Equipes históricas: Tyrrell, parte XXII

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Jean Alesi era a esperança da Tyrrell para a temporada de 1990

RIO DE JANEIRO – A descoberta de mais um talento – Jean Alesi – mostrou que o faro do velho Ken Tyrrell continuava apurado. Os desempenhos do garoto francês foram tão impactantes que a equipe britânica não só ficou em 5º lugar no Mundial de Construtores em 1989, como a classificação nos mostra que, à frente dela, só ficaram McLaren, Ferrari, Williams e Benetton, que tinham carros melhores e principalmente mais dinheiro que a equipe sediada em Ockham, no condado de Surrey.

A aposta se pagou e Alesi, tido e havido como a nova sensação do automobilismo da França, foi efetivado como piloto titular para a temporada de 1990. A reboque de um contrato assinado com a Honda para o ano seguinte, veio o japonês Satoru Nakajima para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria de Jonathan Palmer. Após três anos com fama de trapalhão, mesmo tendo sido companheiro de Nelson Piquet e Ayrton Senna, “Naka San” não poderia prometer nada além de não atrapalhar e muito menos dar prejuízo – até porque, com sua presença no time, a Tyrrell garantiu os patrocínios da Epson, da Essilor e da Nippon Shinpan, todas empresas de origem nipônica.

Outra novidade foi um contrato de fornecimento de pneus assinado com a Pirelli, tendência seguida por times médios e/ou menores feito Brabham, Scuderia Italia, Osella-Fondmetal, Minardi, EuroBrun e Coloni. Não seria tarefa fácil andar no mesmo ritmo dos times de ponta, mas a Tyrrell ao menos poderia tentar fazer algo diferente – principalmente com Alesi. Para o início do campeonato, a equipe preparou uma versão melhorada do 018 e o novo projeto de Harvey Postlethwaite e Jean-Claude Migeot só seria visto a partir da 3ª etapa.

A abertura do campeonato foi em Phoenix, nos EUA, no dia 11 de março. Sabe aquela corrida que nunca mais saiu da memória? Então… mesmo numa pista de rua de qualidade pra lá de duvidosa, os fãs e apaixonados pelo esporte tiveram a oportunidade de assistir a um dos mais belos duelos da história e também ao atrevimento do jovem Alesi.

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Alesi espanta todo mundo ao assumir a liderança do GP dos EUA em Phoenix

Quarto no grid, o piloto não teve medo de ser feliz após a largada. Praticamente ‘jogando’ sua Tyrrell 018 no contorno da primeira curva, ele desbancou a potência da McLaren Honda de Gerhard Berger, o pole position e também os italianos Pier Luigi Martini e Andrea De Cesaris, para assumir a liderança. Um absurdo: em sua nona corrida, Jean Alesi liderava pela primeira vez.

Mas como audácia tem limite, Ayrton Senna resolveu dar um basta e enquadrou o novato. Não sem antes levar um “calor” histórico do rival, que chegou a recuperar a ponta. Mas, de uma segunda vez, já seria demais: Senna passou e não tomou mais conhecimento de Alesi, que chegou em 2º – resultado espetacular. E, para culminar, Satoru Nakajima chegou em sexto após largar em 11º. A campanha da Tyrrell não podia começar melhor.

Na sequência, veio o GP do Brasil no “novo” Interlagos e num país convulsionado pelo Plano Collor, com confisco de bens e da caderneta de poupança de quem tivesse mais de 50 mil cruzeiros guardados. Eram tempos bicudos, mas as arquibancadas encheram para ver a tão esperada vitória de Ayrton Senna – que mais uma vez não veio, por um desses cruéis acasos do destino.

