12h de Bathurst: primeiros acidentes e primeiras baixas

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A Mercedes de Raffaele Marciello foi a mais rápida no segundo treino livre para as 12h de Bathurst, que já começaram atribuladas. Pelo menos dois carros tiveram danos suficientes para ficar de fora da corrida deste domingo

RIO DE JANEIRO – Mal começou a programação de treinos livres para as 12h de Bathurst e o plantel – este ano oficialmente fechado em 40 carros – apresentou já nesta sexta-feira na Austrália as primeiras baixas para a abertura da temporada 2019 do Intercontinental GT Challenge.

Logo na primeira sessão, o Audi R8 LMS #3 da Melbourne Performance Centre guiado por Pete Storey – e que teria também os britânicos Gordon Shedden e Matt Neal, sofreu um acidente no treino destinado apenas a pilotos de graduação prata e bronze. O carro apresentou danos consideráveis no chassi e é bem pouco provável que se apresente para a corrida deste fim de semana. Chris Reinke, da Audi Sport, buscava uma solução para o problema – que parece difícil de ser resolvido.

A batida de Storey provocou bandeira vermelha e o consequente adiamento do segundo treino livre – que apresentou outros dois incidentes, podendo reduzir ainda mais o plantel, que iniciou a sessão com 39 bólidos.

No acidente mais grave do fim de semana até agora, o estadunidense Tim Pappas perdeu o controle do Porsche 911 GT3-R da Black Swan Racing que dividiria com Marc Lieb e Jeroen Bleekemolen, num ponto de alta velocidade. O piloto foi pela grama e bateu de traseira, destruindo o carro e provocando um princípio de incêndio – rapidamente controlado.

O socorro chegou e cerca de 20 minutos depois Pappas seria evacuado do circuito de Mount Panorama, direto a um hospital, para uma checagem de seu estado físico. O piloto se encontrava alerta e consciente.

Na terceira porrada da sexta-feira, a Mercedes-AMG da equipe Triple Eight Motorsport guiada por Shane Van Gisbergen se envolveu num entrevero com a Ferrari 488 GT3 do canadense Paul Dalla Lana, que ficou igualmente bastante destruída, passando também a ser dúvida para o resto do evento. O outro carro também teve avarias, mas os danos cosméticos não comprometeram o monobloco.

Em tempo: Mathias Lauda fora o piloto mais rápido da primeira sessão, justamente com a Ferrari acidentada e inscrita pela Spirit of Race. No treino #2, o mais prejudicado pelas bandeiras vermelhas, teve a Mercedes-AMG da GruppeM Racing guiada por Raffaele Marciello como o carro mais rápido.

E na terceira sessão, encerrada há pouco em Bathurst, o Audi R8 LMS EVO guiado por Christopher Mies fechou com 2’04″513, marcando até aqui a melhor volta do fim de semana. A Bentley, com seus novos Continental estreando no circuito australiano, ficou com o 2º melhor tempo e a recuperada Mercedes-AMG #888 foi a terceira colocada.

A exemplo dos dois primeiros treinos livres, houve também bandeira vermelha na sessão #3, em virtude de problemas com um dos MARC Cars da classe Invitational, no caso o #20 guiado por Adam Hargreaves.

Mais cedo, o canadense Paul Tracy – aquele mesmo que foi da Fórmula Indy – marcou o melhor tempo do dia até aqui nesta categoria. Ele dividirá um carro com o xará Paul Morris, com Anton De Pasquale e Keith Kassulke.

Até antes dos primeiros treinos, as 12h de Bathurst contavam com 40 carros e 127 pilotos inscritos, de 19 países – Brasil inclusive, com mais uma participação de Augusto Farfus. Com as duas defecções por acidente, o total de bólidos cai para 38 e de pilotos, para 121.

Ainda hoje haverá mais uma sessão de treinos livres, às 15h15 locais (2h15 da manhã, pelo horário de Brasília). Agora é torcer para que não haja mais incidentes sérios a ponto de dizimar mais ainda a lista de inscritos da abertura do IGTC.

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