Alguém acredita?

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RIO DE JANEIRO – Desculpem leitores e leitores pela falta de posts no blog nos últimos dias. Além de uma folga da rotina diária no Fox Sports, o Natal em família foi tenso e triste por conta do estado grave de saúde da única irmã da minha mãe, que é uma senhora de 80 anos de idade e está muito fragilizada com tudo isso que vem acontecendo nos últimos meses.

Aí, já viram.

Isto posto, volto à carga para falar da Red Bull, que ontem deixou no ar a possibilidade de deixar a Fórmula 1.

A escuderia rubrotaurina, que tem um contrato de motores com a Honda por dois anos, não garante sua permanência para além de 2021, quando entrará em vigor o novo regulamento técnico, além do novo acordo comercial – a nova versão do Pacto da Concórdia. Helmut Marko, Christian Horner, Didi Mateschitz e cia. limitada já perceberam que a Liberty Media (a.k.a. Chase Carey e Ross Brawn) é meio ruim de jogo.

“Temos um acordo até 2020. Enquanto não haja uma regulamentação sobre o motor e não se renove o Pacto da Concórdia, nem a Red Bull e nem a Honda vão tomar uma decisão. Uma coisa é certa: não vamos continuar dependendo dos outros como no passado novamente, rogando e escutando promessas que não vão se cumprir”, comentou Marko.

Agora, é muito fácil para a Red Bull vir de #mimimi quando o regulamento não lhe é favorável. A equipe foi a dona do jogo no início desta década e perdeu o poderio para a rival Mercedes, que conquistou os últimos cinco títulos de Construtores e Pilotos – quatro com Lewis Hamilton, um com Nico Rosberg.

Jogando para a galera, bem ao estilo Ferrari de ser quando as coisas não dão certo, a Red Bull garante que pode inclusive migrar para o FIA WEC e disputar assim as 24h de Le Mans, via Aston Martin, já que inclusive Adrian Newey projetou o Hypercar Valkyrie, que se encaixaria na nova proposta de regulamento que o ACO apresentou recentemente para transformar os atuais protótipos LMP1 em modelos próximos aos supermodelos das ruas.

“As opções são deixar isso (N. do Blog: a Fórmula 1) ou fazer outra coisa. Outro campeonato. Com o Valkyrie, Le Mans poderia ser uma opção com as regras dos hipercarros. Nós o desenvolvemos e foi um sucesso. Todos foram vendidos imediatamente. É outro pilar importante para a Red Bull”, pontuou Marko.

E alguém acredita?

Comentários

  • Possível é, sim, a saída da Red Bull da F-1.

    A marca austríaca nunca foi exatamente do ramo das corridas de carros, e pelo o que vejo dela nos últimos anos, se utiliza de diferentes modalidades esportivas como simples plataforma de marketing.

    Se os resultados não aparecem, por que continuar?

    Feliz 2019 a todos.

    • Mas, a Ferrari está desde o começo da F1,, é fabricante de carros esportivos e é o principal campeonato que ela participa (F1). Já Red Bull patrocina vários esportes à motor, inclusive corridas de aviões, o que não seria impossível ela mudar de categoria principal , se isto lhe convisesse.