Pole position, o piloto da McLaren se manteve em primeiro até a 40ª volta, quando encontrou no caminho o velho conhecido Nakajima, que vinha em 10º lugar. O brasileiro tinha um carro melhor e mais rápido, mas foi passar o japonês no Bico de Pato, um dos pontos menos recomendáveis. O japonês não deu passagem e Senna perdeu o bico de seu carro. Por isso, foi taxado por seus críticos, à época, de “precipitado”. Ainda caiu para 3º e – pior – viu o desafeto Prost vencer pela sexta vez o GP do Brasil.

Alesi largou em sétimo e por conta do bom desempenho do pneu Pirelli em Interlagos, chegou a andar em quarto. Mas no fim da corrida, seu rendimento caiu. A menos de 1 km da chegada, ele ainda era o 6º, mas foi ultrapassado por Nelson Piquet na subida da junção, na antepenúltima volta, perdendo um pontinho certo.

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Um novo conceito: o Tyrrell 019 e seu bico “tubarão”, que mudaria a tendência da F1 nos anos seguintes

No intervalo entre a segunda e a terceira etapas, a equipe apresentou oficialmente o novo carro, o 019, significando uma ruptura com os conceitos vigentes de aerodinâmica em tempos de monopostos com frente estreita e afilada. Inspirado claramente no conceito do avião Junkers JU-87, Harvey Postlethwaite fez uma asa dianteira com elevação central, com o objetivo de dar mais downforce ao trem dianteiro. Para respeitar o regulamento, o engenheiro foi genial: fez uma espécie de plataforma ao nível das rodas dianteiras. Com tanta pressão aerodinâmica conseguida na dianteira, a asa podia ser menor que o normal. Uma inovação que se tornaria uma tendência pelos anos seguintes.

A estreia do bólido foi em Imola, no GP de San Marino. Alesi foi brilhante e fez o 7º tempo nos treinos, melhor que as duas novas Benetton B190, que também estreavam na mesma corrida. Apesar de uma largada excepcional que deu ao piloto o quinto lugar nas voltas iniciais, faltou fôlego novamente e o francês foi relegado à sexta colocação. Nakajima, coitado, se envolveu num forte acidente na primeira volta e nem pôde sentir todo o potencial do carro novo.

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Alesi foi sensacional também em Mônaco, chegando em 2º lugar nas ruas do Principado

Em Mônaco, o garoto Alesi novamente deu show: 3º mais rápido do treino oficial, a apenas 0″025 do tempo marcado por Alain Prost, o piloto da Tyrrell fez uma largada de mestre e assumiu o segundo lugar, até Berger bater no francês da Ferrari na tomada da Mirabeau, interrompendo a corrida por mais de 20 minutos. Na relargada, a mesma história: Alesi tentou repetir a ousadia, mas foi rechaçado por Prost. Quando o compatriota abandonou por um incomum problema de bateria, Jean assumiu definitivamente a 2ª posição e nela ficou até a quadriculada, chegando a 1″087 do vencedor Senna, porque o brasileiro, já com a vitória nas mãos, tirou o pé no final. Nakajima fez o de sempre: rodou e abandonou na 36ª volta.

Na quinta etapa, o GP do Canadá, em Montreal, Alesi teve mais uma atuação espetacular, porém fugaz. Chovia na hora da largada e o piloto passou em quarto na primeira volta, vindo de oitavo. Chegou a alcançar a segunda posição, mas depois que trocou para pneus slicks e a pista secou, o desempenho não foi o mesmo. Quando já recuperara para oitavo, o piloto foi traído ao “pisar” com o carro na faixa branca, perdendo o controle e batendo com violência na Benetton de Alessandro Nannini, que também já havia se acidentado algumas voltas antes. Com um ritmo bem ruim no molhado, Nakajima perdeu três voltas na disputa e terminou em 11º, mesmo tendo largado de um razoável 13º lugar.

