24h de Daytona: vitória do Cadillac DPi em corrida épica

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Numa corrida repleta de acontecimentos e com um final controverso e épico ao mesmo tempo, o Cadillac DPi-V.R da Wayne Taylor Racing triunfou nas 24h de Daytona (Foto: John Dagys/Sportscar365.com)

RIO DE JANEIRO (Quanta emoção…) – Escrevo bem depois do término da 55ª edição das 24h de Daytona, ainda inebriado pelo que todos nós vivemos e presenciamos nas horas finais da corrida que o Fox Sports 2 transmitiu ao vivo e com exclusividade, inclusive em seu início. Uma maratona de um dia inteiro, com 659 voltas percorridas e definida por milésimos de segundo – provando e comprovando que corridas de Endurance estão longe de serem a monotonia propalada por muitos.

E não deixou de dar a lógica na primeira prova da temporada 2017 do IMSA Weather Tech SportsCar Championship: o novo Cadillac DPi-V.R comprovou seu favoritismo e conquistou as duas primeiras posições na disputa. O poderoso conjunto montado na plataforma do chassi italiano Dallara impulsionado pelo motor 6,2 litros V8 (desenvolvido febrilmente por dois anos, diga-se) deu ao construtor estadunidense a primeira vitória no novo formato de competição. Bem ao gosto dos ianques.

Afinal de contas, a disputa final entre o #10 da Wayne Taylor Racing e o #5 da Action Express Racing monopolizou as atenções, atraiu os olhares e ainda foi salpicada por uma boa dose de polêmica quando Ricky Taylor, a poucos minutos para o cronômetro zerar as 24 horas, acabou por tocar no carro do português Filipe Albuquerque numa manobra de ultrapassagem considerada – principalmente pelos nossos “patrícios”, otimista demais. E o piloto da AX Racing não curtiu. Nem um pouco.

“Não acho que perdi essa corrida. Eu não corro assim. Ele simplesmente me acertou por trás, eu rodei e ele saiu como se nada tivesse acontecido. Se os comissários não acharam que era para punir, ele ao menos poderia ter me esperado para ter disputa. Fico satisfeito com o que fiz, mas não foi suficiente. Simples”, disse.

Mas, considerando o modus operandi do automobilismo dos EUA, o incidente foi desconsiderado e o quarteto formado pelos irmãos Jordan e Ricky Taylor, mais a lenda Jeff Gordon e o italiano Max Angelelli – este último em sua despedida do esporte como piloto – venceu a prova com apenas 0″671 de vantagem para a trinca 100% fluente na língua portuguesa, formada por João Barbosa, Christian Fittipaldi e Filipe Albuquerque.

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Linda foto da surpresa ao fim da corrida: o Riley MK30 Gibson LMP2 da Visit Florida Racing teve ótima performance e chegou em 3º lugar na geral (Foto: Racer Magazine/LAT)

A julgar pela performance, os Cadillac tinham tudo para fazer 1-2-3 ao fim da disputa, mas o #31 da Action Express nas cores da Whelen Engineering teve um problema após um acidente com um dos retardatários da Prototype Challenge e perdeu muitas voltas, caindo fora de esquadro. A grande surpresa foi o 3º lugar do Riley MK30 Gibson LMP2 da Visit Florida Racing, guiado por René Rast/Renger Van Der Zande/Marc Goossens, que chegou a liderar várias voltas e recuperou muito bem na segunda metade da disputa – especialmente no período em que um toró tomou conta do Daytona International Speedway.

Pipo Derani e seus parceiros Scott Sharp e Ryan Dalziel levaram o Nissan Ligier DPi da Tequila Patrón ESM ao 4º lugar final. Não deu para repetir a vitória do ano passado e o brasileiro sabia dos riscos de fazer a prova de 24h de Daytona com um conjunto inteiramente novo – e que mostrou algum potencial. O carro #22 que teve a bordo Bruno Senna se envolveu num acidente ainda de madrugada com Brendon Hartley a bordo, perdendo imenso tempo nos boxes. Acabaram em 7º na categoria, a 23 voltas dos vencedores.

