… e Nelsinho tinha razão

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Super Season do WEC e 24h de Le Mans praticamente entregues à Toyota? Assim é, se lhe parece. E Nelsinho Piquet não deixou de ter razão quando entrevistado pelo blogueiro na última semana…

RIO DE JANEIRO – Lembram na entrevista do Nelsinho Piquet a este escriba quando ele disse que farão Alonso ganhar as 24 Horas de Le Mans – e ao que tudo indica também o WEC – com a Toyota?

Pois é: ele tinha razão.

O Automobile Club de l’Ouest, que organiza em parceria com a FIA o Mundial de Endurance, anunciou a introdução de um ‘sistema punitivo’ para não permitir que os times privados de LMP1 inscritos na Super Season 2018/19 levem alguma vantagem indevida em relação ao único construtor oficial – a Toyota.

Disse Beaumesnil: “Haverá um sistema de penalização, do qual revelaremos detalhes em breve, para o caso de um carro não híbrido ser mais veloz que um híbrido”, apontou o diretor.

“A razão para um carro não híbrido andar mais rápido [que um híbrido] pode ser apenas o fato de que não recebemos as informações corretas. O que estamos dizendo é que demos a chance [das equipes] terem um certo nível de desempenho – se você está acima disso, nos enganou”, afirmou, em trecho de matéria do Grande Prêmio desta sexta-feira.

Ou seja, o ACO e a FIA não vão tolerar trapaças. Mas, vamos e venhamos: quando você institui um sistema como este para inibir os times privados, de certa forma as entidades francesas não deixam de beneficiar a Toyota – numa clara medida para segurar os japoneses o quanto der no WEC até que venha outro construtor de fábrica para manter a LMP1 viva dentro do atual regulamento técnico.

De acordo com o Anexo B do regulamento técnico, as diferenças entre os Protótipos LMP1 híbridos (ou seja, os Toyota) e os LMP1 não-oficiais são as descritas aqui abaixo. É para que vocês entendam como a banda toca.

Peso mínimo de 878 kg para o Toyota e 833 kg para os demais chassis disponíveis – BR01, Ginetta, ByKolles e Rebellion R13.

O cálculo de Megajoules (MJ) por volta é de 34,61 kW/h para os Toyota (enquadrados na categoria 8 MJ/volta) e de 58,583 kW/h dos protótipos não-híbridos.

O fluxo de combustível/hora em quilos está assim descrito: 80,2 kg/h (Toyota) e 110 kg/h (demais construtores), sendo que um litro de combustível é equivalente a 720 gramas. Por stint, o máximo de consumo será de 35,2 kg de gasolina para a Toyota e 52,9 kg para os não-híbridos. Cabe lembrar que esses valores – tanto de MJ/h e de fluxo e máximo de consumo – são determinados para o circuito de Le Mans, para que o ACO tenha um parâmetro de aplicação das regras pré e pós-Sarthe.

Na visão dos organizadores, os times não-oficiais, mesmo com toda essa ‘equivalência’ não têm condição de derrotar um time oficial porque os sistemas híbridos conferem uma vantagem significativa ao TS050 da Toyota. O carro, embora mais pesado, é mais veloz em curvas, traciona melhor e, com dois motores, ainda é mais potente que qualquer LMP1 particular. Em suma: só contando com a quebra dos nipônicos para, aqui e acolá, beliscar um 2º lugar ou até vencer uma prova.

O ACO e a FIA não estão errados em tentar aproximar os não-híbridos da Toyota. Mas acho que poderiam ter feito menos estardalhaço quanto à questão do sistema punitivo que, por mais que tenha uma base legal, pode dar margem – como já deu – a críticas de todos os lados. Os leigos vão torcer o nariz. Os que não gostam do WEC mais ainda. E os que têm o campeonato em alta conta, como eu, não ficaram muito satisfeitos.

Agora, não parece meio obsceno, meio escancarado até, que ACO e FIA estão praticamente entregando o campeonato da Super Season no colo da Toyota? O que será que pensam os construtores dos demais LMP1? E as outras equipes? Com a palavra, os responsáveis pela DragonSpeed, Rebellion, ByKolles, SMP Racing e CEFC TRSM (Manor).

