#JL99 na Ducati

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Última: Jorge Lorenzo deixa a Yamaha ao fim desta temporada e vai guiar para a Ducati a partir de 2017

RIO DE JANEIRO – A dança das cadeiras do Mundial de MotoGP está deflagrada para a temporada 2017: a Yamaha anunciou hoje que Jorge Lorenzo não vai renovar contrato com a marca dos três diapasões. O atual campeão da categoria-rainha da Motovelocidade já assinou com a Ducati – e, segundo consta, por uma fortuna.

O piloto de 28 anos fechou com a marca italiana – hoje sob a supervisão da Audi – para receber cerca de € 25 milhões de euros por duas temporadas – a Yamaha ofereceu € 18 milhões e afirmou que jamais entraria em leilão por sua renovação. É um salário astronômico: mais de um milhão de euros mensais. Grana de jogador de futebol. Ou, por outra, grana para não fazer feio a Messi e Cristiano Ronaldo, que ganham uma fábula por ano.

A Ducati é bem diferente daquela que Valentino Rossi conheceu há alguns anos. O board era outro e o desempenho das Desmosedici cresceu a olhos vistos com Gigi Dall’Igna. Se a marca de Borgo Panigale evoluiu, foi graças ao bom trabalho de bastidores, que fez até Casey Stoner voltar às pistas – ainda que como piloto de testes. A Ducati precisava de um piloto de ponta capaz de dar títulos. E esse piloto, hoje, com disponibilidade no mercado, é Lorenzo. A Honda vai segurar Márquez o quanto for preciso. Pedrosa? Esqueçam.

Agora, vai ser interessante ver quem a Yamaha vai contratar para a vaga do espanhol: Dovi? Iannone? Viñales? Alex Rins? Nenhum deles?

Façam suas apostas.

Comentários

  • Xará, a gente dizia isso em um dos programas: com a ida do #99 pra Ducati o que aconteceria.

    Bom, algumas opções se encaminham frente ao mar de possibilidades que paira pra 2017.

    *Vaga aberta na Yamaha: deve ser do Viñales.

    *Vaga na Suzuki: a imprensa europeia crava o Zarco – inclusive o Sal Chiappetta, nosso integrante, afirmou isso hoje, vindo de sites americanos.

    *Repsol/Honda: deve manter os dois e dizem que deve ser o último ano do Pedrosa. Não creio.

    *KTM: já acertou com o Bradley Smith e tem quatro pilotos testando este ano. Pode ser que o Kallio seja o reserva, mas vai saber. De repente sobra pra um dos “expulsos” da Ducati.

    *Vaga aberta na Tech3: ninguém imagina. Fontes não-oficiais cravam Rins ou Bradl, mas é só boataria.

    *Aprilia: vai de Bautista e Lowes pra 2017, deixando o Bradl, a princípio, a pé.

    *Suzuki, Aprilia e KTM: será que eles vão botar quatro motos? A Aprilia já “banca” uma satélite, mas e as outras duas? O regulamento dá essa “contrapartida” ao congelamento do regulamento. E pelo que ouço, pode ser que aumentem o número de motos, para quatro ou cinco motos no grid, o que faria aumentar o número de pilotos. Só a Ducati já tem seis motos, além da principal (duas da Pramac, duas da Aspar e mais duas da Avintia) e não vai mais por nenhuma.

    *Pons e VR46: será que sobem? Se subirem, usarão que motos?

    Esse leque de perguntas fará a temporada 2017 começar bem interessante.

    Abraço, xará!!

  • A saída de Lorenzo me parece pior para a Yamaha do que para o próprio piloto na hipótese da Ducati não ter equipamento de ponta em 2017. Trata-se de um piloto no auge de sua trajetória, conforme demonstram os dados de pista desde a temporada 2015.