Galeria dos Campeões – EUA/Canadá/México

RIO DE JANEIRO – Hora do blog trazer a quinta galeria dos campeões do automobilismo em 2015. Agora é hora de mostrar quem venceu nos EUA, Canadá e México. Acompanhe!

Verizon Indy Car Series

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Pela segunda vez em sua história, a Fórmula Indy termina um campeonato com dois pilotos rigorosamente empatados em número de pontos. Scott Dixon e Juan Pablo Montoya fecharam o certame com 556 pontos somados – numa repetição do que acontecera em 1999 com o mesmo Montoya e o escocês Dario Franchitti. Desta vez, o colombiano estrilou: criticou o sistema de pontuação dobrada na última prova em Sonoma, só porque perdeu o título para o neozelandês da Chip Ganassi Racing, que conquistou seu quarto troféu de campeão da categoria. Dixon ganhou três corridas contra duas do sul-americano, inclusive a última, em que somou 103 pontos enquanto Montoya, que liderava absoluto o campeonato apesar de não ter uma segunda metade de ano tão forte, fez apenas 56 pontos na Califórnia.

A categoria viveu mais um momento de tristeza também em 2015, com a morte do piloto britânico Justin Wilson num acidente banal ocorrido na etapa realizada no triângulo de Pocono, na Pensilvânia. Os pilotos brasileiros passaram o ano em branco, sem vitórias: Hélio Castroneves ficou com a 5ª colocação e Tony Kanaan foi somente o oitavo.

Indy Lights presented by Cooper Tires

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Spencer Pigot foi o campeão da primeira temporada da Indy Lights com o novo carro, o modelo Dallara IL-15 com motor AER e pneus Cooper. O francês da Juncos Racing conquistou quatro vitórias, oito pódios e quatro pole positions, somando 357 pontos contra 330 do vice Jack Harvey após a disputa de 16 corridas – todas com baixo quorum de inscritos.

Nelsinho Piquet fez uma aparição relâmpago na categoria a convite da Carlin, substituindo Max Chilton na rodada dupla disputada no circuito urbano de Toronto. O brasileiro mostrou velocidade e chegou a marcar a pole position em sua prova de estreia, mas acabou jogado no muro por um adversário e não terminou bem colocado em nenhuma das provas canadenses. Acabou em 15º lugar na tabela, com 28 pontos.

Pro Mazda Championship by Cooper Tires

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O Uruguai volta ao mapa do automobilismo internacional graças ao talento do jovem piloto Santiago Urrutia: aos 19 anos, ele conquistou o título da Pro Mazda Championship, defendendo o Team Pelfrey. Com três vitórias, duas poles e dez pódios, o cisplatino derrotou Neil Alberico por 52 pontos e foi o grande nome do ano, para seguir rumo a Indy no futuro.

Victor Franzoni fez uma temporada parcial na Pro Mazda pela M1 Racing. Estreou no campeonato a partir da 7ª etapa e somou 91 pontos, terminando o ano em décimo-sexto lugar.

USF2000 National Championship

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Mais um título de pilotos da França nos EUA em 2015: Nico Jamin, de 20 anos de idade, foi coroado o campeão do USF2000 National Championship, certame disputado em 16 corridas e oito rodadas duplas. Com o carro alinhado pela Cape Motorsports em parceria com a Wayne Taylor Racing, Jamin deitou e rolou. Venceu 10 provas, fez 13 pole positions e subiu ao pódio em todas as corridas, exceto uma. Seu pior resultado no ano foi um 14º lugar em Barber, no Alabama.

Victor Franzoni particpou de três das oito rodadas pela Afterburner Autosport e chegou a ter momentos de brilho, como na etapa #2 disputada no NOLA Motorsports Park, que venceu com direito a pole e maior número de voltas na ponta e também na prova #1 de Barber, em que fez nova pole, de novo foi o piloto que liderou o maior número de voltas e acabou em 2º lugar. Após a desclassificação da prova #2 no Alabama, o piloto brasileiro não mais regressou ao campeonato. Ficou em 14º lugar na classificação, com 98 pontos.