O GP do México mostrou que a vida da Tyrrell, mesmo com um bom chassi, bons motores Ford Cosworth DFR e o bom desempenho dos pneus Pirelli em classificação, não seria tão melhor do que no início do campeonato. A Benetton evoluía com seu modelo B190 e Alesi, por mais que se esforçasse, não conseguia chegar na zona de pontuação. O francês foi o 7º nesta corrida, mesmo tendo ocupado algumas vezes a sexta posição. Nakajima teve uma péssima largada e depois se envolveu num contato com o compatriota Aguri Suzuki, levando ao abandono dos dois nipônicos.

A Tyrrell apanhou feio das equipes do meio do pelotão em Paul Ricard. Alesi largou de uma posição até melhor que da corrida de estreia, um ano antes. Décimo-terceiro no grid, ele nem teve tempo de se espantar com a performance inacreditável dos Leyton House, que renasciam das cinzas justamente no GP da França. Com problemas de diferencial, o francês deixou a prova após 23 voltas apenas. Nakajima largou em 15º e desistiu na volta 63 com o câmbio quebrado, quando ocupava a décima-primeira posição.

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Alesi desistiu por quebra do diferencial de seu carro no GP da Alemanha, em Hockenheim

Em Silverstone, Alesi voltou às melhores performances em qualificação: fez um ótimo 6º tempo, a menos de um segundo na pole e até Nakajima andou bem, com a 12ª posição nos treinos. Mas a corrida do japonês durou somente 20 voltas e ele desistiu com problemas elétricos. Os pneus Pirelli não foram tão fortes em corrida quanto em voltas rápidas isoladas nos treinos e Alesi foi apenas o oitavo, chegando uma volta atrás de Alain Prost. Na Alemanha, os dois tiveram problemas com a falta de potência dos Ford Cosworth V8 e tentaram chegar onde dava. Nakajima desistiu de novo com pane elétrica e Alesi, que vinha em décimo, abandonou com a quebra do diferencial de seu Tyrrell.

Nessa altura do campeonato, Alesi era tido como a joia rara da Fórmula 1 e seus predicados eram disputados a tapa no paddock. Nelson Piquet, que se tornou um grande amigo do francês, deu muitos conselhos. Mas o garoto, então com 26 anos, não seguiu as orientações e chegou a assinar com três equipes ao mesmo tempo – a própria Tyrrell, a Williams e a Ferrari. Esta última não abriu mão de contar com o francês – uma vez que após fracassar diante de sua torcida, Nigel Mansell anunciou, com estardalhaço, que abandonaria a F1 no fim do ano – que assinou o contrato com a Casa de Maranello após fazer um tremendo “jogo de empurra” com o velho Frank – que também ambicionava contar com Ayrton Senna.

Como parte do acordo para que o compromisso de Alesi com a Williams fosse rasgado, a Ferrari ofertou ao time britânico um chassi do modelo 640 de 1989, para o museu da Williams em Grove. Esse carro está lá, até hoje. Senna resolveu sua vida e renovou com a McLaren. E Frank Williams, sem as opções que tanto ansiava, demoveu Mansell da ideia da aposentadoria, fechando com o piloto por dois anos de contrato. Caso encerrado.

Toda essa movimentação mexeu com a cabeça do jovem francês e seu rendimento não seria mais o mesmo nas últimas corridas do campeonato. Alesi bateu sozinho na 36ª volta do GP da Hungria, quando era o oitavo, atrás de Prost – que logo depois abandonaria. Nakajima já estava fora antes mesmo das dez primeiras voltas, em razão de problemas de freios. Em Spa-Francorchamps, o francês chegou apenas em oitavo e a corrida de “Naka San” durou só quatro passagens, devido a um defeito no motor.

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“Naka San” chegou três vezes em 6º lugar; uma delas, no GP da Itália, em Monza

Movido pelo entusiasmo de guiar pela primeira vez em Monza já como piloto “oficioso” da Ferrari para 1991, Alesi mostrou serviço nos treinos classificatórios do GP da Itália e fez o quinto tempo do grid, só perdendo para os dois McLaren Honda e as duas Ferrari, com poderosos motores V10 e V12. Mas na corrida, o francês se deixou levar por esse mesmo entusiasmo, perdendo o controle do carro e rodando de forma constrangedora na 5ª volta. Nakajima fez uma boa corrida: largou em 14º e conseguiu a sexta posição depois de uma parada de box desastrosa para os dois pilotos da Benetton – Nelson Piquet e Alessandro Nannini.