Entre os demais carros da Prototype, destaque muito positivo para o ótimo 5º lugar na divisão para a estreante JDC-Miller Motorsports, que cumpriu uma ótima corrida. As decepções possivelmente foram a Rebellion Racing, vitima de vários problemas mecânicos e os Mazda DPi, que tiveram muitos problemas de confiabilidade e performance, embora o #55 do construtor japonês tenha chegado a um ótimo 5º lugar na geral antes de pegar fogo. O #81 da DragonSpeed, que já era o carro reserva após um acidente destruir o bólido titular, sofreu mais um outro acidente e teve que se retirar.

A divisão Prototype Challenge foi a categoria da sobrevivência – que novidade! – no último ano de disputa da categoria nas 24h de Daytona. Os pilotos protagonizaram um festival de barbaridades, com um repertório variado de rodadas e acidentes – num deles, o Porsche #73 da Park Place Motorsports foi alijado da disputa ao ser levado de roldão por um dos protótipos Oreca FLM09C da categoria.

Quem errou menos levou a vitória e o #38 da Performance Tech Motorsports, o favorito destacado desde os treinos, ganhou com muita sobra. Kyle Masson/Pato O’Ward/James French/Nicholas Boulle ganharam com 22 voltas de vantagem, equivalentes a pouco mais de 126 km de percurso, sobre o #26 da BAR1 Motorsports. O #20 do time de Brian Alder também conseguiu receber a quadriculada, com 39 voltas de atraso. Desilusão para Peter Baron: nenhum dos dois carros da Starworks terminou.

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A Ford resistiu a uma “lenha” inesquecível para vencer as 24h de Daytona em mais uma performance brilhante da trinca Hand/Müller/Bourdais (Foto: Reprodução Twitter/Grande Prêmio)

Sempre equilibrada, a divisão GTLM não desapontou e proporcionou um grande espetáculo na luta pela vitória, até o último suspiro. Pena que das cinco marcas envolvidas, a BMW foi a única que ficou devendo em termos de desempenho: o carro #24 quebrou logo no início e o #19 com o brasileiro Augusto Farfus a bordo chegou apenas na 8ª colocação na categoria – 12º na geral – junto a Bill Auberlen, Alexander Sims e Bruno Spengler.

Ford, Ferrari, Porsche e Corvette batalharam pelo triunfo até o fim, com os carros do construtor alemão se recuperando após um início tímido principalmente à noite, quando os dois novos 911 GTE sobressaíram na dificuldade do piso muito molhado. No fim de uma “lenha” inesquecível, prevaleceu a marca que mais investiu para ganhar: 51 anos após o triunfo na geral, a Ford voltou a ganhar as 24h de Daytona, com a mesmíssima trinca que chegou em primeiro nas 24h de Le Mans – Joey Hand/Sébastien Bourdais/Dirk Müller.

Registre-se que Müller foi brilhante na defesa de posição para levar o carro #66 à histórica vitória, superando por menos de três segundos o Porsche de Patrick Pilet/Dirk Werner/Fréderic Makowiecki, que suportou também uma pressão incrível da Ferrari da Risi Competizione, superada por apenas 0″091 na quadriculada.

A Corvette foi relegada ao 4º lugar após a histórica dobradinha do ano passado, enquanto o #69 do brasileiro Tony Kanaan e seus parceiros Andy Priaulx e Harry Tincknell conseguiram um belo resultado, completando no top 5 e em nono na classificação geral.

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Enorme surpresa: a vitória da divisão GTD ficou com a Alegra Motorsports e seu Porsche guiado por MIchael e Carlos De Quesada, Daniel Morad, Jesse Lazare e Michael Christensen (Foto: Jake Galstad/LAT)

E na divisão GTD, a mais numerosa com praticamente 50% do plantel de carros participantes, a Porsche lavou a alma: enquanto os carros da Manthey Racing, Park Place e CORE Autosport, considerados os melhores dentro do leque de representantes do construtor de Weissach ou quebravam (caso do carro da Manthey, uma pena) ou se envolviam em acidentes – o que tirou o #54 da CORE foi fortíssimo – o #28 da Alegra Motorsports surpreendeu todo mundo, levou a vitória em sua estreia na categoria e entrou para a história de Daytona.

Tudo porque um dos cinco pilotos – Michael De Quesada – é o mais jovem a vencer qualquer categoria nas 24 Horas: ele tem apenas 17 anos de idade. Ao lado do pai Carlos, dos canadenses Daniel Morad e Jesse Lazare e do piloto oficial de fábrica Michael Christensen, que recebeu a quadriculada, ele levou o troféu de campeão ao completar 634 voltas na pista da Flórida. E isso com apenas 0″293 de vantagem para o Audi R8 LMS da Montaplast by Land Motorsport.

