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Uh-lá-lá: dupla da pesada anunciada hoje pela CORE Autosport para Daytona. Romain Dumas e Loïc Duval defenderão o time na abertura do campeonato em janeiro

RIO DE JANEIRO – Anunciado ontem o plantel de inscritos para os treinos que acontecerão na próxima semana, no Daytona International Speedway. Serão 18 carros, de acordo com a relação inicial divulgada ontem pela IMSA. Os treinos são obrigatórios para os construtores que têm modificações em vista nos seus carros. Será a primeira aparição oficial da BMW M8 GTE e também do Acura ARX-05 DPi, o novo brinquedo do brasileiro Hélio Castroneves, que treina na Flórida com a Penske. Pipo Derani também vai testar, mas com a Onroak Automotive, numa versão modificada do Ligier JS P217 junto a Will Owen.

Ontem à noite, a JDC-Miller Motorsports confirmou o primeiro nome para o segundo carro que o time do Oreca 07 Gibson LMP2: é o suíço Simon Trummer, que guiou recentemente no FIA WEC pelas equipes Lotus, ByKolles e Manor. Ele fez um teste com a equipe em Sebring e foi anunciado pelo time para guiar o bólido com o dorsal #84 em 2018. Ele deve inclusive treinar com a equipe em Daytona nesta terça e quarta-feira.

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Ele vai: Lance Stroll é o principal nome do “Dream Team” da Jackie Chan DC Racing nas 24h de Daytona em 2018 (Foto: Reprodução IMSA)

E nesta quinta, a Jackie Chan DC Racing – que participará das 24h de Daytona no fim de janeiro – anunciou pelo menos a tripulação de um de seus carros, pondo fim aos rumores que já vinham ganhando corpo na imprensa internacional. A equipe finalmente revelou que Lance Stroll será o segundo piloto de Fórmula 1 a competir na abertura da temporada da IMSA – o outro será Fernando Alonso, pela United Autosports. O canadense da Williams dividirá um dos protótipos da equipe com Robin Frijns (campeão do Blancpain Sprint Series), o sueco Felix Rosenqvist (revelação da Fórmula E e que correu na Super Formula japonesa) e o espanhol Dani Juncadella, piloto da Mercedes-AMG em provas de Grã-Turismo.

A CORE Autosport também fechou seu lineup para as 24h de Daytona: Jonathan Benett e Colin Braun terão a companhia de duas feras, ambas oriundas da França. Romain Dumas e Loïc Duval foram anunciados hoje para guiar o carro #54 no fim de janeiro. E o Mazda Team Joest enfim definiu suas tripulações. O carro #55 será guiado por Jonathan Bomarito e Harry Tincknell (Spencer Pigot estará nele nas provas longas) e no #77 alinharão Oliver Jarvis e Tristan Nuñez (com o reforço de René Rast).

Até o ROAR Before The Rolex 24, marcado para janeiro nos dias 5 e 7, muitas outras equipes devem confirmar seus pilotos. O que se sabe também é que quem está em busca de um assento é o brasileiro Oswaldo Negri, que na última semana encerrou seu vínculo de quase uma década e meia com a Michael Shank Racing. A equipe da classe GTD terá que se socorrer de pilotos pagantes e Ozz infelizmente é considerado carta fora do baralho para 2018. O piloto agradeceu, emocionado, nas redes sociais, por todos os momentos vividos a bordo do time sediado em Ohio.

Comentários

  • A IMSA está ganhando força com o desmonte da LMP1 do WEC, que no proximo ano passará por uma grande reforma e que torço para dar certo,
    Grande marcas e equipes envolvidas tem tudo para continuar crescendo.

    • Desmonte? Gente… a LMP1 pode ter de NOVE a ONZE carros em 2018/19 e vocês falando em desmonte? Qual o conceito? Só porque a Porsche saiu fora?

      Vocês deveriam ficar felizes com a chegada dos independentes!

      • Acho q desmonte é na questão das equipes de fabrica, poucos pilotos de fabrica acabam se posicionando em equipes privadas, eles mudam de categoria ou divisão mas preferem ficar sendo pilotos de fabrica, então com o numero maior de carros (de fabrica) no IMSA acaba sendo uma boa via pra eles. Vamos ver, como serão formadas as esquadras da LMP1 privada, mas não estou esperando nenhuma formação estelar como eram os trios de fabrica.

        A SMP deve vir com aquela base russa dela (Aleshin, Petrov, Sirotkin e companhia) talvez 1 piloto platina pra dar um rumo.

        A Dragonspeed ja anunciou Hanley e Hedman o primeiro é um bom piloto mas não do nivel de uma equipe de fabrica e o segundo é mais fraco. que devem se juntar a um piloto platina, q no elms foi o Nico Lapierre.

        ByKolles sempre foi uma equipe de pilotos rejeitados ou pagantes, não deve mudar disso.

        Restam apenas os Ginettas da Manor e da equipe incognita onde os pilotos são totalmente chutes até o momento, a Manor pode sim ter um trio forte, mas tb pode acabar com pilotos pagantes ou do nivel de Merhi, Trummer “rejeitados” como os da Bykolles.

        A esperança seria a Rebellion, eles sim teriam um trio do nivel de pilotos de fabrica, mas se quer se sabe se eles vao subir de categoria…

        Enfim não tinha parado pra pensar isso, mas mesmo tendo um bom grupo de equipes privadas a nível dos pilotos dessas equipes deve passar longe dos dois trios da Toyota, isso que os trios da Toyota ja eram levemente inferiores ao trios de Porsche e Audi.

  • CORE Autosport jogou pesado.
    Caro Rodrigo Mattar, você acredita que o projeto da Mazda em conjunto com o Team Joest vair dar liga? Pergunto pq parece que o motor AER continua a ser o ponto fraco mesmo após o extenso programa de testes e todos os avanços conseguidos pel Sr. Joest e sua trupe mais do que vitoriosa (como um mago como Ulrich Baretzky faz falta para muitos programas de motorsport).
    Ainda, parece que a Mazda insistiu que continuar com os pilotos que já estavam no programa de motosport da montadora (Nunez e Bomarito). Temerário se comparar com o esquadrão que o Roger Penske montou (alguma semelhança com a trinca Penske/Porsche/Donohue?). Havia pilotos de ponta sem uma viatura no endurance como os contratados pela CORE Autosport, além de Lotterer e Jani (recém confirmados pela Rebellion).
    Um grande abraço e parabéns pelo trabalho.

    • Pelo jeito a Rebellion ainda não sabe se retorna ao LMP1, mas parece que Lotterer e Jani estão conversado (não confirmados). De toda forma a Mazda pode até equiparar performance com as outras viaturas, mas ainda vai ter um tendão de aquiles no projeto.