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A saída de pista logo após a largada do GP da Espanha foi um dos piores momentos de Alesi a bordo do Tyrrell 019

Em Portugal, doente após obter o 20º tempo no treino oficial, Nakajima não largou. Coube a Alesi tentar salvar a honra da Tyrrell, mas o piloto chegou só em oitavo, numa corrida interrompida após um forte acidente com Alex Caffi e Aguri Suzuki. Na Espanha, quarto no grid, Alesi novamente foi vencido pelos arroubos juvenis e saiu da pista depois de uma rodada, pouco depois da largada. O folclórico japonês também acabou sua corrida fora da pista.

Para o GP do Japão, Alesi largaria da 7ª posição, mas em virtude de um violento acidente sofrido nos treinos, foi impedido pelos médicos de participar da corrida. Nakajima salvou a honra da equipe com uma corrida combativa – com direito a uma ousada (para os padrões do piloto) manobra de ultrapassagem sobre Derek Warwick. Mais um pontinho para a conta do piloto da casa que, junto a Aguri Suzuki, deu uma grande alegria aos torcedores locais.

Na despedida da equipe, no GP da Austrália, Alesi conseguiu o quinto tempo no grid e não teve nenhuma possibilidade de repetir o desempenho na corrida, marcada pela inspirada performance e pela histórica vitória de Nelson Piquet naquele que era o 500º GP da categoria. O francês chegou em oitavo e Satoru Nakajima fechou o campeonato com um acidente, abandonando na 53ª volta.

A Tyrrell repetiu os mesmos 16 pontos de 1989 e o mesmíssimo 5º lugar no Mundial de Construtores. Com a chegada dos motores Honda, os fãs do time já anteviam a volta aos melhores dias. E para o lugar de Alesi, foi contratado outro promissor piloto, Stefano Modena. Essa história, meus amigos, fica para uma próxima…

Comentários

  • Acho que o Alesi deve ter perdido muitas noites de sono por ter aprontado essa francesa (literalmente) com a williams. Ninguém sabe se conseguiria ser campeão, mas que teria todas as chances possíveis, com os supercarros de 1992 e 1993, ah isso teria. E o Leão teria se aposentado, melancolicamente, sem título.

      • Mas será que era preciso? Sabemos que Ferrari é Ferrari mas 91 foi complicado, com problemas com Mansell e Prost. Sei lá. A Willians vinha crescendo, a Ferrari numa fila a tempo demais. E sempre sendo a Ferrari: uma equipe em que a política é complicada. Refaço a pergunta: será que se tivesse assinado com a Willians, Alesi teria sido campeão? Acho que passou a hora dele, acho que sim. E com Barrichello, a mesma coisa: poderia ter sido campeão, se tivesse ido em 94. Contrato, patrocinador, etc: sei que tinha essas dificuldades. Mas dentro de um carro, não acho que esses dois eram menos capazes que Damon Hill e Villeneuve, por exemplo.

      • É muito difícil, ou mesmo impossível, prever algumas coisas.
        Mas, nesse caso, não sei não…a Ferrari sempre desorganizada e tumultuada, (embora tenha ido bem em 1990), mas que tinha Prost de primeiro piloto. Do outro lado, ser o primeiro piloto de uma Williams, com uma ótima reputação, mais do que confirmada na época. E que vinha evoluindo….O único perigo seriam as patriotadas de Patrick Head e Cia, mas não teria nenhum piloto inglês por perto. Na minha humilde opinião de mero espectador, Alesi deu uma pisada na bola, daquelas.

