Strakka anuncia troca de carro na LMP2 e retorno para a LMP1 em 2017

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RIO DE JANEIRO – A primeira consequência do anúncio da restrição de construtores para a classe LMP2 a partir de 2017 veio 24 horas após a decisão do ACO de contemplar Oreca, Onroak, Dallara e o consórcio Riley-Multimatic como os aptos a abastecer as equipes interessadas. A britânica Strakka Racing decidiu, com efeito imediato, abandonar o projeto Dome S103 – que demorou mais de um ano para estrear – e comprar um chassi Gibson 015S que pertencia à Greaves Motorsport, já para as 6 Horas de Nürburgring, quarta etapa do FIA WEC, no final de agosto.

Também em 2017, a mesma Strakka vai voltar à classe LMP1, da qual chegou a participar no mesmo WEC em seu início, nas temporadas de 2012 e 2013, com um protótipo HPD ARX-03 e também em 2009, naquela oportunidade com um Zytek 09S. O detalhe é que, nesse retorno, a equipe vem com um projeto próprio, usando como base justamente o Dome S103, que será usado como carro-laboratório para testes de peças e motor.

“Após avaliarmos todas as opções disponíveis, concluímos que a categoria LMP1 das equipes particulares nos oferece agora o melhor cenário para construirmos nosso próprio carro, com o qual pretendemos mostrar nosso conhecimento de engenharia e assim construir um carro novo num tempo relativamente curto”, afirmou o Team Manager Dan Walmsley.

A Strakka tem pouco tempo para conhecer o novo carro ex-Greaves: no fim do mês, a equipe tem como meta fazer um teste do Gibson 015S Nissan com vistas à disputa da corrida da Alemanha. “O tempo é curto para conhecermos o carro”, avaliou o sócio e piloto Nick Leventis. “Mas para quem trabalhou por um ano e meio no desenvolvimento de um chassi, a Strakka Racing está mais do que pronta para este desafio”, disse.

Comentários

  • Boa tarde,
    qual é a vantagem de participar da LMP1 sabendo que vão tomar couro das equipes de fábrica? Esse novo regulamento está confuso, parece que o gap entre fabricantes e equipes privadas vai aumentar demais.

  • Na temporada 2012 – a primeira do atual WEC – a Strakka corria pela classe LMP1/ não híbridos…juntamente com a JRM, Rebellion e se não estiver enganado um morgan da OAK Racing

    • Exatamente. Eram dois HPD (Strakka e JRM), dois Lola Toyota (Rebellion) e não um Morgan, mas sim um Pescarolo EVO da OAK Racing, que começou primeiro com motor Judd e depois com o HPD.

  • Ora, ridículo foi essa “escolha” de 4 fabricantes pela FIA/ACO, sendo 02 americanos que não servem para nada… A FIA novamente está se sentindo ameaçada pelo Mundial de Protótipos, pois novas montadoras devem aderir ao certame, e antes que fique grande demais e pulverize o resto da Fzzzzzzzzzzz1 vão dar um jeito de novo, pelo menos é o que parece. A Gibson é outra que parece que vai migrar para a LMP1….