Atlantic Championship Series

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Disputada em sete rodadas duplas ao longo do ano, a Atlantic Championship Series foi um feudo de Keith Grant em 2015. O piloto do Tennessee somou 561 pontos, com cinco vitórias, dez pódios, oito pole positions e seis voltas mais rápidas em prova. Os irmãos Conner e Gaston Kearby ficaram, respectivamente, com o vice-campeonato e a 3ª colocação ao fim do campeonato.

F2000 Championship Series

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Igualmente realizada em sete rodadas duplas e nas mesmas pistas da Atlantic Championship Series, a F2000 Championship Series viu Sam Beasley campeão da temporada 2015. O representante da Legacy Autosport somou 12 vitórias, 13 pódios, 10 pole positions e nove recordes de volta ao longo das 14 corridas do certame, para marcar 593 pontos – 170 a mais que o vice Eric Filgueiras.

O Brasil teve presença na categoria com o antigo piloto de F2 Brasil Mauro Fauza, correndo na divisão Masters. Radicado em South River, no estado de Nova Jersey, Fauza competiu com um Van Diemen Zetec em quatro rodadas. Acabou o campeonato em 20º lugar na geral, com 87 pontos.

Formula 1600 Championship Series

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O australiano Scott Andrews, de 24 anos, levou o troféu de campeão da Formula 1600 Championship Series, disputada em paralelo com a F2000 e a Atlantic, nas mesmas sete rodadas – só que em sistema de rodadas triplas, com 21 corridas ao longo do ano. Andrews venceu um terço delas e sagrou-se o número #1 da temporada somando 723 pontos contra 648 do vice Skylar Robinson. Ben Auriemma foi o terceiro, à frente de Jordan Cane – que mesmo sem disputar o ano por completo venceu tantas corridas quanto o campeão da temporada.

US Formula 1000 Championship

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Categoria de monopostos cujos motores dos bólidos são de motocicletas e com 1000cc de capacidade cúbica, a US Formula 1000 Championship foi realizada em seis rodadas e onze corridas, incluindo a decisão no misto de Daytona. Em seu quarto ano no certame, J.R. Osborne levou o título da temporada 2015. O piloto do Colorado somou 251 pontos ao longo do ano e derrotou o vice Alex Mayer por 37 pontos.

Toyo Tires F1600 Championship

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Única competição de monopostos da América do Norte ainda disputada aos moldes da antiga Formula Ford, com pneus radiais e sem aerofólio traseiro, a Toyo Tires F1600 Championship foi disputada em duas classes no ano de 2015. Na divisão principal, Reid Arnold foi o campeão com 884 pontos somados, contra 730 do vice Zacharie Robichon. Na classe B, o título foi de Conor Wagland, tendo Graham Lobban como seu vice. A temporada foi realizada em seis rodadas duplas, num total de 12 corridas – todas no Canadá.

Cooper Tire Prototype Lites

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Disputada em oito datas, a série IMSA Cooper Tire Prototype Lites teve dois campeões em 2015, já que são disputadas duas divisões – Lites L1 e Lites L2. Na Lites L1, o título deste ano ficou com Kenton Koch, que venceu onze vezes em 16 corridas, somando também 14 pódios e 272 pontos, contra 188 do vice, Clark Toppe. Brian Alder, que também é dono de equipe, ganhou a divisão Lites L2, que neste ano só teve três participantes regulares. O piloto de Ohio ganhou oito das 16 etapas e mesmo assim só levou o título com 10 pontos de margem para o vice, Todd Slusher.