      • É provável que até o Piquet tenha o aconselhado a não tentar assinar um contrato definitivo com a Williams, mas disso eu não tenho conhecimento. O Alesi se consultava com ele, foi um dos maiores amigos que o francês fez na Fórmula 1.

    • Rodrigo, o Kleber está certo. Na foto do Alesi no GP da Alemanha, em que você diz que ele quebrou o “cardã”. Creio que o correto seja outra quebra de diferencial. Afinal carros de F1 não possuem cardã. Apenas teriam se tivessem motor dianteiro e tração traseira, por exemplo.
      Pode apagar esse coment. Apenas estou enviando para você corrigir a foto.
      Grande abraço!!

  • Eu ainda tenho a fita(!!!!!!!!!!) Em que o Senna, na entrevista coletiva, depois da prova de Phoenix, exaltava a disputa entre os dois pela liderança;

  • São nessas horas que você vê que o automobilismo (e principalmente a F1) que vence corridas e campeonatos são quem possuem os melhores carros. O Alesi só não se tornou um campeão com várias vitórias por ter feito uma única escolha errada na carreira. A F1 nos anos 1990 foi de uma falta de competitividade que dava dó. Só vencia quem corria com McLaren ou Williams. Por incrível que pareça hoje a categoria está mil vezes mais disputada que toda a década de 1990 somada.

    • Assim como só vence no turfe os melhores cavalos , ou você não desconfia porque uns cavalos valem algumas centenas de reais e outros mais de milhão , e provavelmente o melhor jóquei do mundo não conseguirá ganhar uma prova de turfe famosa montado em um pangaré. E onde as corridas de hoje são mais disputadas se só tem uma equipe verdadeiramente Q 3 , uma Q 2 1/2 , mais uma ou duas Q 2 e o resto Q 1 e uma que nem F 1 é !
      O que ocorre hoje em dia é que devido ao grande gerenciamento de motor ,cambio e diferencial (unidade motriz ) mais os freios ,não se tem tantas quebras como no passado onde uma marcha errada poderia encerrar ou prejudicar em muito o desempenho do carro ,pois não havia limitador de giro ,que dirá telemetria ,era tudo na sensibilidade do piloto , e hoje parece mais uma corrida rádio comandada em que piloto só obedece a comandos vindo dos boxes sem que a equipe ache que tenha sensibilidade ou um cérebro para comandar suas ações e decisões acertadamente .

    • Não que a F-1 da década de 90 tenha sido um primor de competição. Mas, analisando os acontecimentos ano a ano, foi muito melhor do que a atual.
      E não é só a questão de haver ou não superioridade de uma equipe sobre as outras. As corridas eram mais interessantes, as ultrapassagens eram mais bacanas, não existia todo esse problema da aerodinâmica dos carros de hoje, a ponto de terem de recorrer a soluções artificiais, como asa móvel.
      Mas, como eu disse antes, ficou longe de ser uma maravilha. Os anos 90 foram bem piores do que as décadas anteriores. Principalmente em relação à década de 70. Ou seja: dá para perceber que é uma piora progressiva, contínua.

  • Rodrigo,

    Muito legal essa série sobre a Tyrrell.
    Me corrija caso eu estiver errado : Tyrrell virou BAR. Já a BAR virou Honda, que por sua vez virou a Brown GP. Essa se tornou a ….. Mercedes !!! Tem nexo isso ? A estrutura da Mercedes utiliza alguma coisa ou estrutura da época da Equipe do Tio Ken ?

    Abraços.

    • Não. A estrutura da Mercedes é a mesma da BAR, que construiu uma fábrica nova em Brackley, na Inglaterra. Mas Honda e Brawn funcionaram lá, além da equipe de F1 do construtor germânico.

      Abração!

  • Rodrigo, parabéns pelo post. Me delicio com as histórias dessa seção e fico esperando pela próxima postagem. Só pra registro, votei em você naquela eleição que o Flávio Ganhou. Seu blog é completíssimo e fala de todas as categorias. Grande abraço!!!