Nissan elétrica
RIO DE JANEIRO – Sobe a placa na Fórmula E: a temporada 2017/18 da categoria dos carros elétricos, quarta da história da competição, será a última da Renault. Os franceses, que hoje controlam um percentual superior a 40% da japonesa Nissan, vão trocar com o construtor japonês no quinto campeonato, a partir do certame 2018/19.
Não deixa de ser uma surpresa que a parceira da Dams, campeã três vezes entre as equipes da Fórmula E, esteja deixando a categoria. Mas faz parte do show e a própria Régie já se cansou de fazer isso na Fórmula 1. Tanto que estão na categoria máxima pela quarta vez – onde inclusive devem fincar mais pé ao deixar a Fórmula E. Não se surpreendam se a Renault inclusive fizer o máximo possível de esforços no sentido de trabalhar mais com a McLaren, já que a equipe britânica seguirá com Fernando Alonso, campeão com os franceses em 2005/06, do que até mesmo com a Red Bull.
Para a Nissan, é uma boa chance da marca reerguer seu moral no automobilismo após o fragoroso fracasso do protótipo LMP1 GT-R LM Nismo, que só foi visto nas 24 Horas de Le Mans de 2015 e tinha motor dianteiro. E o interesse só cresce: Audi, BMW (via Andretti), Mercedes-Benz, Porsche, Jaguar, Mahindra, Citroën… olhem só a quantidade de marcas envolvidas com a categoria.
E essa troca de fabricante suscita algumas questões, sendo a principal delas acerca de Sébastien Buemi.
Como a Toyota tem tudo para permanecer no WEC (pelo menos foi o que o fabricante deu a entender) dentro do regulamento que entra em vigor no próximo ano, fica a dúvida: o suíço de nariz avantajado vai seguir no Endurance ou se dedicará aos carros da Fórmula E pela Nissan? Não deixa de ser uma boa pergunta, embora o foco das montadoras seja diferente, elas são da mesma origem.
Isso pode dar pano pra manga…
Acabei de ver que Pipo Derani vai correr na temporada 2017–18 Asian Le Mans Series
Sim! Fiquei até surpreso.
A categoria atrai tantas marcas, e em tão pouco tempo que até assusta…questão de ajuste da performance dos carros para que em médio a longo prazo a FE roube da F1 o posto de “categoria maior” do esporte à motor…isso se não houver uma fusão entre as duas, como alguns já preveem.
É o começo do fim, guardem essas palavras.