Tudor United SportsCar Championship (Prototype)

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A dupla luso-brasileira formada por João Barbosa e Christian Fittipaldi brilhou mais uma vez na divisão principal do Tudor United SportsCar Championship, para conquistar um suado e histórico bicampeonato. Com o Corvette DP #5 da Action Express Racing, os campeões de 2014 somaram seis pódios em 11 provas disputadas e uma importante vitória nas 12h de Sebring, afora 309 pontos somados, derrotando por apenas três unidades os vice-campeões Michael Valiante/Richard Westbrook, da equipe Spirit of Daytona.

Além de Christian, Oswaldo Negri foi o outro brasileiro regular ao longo da temporada 2015 do TUSC. Com o Ligier HPD JS P2 da Michael Shank Racing, Negri terminou o campeonato deste ano em 6º lugar, correndo em dupla com John Pew. Eles somaram 273 pontos, a pole position nas 24h de Daytona, três pódios e duas voltas mais rápidas em prova. Mesmo sem disputar a temporada completa, Tony Kanaan fez as 24h de Daytona e venceu a corrida ao lado de Jamie McMurray e Kyle Larson. Rubens Barrichello também disputou a prova da Flórida pela equipe Starworks Motorsport com um BMW Dinan Riley DP, mas acabou não terminando a corrida.

Tudor United SportsCar Championship (Prototype Challenge)

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Assim como Barbosa e Fittipaldi na classe principal, Jonathan Bennett e Colin Braun faturaram o bicampeonato na divisão secundária de protótipos, a Prototype Challenge, disputada com chassis e motores de um só fabricante. A dupla da CORE Autosport não teve vida fácil ao longo do ano e só levou a taça de campeã com apenas cinco pontos de vantagem para os vice-campeões Mike Guasch e Tom Kimber-Smith.

Bruno Junqueira disputou a temporada pela RSR Racing ao lado do canadense Chris Cumming e terminou o ano em 3º lugar com 301 pontos. Os problemas enfrentados em importantes provas do campeonato foram cruciais para que o experiente piloto brasileiro não brigasse palmo a palmo pelo título.

Tudor United SportsCar Championship (GT Le Mans)

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Na classe GTLM, uma das mais equilibradas e disputadas do TUSC, o troféu de campeão foi para um único piloto: o francês Patrick Pilet, de 34 anos, derrotou a dupla da BMW formada por Bill Auberlen e Dirk Werner, com direito a um triunfo histórico na geral durante a encharcada disputa da Petit Le Mans deste ano, em Road Atlanta. O piloto venceu duas provas e somou 315 pontos.

Augusto Farfus defendeu o BMW Team RLL em três dos quatro eventos de Endurance – 24h de Daytona, 12h de Sebring e Petit Le Mans – sempre com boas atuações. Seu melhor resultado foi o 2º lugar na categoria em Daytona, na abertura do campeonato. Fechou o certame em 15º lugar, com 86 pontos.

Tudor United SportsCar Championship (GT Daytona)

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Neste ano, quase assistimos a um título que seria histórico: a dinamarquesa Christina Nielsen teve a mão na taça de campeã da classe GTD, mas na última prova a nórdica foi derrotada pela dupla formada por Bill Sweedler e Townsend Bell, que chegaram em 3º lugar na última prova do ano, em Road Atlanta. Com apenas uma vitória em 11 etapas, os pilotos da Scuderia Corsa venceram o campeonato por apenas dois pontos de diferença. Nielsen ficou com o vice e a dupla formada por Dion Von Moltke/Christian Haase fechou o ano em 3º lugar.

O brasileiro Pierre Kleinubing fez uma temporada parcial na GTD ao lado de Ray Mason, no Audi R8 LMS da Compass 360 Motorsports. Em quatro provas, somaram 93 pontos. Acabaram o campeonato em 19º lugar no ranking de pilotos. Daniel Serra fez as 24h de Daytona e a Petit Le Mans pela Scuderia Corsa, conseguindo um contrato para correr as quatro provas longas da temporada de 2016 na divisão GTLM. Marcos Gomes e Chico Longo também participaram da prova de abertura da temporada, mas abandonaram a disputa em Daytona.

