta em terceiro na sua lista,a casa do Cavallino Rampante,pois perder para Porsche que alem de ser uma marca européia a casa de Maranello já é freguesa de longa data mas o humilhante seria perder para duas marcas americanas considerados construtores de carros tecnicamente ultrapassados por boa parte da industria do velho continente e asiática, e não esquecendo que na presidência da FIA tem um ex funcionário do grupo italiano, que na minha opinião muitas vezes se mostra ainda “funcionário” da casa quando o assunto é de interesse do grupo. E por experiência já vivida e vista ,qualquer outra equipe de competição que fazer parte do grupo FIAT que não seja a fundada por Il Commendatore e que possa ofuscar o brilho da mesma(Não muito brilhante ultimamente) o grupo decreta sua sumaria extinção. Tomara que com os novos rumos esta politica suja seja deletada da cabeça dos executivos do grupo,pois tanto Maserati e Alfa Romeu nunca foram marcas de “luxo” e sim de carros de alto desempenho ,cada um nas suas categorias ,Masetari com motores acima de 3000 cc e Alfa até 3000cc e a Lancia nos carros de rally, todas foram “mortas” para preservar um único “concorrente” representante do grupo em algumas competições. A Maserati já provou com a 12 C que se deixarem ela brilhar ela brilha assim como a Alfa já brilhou no Hill Climb e W E C com a P 33/2 e com a 155 no dificílimo DTM (Sem esquecer que a super vencedora Alfetta 158 de F1) e a Lancia no rally com seu Stratos e Delta Integrale que dominaram enquanto deixaram.
    Eu acho que a marca do Cavallino é uma grande marca, mas não é a unica que representa a boa industria automobilística italiana e é uma grande estupidez “matar” as demais só para prestigiar esta ,que não tem tido a capacidade de vencer uma equipe de fabricantes de energéticos (que deve deixar a equipe:ROSSA DALLA VERGOGNA),graças ao bom DIO apareceu a Mercedes para livrar a cara da equipe italiana desviando a atenção ,pois Mercedes é Mercedes não precisa de apresentações,todo mundo sabe da onde veio e o que faz e o faz muito bem feito.
    UM EXCELENTE 2015 PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA E A TODOS DEMAIS PARTICIPANTES E LEITORES DO BLOG.

  • É uma boa pedida, mas será que vão deixar os Vipers correrem com seus motores de mais de oito litros de capacidade cúbica, ou vão limitá-los como fizeram no ano retrasado?

  • Queria vê-los no WEC, além das 24h de Le Mans, pois são os meus GT’s favoritos. Não podemos esquecer que a Ford também pretende voltar e que, portanto, a LMGTE Pro, tende a ficar mais competitiva.

  • Sobre a marca Dodge — e tantas outras — ter encerrado participação no Automobilismo, penso que frase dita por um torcedor Norte-Americano na revista RACER resume tudo: “É uma pena que (alguns) gerentes de corporações, revendedores e até mesmo chefes de equipe, não tenham tanta fé em seus ‘produtos’ como os clientes e fãs…”