Aliás, os construtores alemães deram aqui um banho: Weissach em primeiro, Ingolstadt em segundo e quarto e Stuttgart em terceiro, graças à Mercedes-AMG GT3 da Riley Motorsports-AMG, que fez uma brilhante corrida de recuperação após um início claudicante. O carro #33 foi o melhor entre os inscritos das três novas marcas da divisão.

E o Acura NSX-GT3 cumpriu uma ótima corrida: o #86 do brasileiro Oswaldo Negri, mais os parceiros Jeffrey Segal, Ryan Hunter-Reay e Tom Dyer manteve uma regularidade espetacular e subiu a olhos vistos na classificação para terminar num belo 5º lugar na classe e em 23º na classificação geral. Os novos Lexus tiveram problemas dos mais variados tipos e o #14 com ninguém menos que Scott Pruett a bordo foi destruído logo no início. O #15 da 3GT Racing também foi vítima de diversos incidentes, mas sobreviveu para completar a disputa em 14º na categoria, a 53 voltas do Porsche vencedor.

Felizes fomos nós neste fim de semana, que vimos mais uma corrida histórica. E posso me considerar um privilegiado. Na minha estreia como narrador de uma competição automobilística no Fox Sports, ao lado do craque Edgard Mello Filho, só posso agradecer por ter sido testemunha de uma prova tão bacana.

Pena que teremos de esperar um mês inteiro pela próxima prova do campeonato: as 12h de Sebring acontecem em 18 de março…

Comentários

  • FOI MUITO BÁLA ! BÁH!

    A DUPLA P1 DE TRANSMISSÃO DE AUTOMOBILISMO MUNDIAL DEVE PERMANECER OU COMO SE FALA EM INGLÊS: TO ENDURE.

    OU SEJA, RESISTIR!!!!

    PARABÉNS RODRIGO “THE MAN” MATTAR E EDGAR “THE MONSTER” MELLO FILHO!!!

    FOI TUDO PERFEITO!!!!

    PÁU NELES !!!

  • Mattar, o que aconteceu com o Sergio Lago?

    Já estranhei bastante a ausência dele na final da NASCAR, ano passado. Vi que o chato to Felipe Motta foi o seu parceiro de transmissão na etapa de Monaco do WRC e, então, não me surpreendi ao ver que Lago não estava lá para cobrir as 24h de Daytona.

    Ele foi demitido? está com algum problema de saúde? O que se passa, afinal?

    Não quero falar mal do Edgar ou do Motta, mas acho o Lago bem melhor que ambos e gostaria muito que ele voltasse!

      • Nossa, que chocante e lamentável!

        O Lago é disparado o melhor para conduzir uma transmissão e comentar muitíssimo bem também.

        Eu acho muito estranho mesmo que ele ter “sumido” justo na decisão da NASCAR. Pensei que podia ser por motivos de saúde mas a demora dele voltar me despertou o pressentimento do pior.

        FoxSports perde muito, mas muito mesmo com a saída dele.

        É duro constatar que tá cheio de imcopetente comandando empresas ao redor do mundo!

  • Albuquerque foi no mínimo inocente demais. Talvez mal costume do atual automobilismo europeu onde toda disputa é mimimi.

    Uma prova icônica, de 24h, faltando 5 min para o final, 2 carros disputando a vitória na geral, e o piloto vai achar que o de trás não vai tentar nada? Especialmente tendo em vista que o Albuquerque entrou “quente” na primeira tangência da curva e deu uma escorregada.

    Acho que alguns pilotos tem que parar com esse conceito de “numa disputa de posição, o da frente tem o direito de fazer o traçado ideal e perfeito”. Isso é irreal, e resulta em situações como costumamos ver na F1, onde os pilotos nem tentam ultrapassar, e quando fazem, o outro fecha ou joga pra fora da pista.

  • Boa Mattar,
    Primeiramente, muitos parabéns pela cobertura, foi TOP. Admito que na largada, tu começou a narrar com tamanha empolgação, que pensei que não chegaria com voz até a bandeirada…kkkk
    Quanto a corrida, foi muito boa mesmo, mas … pela briga dos Cadillac e pela disputa épica dos GTLM e GTD. A IMSA precisa rever a equalização urgente dos Cadillac para com os demais, pois num determinado período da corrida, eles eram 3 segundos mais rápidos por volta.

