Ra re ri ro… RUA!

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RIO DE JANEIRO – Acabou a colaboração entre a Trident Racing e o piloto ítalo-estadunidense Santino Ferrucci. Banido das próximas duas rodadas da Fórmula 2 na Hungria e na Bélgica, além de multado por conduta inapropriada em € 66 mil (mais de R$ 200 mil), Ferrucci foi oficialmente afastado do posto de titular da equipe italiana nesta quarta-feira.

De acordo com a Autosport britânica, há mais problemas além do péssimo comportamento em Silverstone, quando bateu no próprio companheiro de equipe, o indiano Arjun Maini, e da desobediência aos comissários esportivos. A respeito do lamentável episódio, Santino desculpou-se – tarde demais, dirão alguns.

A publicação afirma que Ferrucci falhou com o pagamento de seus patrocinadores à Trident e usou parte do que devia à Trident para comprar a vaga disponível na Dale Coyne Racing para disputar o GP de Detroit de Fórmula Indy.

Aliás, a estreia de Santino naquela categoria foi cercada de críticas, pra dizer o mínimo.

Uma outra situação que teria irritado bastante o time italiano foi a insistência de Ferrucci em colocar adesivos pró-Donald Trump na carenagem de seu carro, no que foi impedido pela equipe.

Além de perder o emprego, Ferrucci também está sem representante: a GP Sports Management, de Julian Jakobi, antigo manager de Ayrton Senna, rompeu o compromisso com o jovem de 20 anos.

Resta – por enquanto – o trabalho como piloto de desenvolvimento da Haas na Fórmula 1. Mas será que depois de tudo isso, Gene Haas e Günther Steiner ainda quererão ficar com este rapaz?

Comentários

  • Rapaz mas esse maluco deu uma verdadeira aula de como acabar com a própria carreira automobilística, que sirva de um belo exemplo no mural da vergonha do esporte a motor, parabéns Ferrucci hahaha … meu deus, esse garoto ou foi muito mal gerido durante a carreira e a vida ou precisa de um tratamento psiquiátrico urgente…

  • Tem alguma semelhança com a moto velocidade onde o Fenati está amargando uma temporada sofrivel após cometer alguns desatinos temperamentais contra seu descobridor – Valentino Rossi e familia.

  • Olá Rodrigo Mattar. Ítalo-estadunidense so pode ser uma provocação esquerdista. O nome do pais é América, e o mais correto seria denominá-lo (o corredor), ‘Italo-Americano’. Fazer esta mudança esdrúxula e desagradável aos ouvidos é no mínimo um exagero ideológico politizando algo que em princípio não deveria ser ´politizado. Ser amante do automobilismo de competição não é um ato político, e em princípios pela enormidade de dinheiro envolvida, é uma atividade bem burguesa. Admiro o seu trabalho, como já comentei algumas vezes, mas está colocação de viez ideológico nos textos, parece até uma provocação aos frequentadores do seu espaço que não são comunistas ou qualquer forma de esquerdistas e ainda assim admiram o seu trabalho. Você é muito competente para enveredar por este caminho. Pode até criar um site ou blog sobre assuntos políticos, mantendo o “A Mil Por Hora” como um oasis de informação sobre automobilismo sem influências políticas. Como eu disse a algum tempo, você está devendo um livro sobre a história das equipes de Fórmula 1; eu compraria. Saudações. Uma das vantagens de não ser de esquerda é que podemos dar opiniões que não são politicamente corretas ou pasteurizadas, sem com isto partir para a ofensa ou destruição do interlocutor. A julgar por esta lógica, nós brasileiros, quando o pais aparecia na constituição como Estados Unidos do Brasil, deveríamos tambem ser chamados de estadunidenses (do Sul?) ao invez de brasileiros. Você gostaria de ser chamado asssim?

    • Viés ideológico? Ah… mas não mesmo!

      Eu não estou provocando absolutamente ninguém. Mesmo sendo sabidamente de esquerda. Não me confundir com comunista, coisa que nunca fui.

      • Ok Rodrigo Mattar. Você sabe que minhas relações com você, atravez deste espaço sempre foram cordiais e continuarão sendo. So me deixa um pouco triste o uso desta expressão que é quase uma bandeira das esquerdas, Principalmente comunistas/marxistas de todas as plumagens, quando se referem com certo desdèm à América.
        Quanto ao livro, você continua devendo; estou aguardando. Saudações

  • Tudo que vem de comunistas e marxistas me preocupa. Afinal é a minha liberdade que está em jogo. Estou só interagindo, e não estou sozinho, acredite.

    • Putz… se vai começar essa paranoia de comunismo e marxismo num espaço que fala de automobilismo e coisas em geral, é melhor não estendermos essa conversa.