“No money, no race”
RIO DE JANEIRO – O velho ditado que dá o título a este post é tão real quanto cruel na história do automobilismo, quer seja aqui ou em qualquer lugar no mundo. Sem dinheiro, não há como se fazer muita coisa. E a crise econômica derrubou os planos da única equipe brasileira que corria no exterior.
Gerenciada por Washington Bezerra e Antonio Hermann, o AH Team Brasil não deverá disputar as séries Blancpain, tal como nos dois últimos anos, quando competiu com o modelo Z4 da BMW. Além da incompatibilidade com o construtor germânico, que fez a equipe romper com os bávaros, o agravante da instabilidade do país perante o mercado internacional deixou a equipe em maus lençóis.
Lá por outubro último, a imprensa internacional e este blog chegaram a noticiar um possível acordo entre o time e a Lamborghini para a aquisição de pelo menos dois Huracán GT3. E uma olhadinha na lista de inscritos para os testes coletivos do Blancpain Series que acontecem amanhã e quinta-feira em Paul Ricard é um indício de que as coisas não deram certo.
Em matéria do último dia 2, a Autosport confirmou que o time brasileiro, cuja base é em Portugal, nas cercanias do Autódromo do Estoril, tem planos de voltar ainda neste ano. Mas a tendência é que isso aconteça apenas em 2017.
“O dinheiro que precisávamos para fazer uma temporada completa na Europa foi multiplicado por quatro”, revelou Hermann. “Tentaremos correr na segunda metade do ano como preparação para a próxima temporada. Mas é bem provável que isso não aconteça.”
Enquanto isso, Antonio Hermann vai alinhar um Stock Car em parceria com a AMG Motorsport em 2016. O carro #77 de Valdeno Brito foi partilhado na Corrida de Duplas do último domingo, em Curitiba, com outro piloto que fez parte da trajetória do AH Team Brasil: Maxime Martin, que foi o responsável pela única vitória da equipe brasileira no exterior junto com o alemão Dirk Müller na abertura do Blancpain Sprint Series ano passado, em Nogaro.
Ao menos por enquanto, a participação brasileira nas séries organizadas por Stéphane Ratel estará restrita a Sergio Jimenez e Rodrigo Baptista, que defenderão o Belgian Audi Club WRT com um Audi R8 LMS.
Uma pena, como o Brasil quebrou, não sei quando teremos outra equipe brasileira lá fora, ou outro piloto na nascar…. daqui a pouco as marmotas arrumam outra medida anticíclica pra destruir mais o Brasil.
E esses caras sao bem relacionados…se nao conseguiram apoio….mas nunca tiram dindin do bolso (o que esta certo por um lado, mas sinto que ha um pouco de má vontade, pois esbanjam em coisas futeis)….mas espero que voltem sim, e com uma Lamborghini…
Péssima notícia… Porém me surpreende o Antonio Hermann não conseguir patrocínio de fora do Brasil, pois aqui já era esperado que ninguém abriria os bolsos.
Pena.
… e segue o baile…
tá loco…
Que pena, mas Rodrigo isso se deu em razão da ida do patrocínio do Banco do Brasil para a Formula 1?
Não, uma vez que sem o patrocínio a equipe continuou até o fim do ano.
Pode haver surpresas antes do que vc imaginam