Dakar 2016: Patronelli tricampeón

Marcos-Patronelli-cuatriciclo-Dakar-AFP_CLAIMA20160115_0316_28
Tricampeão: Marcos Patronelli volta a festejar um título nos Quadriciclos após um ano de ausência e o enorme susto sofrido em 2014

RIO DE JANEIRO – Festa argentina – pela quinta vez – nos Quadriciclos: Marcos Patronelli consagra-se o maior vencedor da história do Rali Dakar na categoria das motocicletas de quatro rodas – criada justamente quando o evento veio para a América do Sul, em 2009. O piloto da Yamaha Watriciclo, que se afastara na última edição após um susto enorme sofrido em 2014, conquistou seu 3º título na competição, em duelo doméstico com o “hermano” Alejandro, ganho quando um acordo tácito entre eles determinou que o vencedor da prova seria quem estivesse na liderança – e assim foi.

Marcos nem precisou da vitória na última especial, disputada em 180 km entre Villa Carlos Paz e Rosário – e nem fazia questão dela. O título já estava mais do que garantido e era só chegar ao fim do trecho cronometrado para comemorar com seus patrícios. O piloto completou a etapa em 6º lugar, a 15min37seg do vencedor da especial final, o sul-africano Brian Baragwanath – que num último esforço ainda roubou o terceiro lugar do pódio, que pertencia ao russo Sergey Karyakin.

A diferença entre Marcos e Alejandro, aferida ao fim de duas semanas de provas, foi a menor dentre todas as quatro categorias – 5min23seg. E os argentinos, que chegaram a ter seis pilotos no top 10 geral da categoria, acabaram com quatro – três deles entre os cinco primeiros. A franco-italiana Camelia Liparoti, de 47 anos, chegou ao fim mais uma vez. Terminou em 10º e pela terceira vez se coloca entre os melhores de sua categoria no ranking final da competição.

Um total de 23 competidores chegou ao final entre 45 pilotos que largaram para o prólogo, em Buenos Aires. Pena que o brasileiro Marcelo Medeiros, que deu show no início, alcançando a vice-liderança, não tenha chegado ao fim.

Resultado da etapa #13 do Rali Dakar nos quadriciclos
Villa Carlos Paz-Rosário (180 km)

1. Brian Baragwanath (Yamaha) – 2h07min18seg
2. Giuliano Horacio Giordana (Yamaha) – a 7min44seg
3. Sergey Karyakin (Yamaha) – a 7min55seg
4. Jeremías González Ferioli (Yamaha) – a 11min45seg
5. Walter Nosiglia (Honda) – a 12min43seg
6. Marcos Patronelli (Yamaha) – a 15min37seg
7. Alexis Hernández (Yamaha) – a 15min55seg
8. Alejandro Patronelli (Yamaha) – a 16min37seg
9. Camelia Liparoti (Yamaha) – a 18min57seg
10. Sebastián Palma (Yamaha) – a 20min52seg

Classificação final extra-oficial

1. Marcos Patronelli – 58h47min41seg
2. Alejandro Patronelli – a 5min23seg
3. Brian Baragwanath – a 1h41min53seg
4. Sergey Karyakin – a 1h44min25seg
5. Jeremías González Ferioli – a 2h02min08seg
6. Walter Nosiglia – a 4h26min10seg
7. Alexis Hernández – a 6h33min44seg
8. Sebastián Palma – a 8h15min33seg
9. Santiago Hansen – a 8h41min23seg
10. Camelia Liparoti – a 10h41min07seg

Comentários

  • O Top 10 da Camelia nos quads e as performances da Laia Sanz nas motos, só mostra que a declaração patética do Titio Bernie Ecclestone sobre as mulheres no automobilismo não passa de uma caducagem de um cara que deveria ter deixado o automobilismo há muito tempo! Que possamos ver mais mulheres mandando bem no Dakar e em outras provas ao redor do mundo!