IMSA: estamos sem manchete

WTR-10
Sem graça nenhuma: a Wayne Taylor Racing, além de demolir o recorde da classe Prototype no COTA, colocou mais de um segundo de vantagem sobre o resto

RIO DE JANEIRO – Mais do mesmo em Austin ao longo do segundo treino livre para o IMSA Weather Tech SportsCar Championship antes da corrida deste sábado no Circuito das Américas (COTA): os “Irmãos Metralha” Jordan e Ricky Taylor foram os mais rápidos – de novo – no circuito texano nesta quinta-feira.

Desta vez, Jordan Taylor pulverizou os adversários. Ele enfiou um segundo inteiro no 2º colocado, que foi o brasileiro Christian Fittipaldi. Com a marca de 1’56″595, fez o melhor tempo do dia. O sul-africano Stephen Simpson andou bem com o Oreca 07 Gibson LMP2 da JDC-Miller Motorsports e ficou em terceiro, a 1″383 da primeira colocação.

Dane Cameron fez o quarto tempo com o #31 da Whelen Engineering/Action Express Racing, seguido pelo Ligier JS P217 do italiano Marco Bonanomi e pelo Nissan DPi da Tequila Patrón ESM, via Scott Sharp. Os seis melhores tempos do 2º treino livre já superaram o recorde da pole alcançado no ano passado e o melhor tempo de hoje já é 2″117 melhor que a antiga marca da categoria para o traçado de Austin.

Novamente a Performance Tech foi a equipe a ser batida na Prototype Challenge, com James French liderando o reduzido plantel de três carros. Stefan Wilson foi o segundo e Buddy Rice, o terceiro. A tendência é que o carro #38 alcance sua terceira vitória em três corridas nesta temporada, uma vez que a diferença entre os carros é abissal – superior a três segundos.

A BMW continua bem no COTA: as Bimmers ficaram em 1-2 no segundo treino da GTLM, com Alexander Sims marcando 2’03″703, quatro décimos mais rápido que seu companheiro John Edwards. Laurens Vanthoor foi o 3º colocado no Porsche #912. Domínio dos carros alemães, portanto.

O susto ficou por conta de um incêndio – o terceiro só neste ano – num dos Corvette C7-R, desta vez no #3 de Jan Magnussen/Antonio Garcia. Sorte da equipe é que o treino já tinha sido encerrado quando isto aconteceu.

E por falar nos carros alemães, a Mercedes-AMG de Tristan Vautier voltou a dar as cartas na GTD – o francês virou em 2’07″115 e foi quatro décimos melhor que Dan Knox, em mais um bom treino do #80 da Lone Star Racing, que estreia na primeira de suas quatro corridas neste ano de 2017. A BMW #96 da Turner Motorsport ficou em 3º graças a Jens Klingmann, enquanto o Acura de Oswaldo Negri/Jeff Segal foi apenas o décimo-quinto colocado.

O terceiro treino livre no COTA está marcado para 10h55 desta sexta-feira, pelo horário de Brasília.

Comentários

  • Rodrigo, seguinte:
    Ano passado, Christian/Barbosa x Taylor/Taylor era super equilibrada e decidida nos detalhes.
    De repente, agora a coisa tomou um prumo que só tende a piorar, os manos estão fazendo barba, cabelo, bigode e até cavanhaque. . .
    Sabe dizer qual seria a razão?
    Abraço.
    Zé Maria

    • Zé, os dois são infernalmente rápidos e por mais que o BoP esteja estrangulando o Cadillac DPi, é o melhor carro do grid. Isso faz muita diferença.

      • Sim, concordo contigo.
        Mas os 2 carros não são absolutamente idênticos?
        Abraço e bom final de semana.
        Zé Maria

    • Como é um regulamento novo, muito da diferença pode vir da equipe aprendendo sobre o carro e o motor. Além do mais, os fornecedores básicos (Dallara e Cadillac) são os mesmos, mas não é como se fosse uma equipe de fábrica com tudo idêntico (como os Corvettes CR7 por exemplo).

      Eu não consegui encontrar informações claras a respeito, talvez o Mattar saiba melhor, mas também é possível que toda a configuração de suspensão, seja independente, por conta da equipe. Só isso já pode causar um grande impacto, é só dar uma olhada na V8SC.

      • Fabio, acho que a suspensão tem que ser original do projeto da Dallara. Pois de diferente, pelo regulamento DPi, só o motor e a carroceria, com a parte aerodinâmica trabalhada. Realmente é impressionante o que essa equipe do Wayne Taylor tem feito com relação à velocidade desse carro em ritmo de corrida. Pode ser um ajuste de suspensão que faz o pneu Continental pegar no breu muito mais rápido que todos os outros. Vai saber, né?