IMSA Continental SportsCar Challenge

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Certame de provas preliminares do TUSC em 2015, a IMSA Continental SportsCar Challenge atraiu um grid excelente em todas as dez etapas disputadas ao longo do ano. Na subcategoria GS, o título ficou com a dupla formada por Andrew Davis/Robin Liddell. Defendendo a Stevenson Motorsport, eles somaram 318 pontos, quatro vitórias e oito pódios. Com a taça de campeões nas mãos, eles sobem para o IMSA Weather Tech SportsCar Championship em 2016, defendendo a mesma escuderia – agora com um Audi R8 LMS.

E na classe ST (Super Touring), o título ficou com Chad McCumbee e Stevan McAleer. A dupla somou 264 pontos, defendendo a equipe de CJ Wilson. Pierre Kleinubing correu no CTSC em apenas três etapas pela Compass 360 Racing e acabou em 29º lugar no campeonato da GS, com apenas 26 pontos somados. O franco-brasileiro Nicolas Rondet, de 45 anos, estava inscrito na divisão ST e fechou o ano em 21º, com 146 pontos, correndo em dupla com Jim McGuire.

Pirelli World Challenge

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Agora disputado em parceria com a SRO (Stéphane Ratel Organisation), o Pirelli World Challenge teve um velho conhecido como campeão em seu Jubileu de Prata: o veterano de 53 anos Johnny O’Connell, com o Cadillac ATS-V GT3, levou seu quatro título seguido na categoria, somando neste ano um total de 1679 pontos contra 1618 do vice Olivier Beretta. O escocês Ryan Dalziel foi o 3º colocado.

Marcelo Hahn foi o único brasileiro a participar do PWC neste ano, com um Lamborghini Gallardo R-EX. Ao contrário de 2014, ele disputou poucas corridas e ficou apenas em 49º lugar no ranking de pilotos, com 23 pontos somados. Nas demais divisões do PWC, Frankie Montecalvo foi o vitorioso na GTA, Colin Thompson levou o título na GTC, Michael Cooper na GTS, Jason Wolfe na TCA, Corey Fergus na TC e Johan Schwartz na TCB.

IMSA GT3 Cup Challenge by Yokohama

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A Porsche GT3 Cup dos EUA é disputada em duas divisões e com provas preliminares do Tudor United SportsCar Championship. E consagrou um novo campeão em 2015: Elliott Skeer, de 21 anos, levou a taça da divisão Platinum, somando 261 pontos, cinco vitórias, dez poles e 13 pódios ao longo da temporada, numa disputa ferrenha com o vice, Jesse Lazare, que igualmente venceu cinco vezes. Na classe Gold, Jeff Mosing ganhou nove vezes (cinco seguidas) em 16 etapas, para levar o título da divisão com 306 pontos e grande vantagem para o vice, Mark Llano.

Porsche GT3 Cup Challenge Canada by Michelin

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Assim como a competição ianque, a Porsche GT3 Cup do Canadá é dividida em duas subclasses. Chris Green, de 31 anos, foi o campeão da Platinum Cup este ano com 170 pontos – cinco a mais que o vice Daniel Morad. Na Gold, a diferença entre campeão e vice foi ainda menor: Orey Fidani levou o título de 2015 com apenas dois pontinhos de vantagem (170 a 168) para o vice Michael De Quesada.

North America Lamborghini Blancpain Super Trofeo

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Sobrinho do antigo piloto de F1 e de Indy Eddie Cheever, Richard Antinucci levou o título do North America Lamborghini Blancpain Super Trofeo em 2015. Aos 34 anos, o ítalo-estadunidense comemorou seu primeiro título após cinco anos afastado do esporte, somando 147 pontos ao longo da temporada. O vice foi o brasileiro Enrique Bernoldi, que ficou 19 pontos atrás e Edoardo Piscopo fechou o ano com a 3ª colocação.