Bom… pelo menos por 2017 já viram que dá pra ganhar se a zica dos nipônicos atacar em Sarthe. Mas que é broxante para todo mundo, ah! Isso é…

Comentários

  • Na LMP1 a Toyota já ganhou minha antipatia, espero que ganhe uma equipe privada. Sou um eterno desconfiado com as boas intenções do Alonso nesta aventura, o cara faz questão de tudo em volta dele e isso não vem dando certo faz algum tempo.

    • Alonso só está fazendo isso pela mídia.

      Ele sabe que não vai conseguir ganhar mais títulos de F1 do que o Hamilton ou mesmo o Vettel, então botou na cabeça que ganhar a tal Tríplice Coroa o faria maior do que os dois, e também do que outros pilotos que têm mais títulos da F1 do que ele, como Lauda, Piquet, até mesmo Prost…

      Só que a Tríplice Coroa é supervalorizada demais. Os pilotos mais jovens não ganharam porque o Bernie Ecclestone não deixava eles competirem nas outras categorias. Duvido que um Senna não ganhasse Le Mans e Indianápolis por exemplo.

      E, claro, nunca é demais lembrar que o Jacques Villeneuve, tão desprezado pelo circo da F1, teve ele próprio uma boa chance de ganhar a Tríplice Coroa, pois ganhou Indianápolis, um título de F1 e disputou as 24h de Le Mans pela Peugeot com um carro competitivo. Imagine se ele tivesse ganho?

      Aproveitar a situação da Toyota como única montadora ainda no certame pra beliscar uma vitória teoricamente fácil em Le Mans é coisa de quem quer fazer de tudo pra aparecer, mesmo. É uma pena, porque a LMP1 é uma categoria moribunda no mundo inteiro. Os americanos já a abandonaram, nenhum certame regional a adota, e no WEC sobrou a Toyota porque a Porsche tornou as coisas caras demais e ninguém quer fazer figuração no grid.

      Quem poderia bater de frente com a Porsche está na F1, porque a F1 dá mais visibilidade à montadora do que o endurance (sempre foi assim, aliás), embora o espetáculo seja ainda mais artificial.

      • Levi, a Tríplice Coroa não é ganhar a Fórmula 1, a Indy 500 e as 24h de Le Mans. É o GP de Mônaco. E lá, Jacques Villeneuve não venceu.

      • Rodrigo, de fato você está correto. A Tríplice Coroa originalmente consistia na Indy 500, Mônaco e Le Mans. Há quem aceite o campeonato de F1 mas a definição original é a que você mencionou.

      • Rodrigo,
        Acho que uma vez li no (excelente) blog do mestre Joca que a tríplice coroa era 12horas Sebring/24h Daytona/24h Le Mans (na Postagem a Gloria Roubada). Mas atualmente só vejo falarem em Monaco/Indy 500/24h Le Mans……
        Voce reconhece esta outra versão?

  • Broxante!
    Porque não fazer uma equivalência que permita um time privado dar um calor na Toyota???
    Ganhou minha antipatia a Toyota (Fernando Alonso já a tinha em caráter duplo!).

    Torço para que os dois carros da Toyota quebrem na primeira hora de prova de LeMans!

  • Muito ruim isto, se Alonso conseguir a tríplice coroa, vai ser uma mancha bem legal nela e na eventual vitória da Toyota tanto no campeonato da WEC quanto em Le Mans.

  • Isso não é nada mais que o BOP( balanço de performance) que a IMSA faz e já fez duas vezes este ano para equilibrar os carros da mesma categoria , sendo que falado desta maneira fica feio principalmente para os leigos e os que não gostam do asturiano. Por mim nada de anormal.

