Button (e outros) no Super GT 2018

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Button a bordo: o campeão mundial de Fórmula 1 estará no Super GT em 2018. A Honda, que o traz para a categoria, vai definir a equipe que o britânico defenderá

RIO DE JANEIRO – A temporada 2018 do Super GT já tem pelo menos uma novidade confirmada. E podem vir outras no horizonte: o britânico Jenson Button, campeão mundial de Fórmula 1 em 2009, tomou o rumo do automobilismo nipônico e vai guiar na classe GT500 ano que vem.

Não é surpresa. A McLaren e a Honda romperam os laços e Button, que era o piloto standby de Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne, foi trocado pela jovem revelação Lando Norris, atual campeão europeu de Fórmula 3. E por influência dos japoneses, que o convidaram para a disputa dos 1000 km de Suzuka, um contrato para a disputa de toda a temporada foi assegurado.

A dúvida é a equipe pela qual JB guiará no próximo ano. São cinco as opções no horizonte. A Autobacs Aguri e a Nakajima Racing são de ex-pilotos japoneses de Fórmula 1, no caso Aguri Suzuki e Satoru Nakajima. Há ainda a Mugen, pela qual Button correu em Suzuka, além da Raybrig e da Keihin Real Racing.

A própria Honda acena com a possibilidade de contratar outro piloto que não vinha disputando o Super GT regularmente para compor uma de suas tripulações no próximo ano. Quem farão testes de Super Formula pelos próximos dias serão o indonésio Rio Haryanto e o espanhol Alex Palou, que já andou na Fórmula 3 local e fez apresentações esporádicas na recém-defunta World Series. Até o veterano Narain Kartikheyan pode ter uma chance na categoria de Grã-Turismo.

Dos seus contratados, parece possível que Nobuharu Matsushita abra mão do sonho da Fórmula 1, uma vez que após três temporadas na Fórmula 2 (ex-GP2 Series), não conseguiu os pontos suficientes para almejar a Superlicença. Assim, ele viria para um programa duplo de Super GT e Super Formula. Nirei Fukuzumi e Tadasuke Makino ainda são as esperanças da montadora no automobilismo europeu para o próximo ano.

A marca também terá um programa para a GT300 com o Acura NSX-GT3 que apareceu primeiro na IMSA. Até três equipes devem fazer parte deste programa, com provavelmente um dos pilotos que ‘desceria’ da GT500 ao lado de jovens promessas. As equipes seriam a Drago Corse de Ryo Michigami, a Upgarage Bandoh (que correu neste ano com um “Mother Chassis” construído pela Dome) e a organização de Yuji Ide.

A Toyota, via Lexus, pode ter novidades no Super GT em 2018. Kamui Kobayashi e Kenta Yamashita são as bolas da vez, mas há chance de que Pascal Werhlein, recém-tirado da Fórmula 1 e o argentino Pechito López – este já sem assento na Fórmula E (e muito provavelmente no WEC) possam ter uma oportunidade.

E há pilotos que correm sério risco de serem ‘ejetados’ pelo construtor nipônico.

O italiano Andrea Caldarelli é o que tem mais chances de cair fora, porque assinou um contrato de piloto oficial de fábrica da Lamborghini e poderá ser requisitado para mais provas pela marca de Sant’Agata nas séries Blancpain e até na IMSA. Kohei Hirate – que começou este ano como o grande campeão do Super GT ao lado de Heikki Kövalainen – também é outro nome que poderá ficar a pé na próxima temporada.

Quem está mais do que assegurado (em seu 20º ano como piloto da marca) é Yuji Tachikawa. O futuro de Ryo Hirakawa é ainda incerto, pois ele tem talento e possibilidade de andar em qualquer equipe da marca no Super GT. Mas os horizontes estão abertos também no WEC, onde ele poderia ser o natural sucessor de López ou de Kobayashi na equipe de fábrica.

Já pelos lados da Nissan, a grande novidade poderia ser a troca da MOLA pela B-Max Racing Team, onde Mitsunori Takaboshi parece apto a subir para a classe principal do Super GT, ocupando o posto da lenda Satoshi Motoyama. Aos 47 anos, o veteranaço estaria a caminho da aposentadoria, ostentando três títulos no Super GT e outros quatro de Super Formula, o que credenciam a ser um dos maiores pilotos da história do automobilismo oriental.

É bem provável que outra mudança possa passar por Katsumasa Chiyo, que ao lado do próprio Motoyama não fez uma grande temporada em 2017. O campeão do Blancpain Series e antigo vencedor das 12h de Bathurst está em viés de baixa na montadora e nenhum dos pilotos do Nissan Driver Development Program (NDDP) mostrou realmente o seu potencial na categoria.

No mais, parece que Ronnie Quintarelli tem tudo a seguir na parceria com Tsugio Matsuda e o brasileiro João Paulo de Oliveira, ainda que pela Kondo, deve seguir a bordo no próximo ano, já que seu nome não aparece (por enquanto) nas especulações de mudanças de rumo para 2018.

Comentários

    • Existe uma chance – enorme – de ele sair. E pode ser substituído tanto pelo Alonso como pelo Ryo Hirakawa. Outros dois que têm chance de não seguir no programa do WEC são o Anthony Davidson e o Kamui Kobayashi.

  • Essa categoria vai virar Club dos ex formulas 1.. falei ex..piloto não é qq chiquinho que chora e faz papel de comedia na TV brasileira…pois Chiquinho nunca vai ser piloto de formula.1 aposentou pq não aguenta mais a velocidade das baratinha..rssss..
    PS…Vce é muito apurados nos temas que nos mostra.Parabens….é o blog mais tecnico que temosn no pais..rsParabens.