Nas demais classes, Corey Lewis levou o título da divisão Pro-Am, enquanto Ryan Ockey faturou o campeonato na Amateur e Dylan Murcott foi o vitorioso na divisão dos Lamborghini Gallardo.

Nascar Sprint Cup

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Amarelão, uma ova! Kyle Busch, alcunhado “Rei do Sabadão” por conta do seu recorde de vitórias na Nascar Xfinity Series, finalmente conquistou seu primeiro título na divisão principal da Nascar, a Sprint Cup. Mesmo com uma fratura logo no primeiro fim de semana do campeonato – que o deixou de fora por 11 etapas, o piloto da Joe Gibbs Racing não se deixou levar pela adversidade. Conquistou quatro vitórias que o credenciaram para o Chase e, contrariando todas as possibilidades e principalmente o favoritismo do então campeão Kevin Harvick, o piloto de Las Vegas, no estado de Nevada, levou mais um troféu de campeão para a família Busch – o irmão Kurt ganhara a temporada de 2004 – vencendo a finalíssima em Homestead-Miami.

O campeonato deste ano foi o último de Jeff Gordon na divisão principal: aos 44 anos, com 93 vitórias no currículo e quatro títulos da Sprint Cup, o piloto californiano quase se despediu das pistas com o penta. Acabou a temporada com uma vitória e em 3º lugar.

Nascar Xfinity Series

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Em péssima fase na Sprint Cup, a Roush Fenway Racing fez mais um campeão na Xfinity Series, a divisão intermediária da Nascar. Chris Buescher, aos 23 anos, foi o piloto mais regular da temporada 2015. O natural de Prosper, no Texas, não foi tão espetacular dentro das pistas que compuseram o calendário de 33 corridas, mas foi o piloto mais constante dentre os que podiam ser campeões. Venceu nos ovais de Iowa e Dover, sempre apostando em táticas de economia de combustível. Com o apoio da Roush-Fenway, sobe para a Sprint Cup em 2016 numa equipe pequena – a Front Row Motorsports.

Um dos destaques da temporada foi o mexicano Daniel Suárez. Em sua primeira temporada completa na Nascar, o piloto impressionou pela velocidade que mostrou em algumas provas. Acabou premiado com o título de Novato (Rookie) do Ano.

Nascar Camping World Truck Series

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Erik Jones finalmente chegou lá: aos 19 anos, o garoto que conquistou Kyle Busch ao vencê-lo no Snowball Derby há alguns anos, venceu a temporada 2015 da Camping World Truck Series, impedindo o inédito tricampeonato de Matt Crafton. Durante 23 etapas, os dois e mais Tyler Reddick protagonizaram uma interessante disputa pelo título, encerrada somente na última etapa, em Homestead-Miami. Com três vitórias e cinco pole positions, Jones foi mais inteligente e menos azarado que Reddick e Crafton – que mesmo tendo conquistado um recorde pessoal de triunfos (seis ao todo), acabou ficando com o 3º lugar na classificação final do campeonato.

Nascar K&N Pro Series East

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William Byron, piloto nascido em Charlotte – o berço da Nascar – tem apenas 18 anos e já está com um título na bagagem: o garoto sagrou-se campeão da temporada 2015 da K&N Pro Series East, garantindo também um lugar na Camping World Truck Series em 2016. Venceu quatro corridas e conquistou cinco pole positions, somando 546 pontos, quinze a mais que o vice Scott Heckert.

Uma das atrações do campeonato foi Rico Abreu, piloto de apenas 1,32 metro de estatura e que com um carro adaptado às suas necessidades, venceu uma prova e fez três poles para terminar em 5º lugar na classificação final da temporada. Ele estreou também na Truck Series em duas provas e deixou boa impressão.

