Tony Adamowicz (1941-2016)

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Tony Adamowicz (1941-2016) se distinguiu como um piloto bastante versátil: em 1971, chegou em 2º lugar nas 24h de Daytona a bordo desta Ferrari da NART

RIO DE JANEIRO – Pelo menos uma vez, desde que o blog foi reinaugurado em 2012, falei de Tony Adamowicz num dos meus inúmeros posts. Tenho até uma miniatura de um carro que ele guiou nas 24h de Le Mans em 1971. Pois é: o Adamowicz morreu hoje, aos 75, de um câncer no cérebro.

Nascido em Port Henry, no estado de Nova York, ele foi um dos pilotos mais proeminentes da série Trans-Am, antes de conquistar bons resultados com o protótipo Ferrari 512 M da North American Racing Team (NART). Correu também de Fórmula 5000 e também de Can-Am – e quando ambas as categorias experimentaram o declínio fatal, migrou para a série IMSA, onde ganhou três títulos.

Pela equipe Electramotive, guiou um Nissan 280ZX e levou o título na subclasse GTU, chegando ao bicampeonato nos dois anos seguintes pela GTO, já com um Datsun 280ZX-T da mesma escuderia. Adamowicz voltou aos Esporte-Protótipos em 1984 – ano em que, inclusive, disputou pela quarta e última vez as 24h de Le Mans, defendendo a equipe Jaguar IMSA chefiada por Bob Tullius. Eventualmente, Tony competiu até o ano de 1989, quando já aos 47 anos retirou-se após as 24h de Daytona – de que participou com um Tiga GT286 da divisão IMSA Lights com motor Mazda 13B Wankel. Ele dividiu a pilotagem com Albert Rocca, Tomas e Aurelio Lopez.

Ano passado, Adamowicz foi diagnostiado com gliobliastoma, que é a forma mais comum de tumor maligno na região cerebral – infelizmente ainda sem cura.

Ele morava em Costa Mesa, na Califórnia. E sua maior paixão após a aposentadoria das pistas eram os carros clássicos, especialmente o Eagle Fórmula 5000 com o qual venceu o campeonato estadunidense, em 1969.

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