  • Acho que a IMSA errou feio no BoP da P. Estava muito claro que os Cadillacs eram muito mais rápidos que todos os demais. Mais de 1 segundo por volta dos protótipos mais rápidos.
    Detesto BoPs tão específicos como o da IMSA, mas se o campeonato tem, tem que ser bem feito.
    Talvez a Cadillac tenho escondido algo no ROAR.
    Acaba que não ganha o melhor carro, mas sim o que tem um “BoP melhor”.
    É certo que para Sebring devem aparecer mudanças, tanto para deixar os Cadillacs mais lentos, como para melhorar os Mazdas. Os Nissans estão num nível próximo dos LMP2. Se tiver alguma mudança, deve ser pequena.

  • Que corrida ontem, o duelo entre os Cadillacs foi sensacional. Lindo também foi a disputa na classe GTLM, achei que o Porsche ia ganhar a corrida. Parabéns pela transmissão Rodrigo Mattar e Edgard Mello Filho, vcs foram geniais. Rodrigo Mattar, fiquei preocupado no final da prova, achei que vc ia infartar durante a transmissão, devido a emoção que foi o final da prova, hahaha…

  • Rodrigo,obrigado pela transmissão junto com o Edgar,vocês fizeram a alegria de quem ama Endurance,voto a favor de realizarem as transmissões sempre juntos.

  • Foi a pior prova de 24 Horas de Daytona que eu já. Com o BoP muito tendencioso para os carros de motores americanos a prova ficou entre 3 carros e com o problema do #31, logo apenas entre 2. E no decorrer da prova a direção de prova tomava decisões no mínimo discutíveis quanto ao carro #10 em favor de beneficiá-lo. Depois que o #90 cortou a chicane e a direção de prova mandou avisar que iria punir todo mundo que cortasse, #10, #66 e #68 cortaram e nada foi feito. E lógico que no final, não punir o #10 foi a mais tendenciosa delas. Ficou muito feio independente de ser do automobilismo americano ou não. beneficiaram muito pra equipe do Taylor e o Jeff Gordon ganharem essa prova. O Loeb devia pegar umas dicas $$$$$$$$$$ com o Gordon de como se ganhar mais rápido em outras categorias. A PC foi uma porcaria. A GTLM outra prova fácil pro Gana$$i. Os Fords economizaram a prova toda. Eles tiravam o pé logo depois da linha de chegada antes da frenagem da curva um. Quando choveu se equiparou mais porque o Ford depende mais da aerodinâmica e seus pilotos não são tão bons assim na chuva. Nos últimos 20 minutos de prova, o Porsche teve que forçar tanto o ritmo pra tentar algo pra cima do Ford que ficou sem pneu e quase perdeu a posição pra Ferrari que é o carro mais próximo dos Ford mas mesmo assim não aguenta manter o mesmo ritmo por muito tempo. É só ver as entrevistas dos pilotos da Porsche e da Ferrari depois da prova. A única que realmente foi boa foi a GTD onde o BoP realmente foi bem feito aí os carros andaram juntos, a Acura fez um ótimo trabalho, pena que não levou, a Ferrari ficou pelo caminho e de repente apareceu um Porsche azarão.

  • A equipe viajou na maionese escalando o Filipe Albuquerque (o menos experiente do trio) para fazer o último turno, o cara deixou a porta aberta e tomou um chega prá lá , o Cristian Fittipaldi ou o João Barbosa não fariam essa idiotice.

  • Que figura esse Edgard, hein? Acho que foi a primeira vez que assisti os comentários dele, muito engraçado e inteligente!
    Vou sentir falta do Sérgio Lago, a lenda desde os tempos do Speed Channel.

  • Sensacional a prova, bem como a transmissão.
    Parabéns Rodrigo e tomara que o canal mantenha o Edgar e suas tiradas impagáveis para as próximas corridas.

