Vídeos históricos: os 40 anos de inauguração do Autódromo de Jacarepaguá
RIO DE JANEIRO (E a saudade, ó…) – Como bem lembrou o Marcelo Soutello na área de comentários do blog, nesta segunda-feira completou-se 40 anos da inauguração do Autódromo de Jacarepaguá – que na verdade existiu com outra pista nos anos 1960, no mesmo local. Só que o antigo traçado foi abandonado e depois a remodelação do circuito durou alguns bons anos até que finalmente o Rio de Janeiro voltasse a ter automobilismo.
No dia 7 de agosto de 1977, três categorias foram para a pista para disputar as primeiras provas no circuito que depois seria inapelavelmente derrubado para se construir um Parque Olímpico hoje abandonado – não custa nada repetir: NÓS AVISAMOS!
Tivemos corridas da Divisão 3, da Fórmula VW 1300 e da Fórmula VW 1600, a principal categoria de monopostos do automobilismo naqueles tempos. Na classe de Turismo Especial, vitória do Fusca de Amadeo Campos – que, como muitos sabem, foi herança do Jan Balder. Na F-VW 1300, o grande vencedor foi Élcio Pellegrini. E o saudoso Alfredo Guaraná Menezes, com seu Polar nas cores da Gledson, muito bem preparado por Gilberto “Giba” Magalhães, levou o troféu pra casa na F-VW 1600.
Enquanto isso, vejam o que a ESPN publicou em seu site. Esse é o país do “legado olímpico”.
Mas NÓS AVISAMOS.
Tinha um Kaimann?
Achei que neste ano só corriam monopostos Polar.
Tinha sim. Se não me engano, o piloto era carioca: Fábio Crespi.
Ele mesmo Fábio Crespi.
Dinheiro “olímpico” e a rica historia do esporte a motor do RJ jogada no lixo!!!! uma pena que vivemos em um país pobre de espirito, pobre em caráter ( dos políticos principalmente), NINGUÉM do esporte a motor levantou a voz ou tentou pelo menos impedir o assassinato de Jacarepaguá, uma pena…Lembro dos editoriais deste blog alertando para o problema, e nada foi feito.
Dizer que ninguém tentou é exagero. Gostem ou não dele, mas o Cacá Bueno sempre que pôde falou do assunto.
OK falha minha mas foi pouco, infelizmente
Mattar, boa noite, eu estive lá desde os treinos de sábado, dia 6, tinha 12 anos e o”” bicho”me pegou de jeito. Eu já acompanhava f-1 por rádio ou tv, mas ver e ouvir “in loco”, foi “amor á primeira vista(e ouvida)”.Os carros da divisão 3(Fusca, Brasilia e Passat) foram os responsáveis por “ativarem” o “programa interno” que me levou, depoi$ de muito$ $onho$, a fazer 10 corridas no Carioca de turismo entre 2000 e 2009. A cereja do bolo foi participar de briefing ao lado de Jorge Schuback(que eu via correr já em 1977) e Andreas Mattheis, meu ídolo nos carros de turismo.
Pensar na SACANAGEM que foi feita, me faz muito mal, o negócio é lembrar sempre de Jacarepaguá para que ele nunca morra.
A narração descreve a prova de Fórmula Vê (1300cc), mas as imagens são todas da Supervê (1600cc), com feras como Nelson Piquet, Alfredo Guaraná, dentre tantos outros. Élcio Pelegrini (menionado pelo narrador) correu na F-Vê.