GT Open: Mikkel Mac é campeão

RIO DE JANEIRO – Caso o Victor Martins leia este post, é melhor ele partir pra comemoração: o piloto dinamarquês Mikkel Mac é o novo campeão do International GT Open, cuja temporada 2018 foi encerrada neste fim de semana com a rodada dupla disputada em Barcelona, na Espanha.

O piloto da Luzich Racing Partners chegou ao momento decisivo do campeonato com três pontos de vantagem sobre a dupla formada por Fran Rueda e Andrés Saravia. Ontem, ele e o parceiro na maioria das provas, o italiano Alessandro Pier Guidi, atual campeão do WEC em Grã-Turismo, chegaram em 6º lugar, somando cinco pontos importantes. Os rivais nada marcaram após terminar na 12ª posição.

Daí, com oito pontos de diferença antes da última corrida, foi só partir pro abraço. Mac e Pier Guidi fecharam com o 2º posto a corrida final, enquanto os pilotos da BMW Téo Martin Motorsport ficaram em terceiro nos pontos e com o vice na classificação.

Na pista, os dois triunfos foram de Riccardo Agostini e Rik Breukers, da Imperiale Racing. Mas a dupla do Lamborghini Huracán #25 acabaria penalizada no sábado por uma infração no procedimento de alinhamento na saída do Safety Car após um período de neutralização da disputa. Acabaram em quinto lugar, oferecendo os 15 pontos do primeiro posto para Damiano Fioravanti. Ele dividiu o carro com Andrea Rizzoli, mas como este não havia participado de nenhuma outra etapa no ano, acabou não pontuando.

Hoje, Breukers/Agostini fecharam o ano com um meritório triunfo que os deixou em 5º lugar na tabela, logo depois do campeão do ano passado Giovanni Venturini e seu parceiro Jeroen Mul. Outros que também não somaram pontos, mas se destacaram, foram Christian Hahn e Lucas Auer, com um excelente 3º lugar na última etapa e a vitória na Pro-Am. Eles foram aos pódios, receberam troféus, mas não pontuaram.

Por falar na classe Pro-Am, o título foi definido no desempate: Valentin Pierburg/Tom Onslow-Cole e Miguel Ramos/Fabrizio Crestani somaram os mesmos 78 pontos ao longo das 16 provas na classificação da subdivisão. Inclusive, a dupla da Daiko Lazarus Racing liderava o campeonato, pontuando em todas as provas. Só que deu taça para os rivais da SPS Automotive Performance, que ganharam seis vezes – uma delas, inclusive, na geral, em Silverstone.

Com a ajuda de Allam Khodair neste fim de semana, Marcelo Hahn acabou o campeonato em 3º lugar com três vitórias. E a comunidade do GT Open não esqueceu de Alan Hellmeister, ainda em recuperação do violento acidente sofrido em Monza – e homenageado com uma faixa neste fim de semana, desejando restabelecimento completo.

E se não veio taça na Pro-Am, um piloto brasileiro não saiu de Barcelona com mãos abanando: Giulio Borlenghi começou a rodada quase campeão antecipado, mas teria que pelo menos marcar pontos na prova de sábado junto a Andrzej Lewandowski. Foi exatamente o que ele fez, fechando o ano com 79 pontos contra 61 do vice-campeão Miro Konôpka, que acabou se ausentando de última hora na etapa final. Márcio Basso completou o ano em 3º lugar, mesmo com uma saída de pista na última corrida da temporada, quando o parceiro Guilherme Salas impressionou ao levar o carro da dupla ao terceiro posto no grid de largada.

O campeonato de 2019 começa no fim de abril em Paul Ricard, com a categoria visitando a partir do ano que vem um total de sete pistas da Fórmula 1, incluindo Hockenheim. O campeonato será encerrado em Monza e o Estoril, que abriu este ano, infelizmente está fora.

Outra novidade é a criação da GT Open Cup Series, com provas em rodada dupla e duração de 55 minutos cada, nos mesmos eventos do GT Open – só que uma competição para os modelos das séries Cup (Ferrari 488 Challenge, Porsche 911 Carrera Cup, Lamborghini Super Trofeo) e carros enquadrados no regulamento GT4. Tomara que seja um sucesso…