  • Primeiramente, meus parabéns pela transmissão. Não é para qualquer um narrar uma prova desta grandeza, e em um posto que há pouco tempo atrás foi do grande Sergio Lago. Mas você e o Mestre Edgard deram conta do recado, e com sobras. Quanto à corrida. foi épica…diria que a melhor das séries IMSA desde a unificação. Ainda que discorde do BoP escancaradamente favorável aos Cadillac (os demais DPI achei bem equalizados com os LMP2…), numa prova de 24h não daria para cravar que a vitória ficaria nas mãos deles…A trinca da Rebellion era fortíssima…Dragonspeed idem. Mas enfim, a criação dos novos DPI já foi um grande acerto em relação aos antigos DP. Então, creio que corrijam já para próxima etapa, em Sebring.
    Em relação à manobra que deu a vitória aos Taylor Brothers/Gordon/Angelelli, inicialmente achei que merecia punição, mas depois, vendo melhor, concordei com muitos aqui que acham que o Albuquerque deu espaço para que o Tayllor tentasse a manobra, ainda mais numa categoria americana, mais tolerante aos toques…resumindo…sim, achei toque de corrida.
    Sobre a GTLM, esperava o mesmo desfecho com o Porsche para cima do Ford GT, pois o Dirk Muller defendia-se como nunca e a única forma de batê-lo à aquela altura seria dando o famoso totó, mas Pilet não fez…a GTLM foi talvez o maior destaque entre tantos pegas bons ao longo da prova, quem acompanhou o streaming logo após o fim da transmissão do Fox Sports no sábado percebeu que a transmissão se voltou muito mais para esta disputa do que até mesmo pela Protótipe. A Ganassi fez juz ao esquadrão que pôs na pista e levou a vitória, mas Porsche e Risi foram monstruosos, sendo que a Ferrari disputou sozinha e por vezes tomou a liderança do #66. E um projeto que me empolguei ano passado mas vendo melhor achei uma grande cagada foi o carro da BMW, que é baseado em um sedã e por este fato já perde em aerodinãmica para os demais, GT’s natos. Tanto que já será aposentado no fim desta temporada para dar lugar ao carro que vai ingressar no WEC.
    E a GTD foi uma grata surpresa, com quase todas as marcas representadas e grandes disputas, consequentemente, percebeu-se que também teve grande destaque da transmissão oficial como nunca antes…esse é o caminho…e se é a configuração GT3 que abrange uma gama maior de carros e marcas, melhor o WEC começar a pensar para a classe GTE-Am, ao menos.
    Falando especificamente dos brasileiros, todos fizeram bom trabalho, sendo que Pipo Derani e o Farfus fizeram o que podiam…TK foi consistente ( o mais rápido do carro, se não me engano…) com o #69 e talvez esteja carimbando sua passagem para esta categoria ou até mesmo o WEC, pois o carro e a trinca em que correu são do mundial. Fittipaldi dispensa comentários…por pouco não levou mais uma com o #5 da Action Express.
    E é isso…parece que veremos a melhor temporada da série IMSA WTSCC, apesar da PC.

  • Parabéns assistir uma prova dessas com pessoas que amam e conhecem do assunto é outra história . Parabéns a você e ao Edgard que é uma figura e também sabe tudo do assunto é muito legal bela dupla para fazer uma 24horas

  • A primeira vez que ouvi Edgar, foi na TV manchete narrando DTM. Eu com 13 anos virei fã. Desde então o sigo em suas peripécias. Sempre procurando saber onde esta Edgar de Mello Filho. Ano passado quando liguei a tv e escutei ele comentando a Nascar ….pulei de alegria !!! Qualquer categoria onde ele esteja comentando é imperdível . Assim foi as 24 de Daytona no Fox Sport com Rodrigo Mattar.

    • Teoricamente, não. Os LMP1 chegam a quase 1000 HP de potência, com os motores movidos a combustíveis fósseis + sistemas híbridos. A potência do novo Cadillac é de “apenas” 600 HP, equiparável a de um LMP2.

  • Para mim, o toque entre os dois ponteiros foi incidente de corrida. Albuquerque deu uma brecha, e Taylor tratou de aproveitar. Filipe ainda deu sorte porque podia ter terminado tudo ali mesmo, mas conseguiu voltar à pista e mandar ver, quase conseguindo recuperar a ponta. Mas deu dó ver boa parte das arquibancadas vazias em Daytona, pois deu a impressão de que as 24 Horas deste ano não conseguiram ser um sucesso de público. Qual sua impressão neste ponto, Rodrigo?