  • Fiz meu próprio campeonato no Forza 7 – Hypercarros, 16 provas, há um sistema de equivalência do próprio jogo, mas pelas minhas regras não posso (já que jogo contra o sistema) mudar de carro. Optei por um Bugatti Veyron SS, ganhei as 2 primeiras provas (Daytona Misto e oval) e perdi feito (16º lugar) no misto de Indianápolis. Pela frente, oval de indianápolis, Sebring, Long Beach, Mount Panorama, Suzuka, Silverstone, Spa, Nurburgring, Praga, Monza, Le Mans (sem chicanes), Petit Le Mans e Yas Marina (pela grana… :))))), corridas de 240 ou 400km (ovais). Enfim, jogo exatamente o que gostaria de ver, hypercarros na pista, cada qual com sua vantagem em peso, equilíbrio, potencia, aerodinâmica… E infelizmente esses BOP’s e medidas restritivas só ferram tudo. Essa complexidade de regras que só aumentam com o tempo (F1, alô você!) dificultam o expectador a entender o que se passa e desmotiva novos participantes – porque duvido que se essa informação tivesse saído em novembro, teríamos tantos LMP1 por aí… Pode ser um tiro no pé. A nota DEVIA falar em equilibrio entre a Toyota e os privados, mas da forma em que foi lançada dá a entender em impossibilidade dos demais em andar na frente dos japoneses…

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  • Na prática, dos carros não híbridos foi tirada a chance de vencer na LMP1, salvo por quebra da Toyota ou de falta de desempenho dela mesma.

    Parece que está claro que a fórmula da LMP1 acabou.

    Sinceramente, acho que o WEC está com os dias contados, mesmo com boa atividade nas classes GT. Ou muda muito, ou morre.

    A IMSA cada vez mais toma seu lugar, mesmo que extraoficialmente e de maneira localizada no mercado norte-americano.

    • Até 2012 (2011?) não havia campeonato mundial. Havia uma copa intercontinental (pois só a FIA pode “chancelar” como mundial) que consistia nos eventos mais importantes dos campeonatos regionais, como a ALMS, LMS e mesmo a AsLMS, e Le Mans. A Peugeot venceu a ILMC algumas vezes, mas o que dá mídia mesmo é ganhar Le Mans, por isso saíram do WEC.

      A dona FIA quis tirar uma casquinha e criou o WEC em parceria com o ACO, revivendo o antigo WSC. Só que os problemas do WSC continuaram no WEC: a existência de uma prova maior do que o campeonato em si, a sempre presente ameaça da F1 e do tio Bernie (e agora também da Fórmula E!!!), a escalada de custos…

      Era favas contadas que iria acabar, só que ninguém esperava que as marcas da Volkswagen se enrolassem naquele escândalo das emissões, o que forçou a saída da Audi e da Porsche do certame. Principalmente da Audi, que só corria de diesel pra promover seus carros de rua a diesel, tendo usado seus recursos pra influenciar o ACO a beneficiar os diesel, no que a Peugeot, que tinha esse objetivo de mercado em comum, também se beneficiou.

      • Ok, mas daí a dizer que o campeonato vai punir quem foi mais rápido não é um salto meio louco no sensacionalismo? O que eles disseram é que vão punir TECNICAMENTE (não esportivamente) quem aparecer ocultando especificações técnicas para ganhar vantagem aberta na pista. Que é, aliás, como o BoP/EoT funciona.

        E quando não funcionou deu naquela palhaçada do Ford GT. Se for para impedir que um protótipo privado desapareça na frente, então sou completamente à favor. Ainda mais que os Toyota terão máxima inferior e tanque com capacidade reduzida – coisa que é conveniente esquecer nesse sensacionalismo barato – que não é o seu caso, mas de certos sites por aí.

        Todo mundo vibra com o GTE mas parece esquecer que é essa lógica de “punir”, frisadas as aspas, quem oculta dados técnicos que mantem o campeonato em equilíbrio. A chegada da categoria em Le Mans ano passado foi de tirar o fôlego, depois de 24 horas de prova, e um carro com OITO ANOS ganhou, de Ferrarris, Fords e Porsches bem mais recentes. E tudo por causa desse mecanismo que dá saúde ao campeonato, transformado em “absurdo” por análises meio desatentas do que as regras estipulam e de como o WEC se comporta.