Nascar K&N Pro Series West

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Chris Eggleston foi o campeão da Nascar K&N Pro Series West em 2015. O piloto de 26 anos venceu duas provas a bordo do carro alinhado pela Bill McAnally Racing e somou um total de 512 pontos, apenas sete à frente do vice-campeão Noah Gragson.

Whelen Modified Tour

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O experiente Doug Coby, de 36 anos, conquistou em 2015 seu terceiro título na Whelen Modified Tour. Na última temporada, cravou sete vitórias e seis pole positions, com um total de 613 pontos somados. O vice foi Ryan Preece, que alcançou 602 pontos na classificação.

Whelen Southern Modified Tour

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Andy Seuss levou o bicampeonato do Whelen Southern Modified Tour em 2015. O piloto de 25 anos somou três vitórias e 393 pontos na classificação da temporada, batendo o vice George Brunnhoezl III por somente três pontinhos.

Nascar Canadian Tire Series

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Na versão canadense da Nascar, disputada em 11 etapas ao longo do ano, Scott Steckly consagrou-se campeão pela quarta vez da Canadian Tire Series. O piloto de 43 anos venceu três corridas em 2015 e levou mais um título com vantagem de quatro pontos sobre o rival Jason Hathaway, que também conquistou três vitórias na temporada. O ex-Fórmula Indy Andrew Ranger terminou o ano em 3º lugar e também Alexandre Tagliani disputou algumas corridas, vencendo inclusive uma delas para completar a temporada na nona colocação.

Nascar Toyota Series

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O piloto Rubén Garcia Jr. é o campeão de 2015 da Nascar Toyota Series, também conhecida como Nascar Mexico. Vice no ano passado, o jovem de apenas 20 anos foi o grande nome da última temporada, vencendo três provas e conquistando quatro poles em 15 etapas. A categoria neste ano adotou um sistema de playoff semelhante ao da Nascar Sprint Cup e na decisão do campeonato, em Chiapas, Rubén Garcia Jr. derrotou os rivais Rubén Rovelo, Rodrigo Peralta e Rafael Martínez, respectivamente.

Nascar Stock V6 Series

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Divisão de acesso à Nascar Mexico, a Stock V6 Series viu Alejandro González conquistar o título da temporada de 2015. O piloto da Tame Racing somou 384 pontos ao fim do campeonato, contra 370 do vice-campeão José Antonio Ibarra.

ARCA Racing Series

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Grant Enfinger, nascido em Fairhope, no Alabama, chegou ao seu primeiro título na ARCA Racing Series. O piloto de 30 anos competiu pela GMS Racing e somou seis vitórias, além de quatro pole positions. Fechou o ano com 5085 pontos, contra 4660 de Austin Wayne Self e 4650 de Josh Williams, que completaram o top-3 do ranking de pilotos em 2015.

ARCA Truck Series

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Na divisão de picapes da ARCA, o título foi de Jeff Myers Jr. após o quarto lugar alcançado no ano passado. O piloto venceu cinco vezes ao longo da temporada e chegou ao total de 2613 pontos, seis apenas na frente do vice-campeão Cody Quarrick.

Global Rallycross Championship

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Ele nunca fez nada que prestasse na GP2 Series, Fórmula 1 e Nascar. Mas no Global Rallycross Championship (GRC), Scott Speed foi o melhor da temporada 2015. O antigo enfant gaté da Red Bull competiu com um Volkswagen Beetle da Andretti, conquistando duas vitórias e oito pódios para levar o título com 456 pontos, contra 400 do vice Sebastian Eriksson. O brasileiro Nelsinho Piquet venceu uma corrida e subiu quatro vezes no pódio com o carro da SH Racing. O piloto chegou em 4º ao fim da temporada com 380 pontos.

Na divisão Lites, Oliver Eriksson foi o campeão, somando 501 pontos. O sueco derrotou Austin Cindric, filho do presidente da Penske Tim Cindric e Miles Maroney na pontuação final de 2015.

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