Direto do túnel do tempo (240)

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RIO DE JANEIRO – Nesta semana, os telespectadores da Globo foram brindados com imagens históricas de cinejornais do exterior, na série “O Rio Por Eles”, celebrando os 450 anos de fundação do Rio de Janeiro.

Entre os registros, não faltaram cenas do lendário circuito do Trampolim do Diabo, que saía da Gávea rumo à Av. Niemeyer, pela subida do Vidigal e passando pela Rocinha, para descer pela Marquês de São Vicente rumo à Visconde de Albuquerque, onde era a largada.

O Trampolim do Diabo viu corridas ali entre 1933 e 1954, em dezesseis oportunidades. Vários “ases” internacionais competiram por aqui – inclusive José Froilán González, Luigi Villoresi e Emmanuel “Toulo” de Graffenried (todos com passagem pela Fórmula 1). Mas ninguém foi tão competitivo e tão vitorioso quanto o nosso Chico Landi.

Celebrado como o grande piloto do nosso país nos primórdios do automobilismo, o velho Chico, já com 41 anos, venceu em 1948 o Circuito da Gávea com esta Alfa Romeo que apareceu no programa da Vênus Platinada e passa em frente ao prédio do antigo Motel Clube do Brasil, por muito tempo abandonado e hoje reconstruído.

Média horária do “seu” Chico na ocasião: 85,710 km/h.

Há 67 anos, direto do túnel do tempo.

 

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