        O que me espanta não é gente que não conheça as idiossincrasias do WEC/Imsa sair falando bobagem sobre BoP/EoT, mas você, Rodrigo.

      • Tanto não falei bobagem que eu mostrei as diferenças de regulamento entre os dois carros (híbridos e não híbridos) para embasar a argumentação do ACO de que, em parte, eles estão corretos. Mas o sistema punitivo deixa margem a polêmicas em todos os níveis.

        Ah… e a Ford perdeu para um carro com oito anos de uso porque justamente o ACO encontrou no BoP um meio de frear um carro que, como todo mundo viu em 2016, dominou como quis, foi recordista de volta em qualificação e só não fizeram a quadrifeta em sua estreia em Le Mans porque a Risi Competizione se intrometeu.

  • Não sei pra quê tanto esforço pra manter a Toyota interessada. O calendário já foi destruído para os japoneses correrem nele, mudaram a prova de Fuji para Alonso participar – ferrando mais de 20 pilotos que também correriam em Road Atlanta no processo, diga-se -, e agora tentam garantir a todo custo que a já monumental vantagem dos carros japoneses seja mantida.

    Se os japoneses tivessem zarpado, qual seria o problema, teria que trocar o nome e voltar a chamar o campeonato de ILMC? Mais duas vagas no grid, mais corridas por ano e o topo do grid completamente revigorado, aberto e, inclusive, dando oportunidade real para os P2. Não bejo nada disso como problema. Alias, tamanho choque aumentaria o interesse pelo campeonato e novos contrutores (de preferência adotando times e carros já existentes) se interessariam.

    Não sei o porque dessa imensa necessidade de ser global e desse amor desmediso por construtores.

    Depois da saída da Audi e da imensa decepção em 2016, até via a equipe japonesa com simpatia, mas esse ano vou torcer bastante para dar Rebellion ou, mais legal ainda, SMP.

  • Campeonato com cartas marcadas!
    Pra que competir então se vc fica oficialmente impedido de vencer em condições normais?
    Eu quero é mais que o carro da Toyota seja um fracasso retumbante este ano.
    O ser humano está muito estranho. A grana e o poder sempre falando mais alto.
    O tesão pelas competições está indo embora de uma vez!!

  • Já tinha achado sacanagem a equivalencia que fizeram com a Ford (se bem me recordo no ano passado) onde um carro desenvolvido exclusivamente para lemans foi capado para dar chance a Aston Martin (com um carro de sei la quantos anos atras). Estou torcendo para que as outras equipes da LMP1 batam em retirada, já que querem entregar na mao da toyota, que deixem eles correrem sozinhos, Mais um ou menos como o fatidico GP dos EUA de F1. A graça do Esporte é que todos tenham chances de vencer, é impossivel um carro sem o dinheiro de uma grande fabricante vencer nessas regras, somente em caso de acidente duplo mesmo (e que seria legal os dois toyotas batendo na primeira curva, seria).

    • concordo plenamente com tua opinião, se vc tem um regulamento e explora ele para fazer um carro melhor, vantagem sua, ai vem os caras e põe peso no teu carro para dar vantagem a um carro claramente inferior, caramba, de que adiantou vc se esforçar para fazer um carro melhor, assim coloca um carro incapaz, mas faz a cabeça dos dirigentes para favorece-lo, parece a politica brasileira…

  • Sinceramente vou torcer muito pela rebellion pois se não me engano terão brasileiros correndo, se não der para a rebellion vou torcer por outra equipe privada, pode até não ser isto, mais que parece que estão tentando privilegiar a Toyota isto está, não precisa disto, como querem fortalecer a LMP1 para trazer novos times e capão as equipes privadas para não concorrerem com reais chances na prova, vai entender!!

  • O nome disso é trapaça.

