Direto do túnel do tempo (365)

RIO DE JANEIRO – A temporada de 1993 da Fórmula Indy já havia começado de forma histórica com a vitória espetacular de Nigel Mansell em Surfers Paradise, na Austrália. O “Leão” era simplesmente o campeão mundial de Fórmula 1 do ano anterior e deixara a categoria máxima com estardalhaço para fechar com Carl Haas e Paul Newman, ocupando a vaga que era de Michael Andretti, de mudança para a McLaren.

Mas outro Andretti ainda tinha muita lenha pra queimar: era o velho Mario, com 53 anos de idade e ainda muito rápido. Tricampeão da USAC nos anos 1960, campeão mundial de F1 em 1978 e da CART em 1984, ele era o tipo do piloto eclético, que andava bem em todo tipo de carro. Pois se ele não venceria também na Nascar, em provas do World Sportscar Championship e disputaria com distinção as 24h de Le Mans? O ítalo-estadunidense era mesmo um monstro ao volante.

Na CART, pós-1978, Mario conquistou 19 vitórias e a última delas foi na corrida do vídeo abaixo, em Phoenix, no Arizona, para provar que velhos são os trapos. Aliás, Nigel Mansell não participou dessa corrida por ter batido nos treinos e mesmo assim foi campeão.

Há 24 anos, direto do túnel do tempo.

Comentários

  • Essa época da Fórmula Indy, primeira metade da década de 1990, foi a melhor de todos os tempos, e uma das mais bacanas dentre todas as categorias open wheels.

    Época dos chassis Lola, Penske, Reynard e Galmer; motores Ford, Chevrolet, Buick, Ilmor, Honda e Judd, e uma seleção de pilotos de alto nível.

    Uma pena que a separação da categoria tenha acontecido em 1996 pois, na minha opinião, todos perderam: a CART a IRL e o público.

  • Mansell furou, literalmente, muro de concreto (nm tinha SAFER barrier em 1993) nessa batida…

    Tem o vídeo no Youtube mostrando o estrago…