    A Fia/Aco disse que faria um regulamento para que todos os LMP1 pudessem brigar em igual condições.
    Foi isso que fez as equipes LMP2 subirem de categoria.
    Agora, depois que o Alonso diz que vai fazer a temporada inteira, dizem que fizeram um regulamento que não permite os não híbridos vencer e vai puni-los se eles andarem mais que os híbridos.

    O nome disso é trapassa!

    Vou torcer muito pra Toyota quebrar em Le mans.

    Pelo menos um dos carros.

  • Uma pena…o WEC é legal pra caramba de se assistir in loco, quem foi nas tres edições das 6h de SP sabe…mas é impressionante como uma meia dúzia de “mentes brilhantes” conseguem tirar a credibilidade de um campeonato, de sua principal subclasse…só lembrando…até aqui os deuses de Le Lans nunca escolheram a Toyota…fica a dica.

  • Alonso chegou ao fundo do poço! Esse título dele vai valer menos que racha de kart indoor! Que absurdo esse negócio! Nunca vi algo assim. Parece a estória do menino dono da bola…

  • Que regra mais esdrúxula. Primeiro, queriam atrair os particulares, garantindo chances disso ou daquilo, depois mudam, e aniquilam qualquer chance dizendo “olha, vcs podem ser rápidos, mas não mais que a Toyota”. Gosto muito do WEC, mas isso é ridículo. Se é pra fazer isso, que entreguem logo o título aos japoneses e ao Alonso, já que querem tanto que o espanhol volte a ganhar alguma coisa.

    Até via com bons olhos essas aventuras do asturiano fora do mundinho da F1, ainda mais pq o nome dele, ainda muito forte, trazia visibilidade para outras categorias. Mas quando se vê um campeonato ser moldado em torno de um piloto (que, realmente, pode estar querendo só correr), só consigo concluir que a presença dele, na verdade, é nociva, pq a visibilidade que ele atrai continua focada nele, não se difunde pela categoria em si. Ou seja: o nome dele passa a vir antes do nome do campeonato que disputa. E a cartolagem apoiando tudo isso.

    Se era pra ser assim, preferia ver o Alonso continuar apenas na F1, com resultados ou não, e deixar o WEC em paz.

  • Acho que o campeonato continuará bom… em LeMans os privados vão ter vantagens pelo menos em reta… se correrem com mínimo de erro conseguem chegar lá
    tem trios muito bons para isso exemplo Rebellion e o motor gibson nos LMP2 provaram ser eficientes… já a Toyota…

  • Parece que a LMP1 já era.
    Outro dia vi algo sobre as fabricantes estarem considerando uma possível mudança na LMP1 para algo como a antiga GT1. Não botei muita fé porque a fonte não era dedicada ao automobilismo, mas que seria interessante ver Aston Valkyrie, La Ferrari, Mercedes-AMG P1, McLaren Senna em versões hardcore na pista.

    • Não, não é isso, as pessoas tem interpretado errado essa informação. O que a ACO quer é um espécie de DPi vitaminado, ou seja, carros com elementos visuais que podem lembrar carros de rua, mas com possibilidade de sistemas hbridos, mais velocidade e sem a obirgação de usar um chassi da P2.

      Isso é bem diferente da GT1 e só quem levantou a possibilidade foi o CEO da Aston, que quer correr em Sarthe com o Valkyrie, só.

  • Não importa se é BOP, trapaça, favorecimento a Toyota, desespero do ACO, se é justo ou não…. Nada disso importa pelo simples fato de que a Toyota é a equipe mais zicada de todos os tempos!!! Ainda mais agora com Alonso no time a chance de título é praticamente zero!!! Vão conseguir perder um título correndo “sozinhos” num campeonato feito sob medida para eles. Só não sei ainda oque seria mais prazeroso, um abandono logo nas primeiras horas de Le Mans ou ver o #8 e o #7 caírem como moscas nos instantes finais após dominar por 20, 22 ou 23 horas. Só sei que darei boas risadas, principalmente quando Alonso (o canalha) ficar à pé numa distante reta de Sarthe no meio da madrugada… Todo castigo é pouco para trapaceiro!