Abertura do WRC com 84 duplas no Rali de Monte-Carlo

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RIO DE JANEIRO – Um clássico dos Ralis de Velocidade será disputado neste fim de semana: trata-se do Rali de Monte-Carlo, que chega à sua 87ª edição na abertura da temporada 2019 do Campeonato Mundial, o WRC.

A lista de entradas é recheada, com 84 duplas num dos maiores desafios de todo o ano.

Também pudera – o Rali de Monte-Carlo, joia da coroa do WRC, gravita em torno dos Alpes Franceses. E, como sói, nesta época do ano há gelo e neve. Sem dúvida, isso é o maior problema para grande parte dos competidores.

Ainda mais em 2019, quando os organizadores trazem 40% do roteiro modificado em relação ao ano passado. A abertura será quinta-feira, com duas especiais noturnas, próximas à cidade de Gap, que servirá como sede do Rali de Monte-Carlo, para um total de 16 trechos cronometrados e 323,83 km no total. Juntando as ligações a se percorrer, a primeira etapa terá mais de 1300 km.

Com o Col de Turini, o mais icônico estágio de toda a temporada, como atração, o Rali de Monte-Carlo também nos apresenta um plantel cheio de novidades em todos os times de fábrica. Começando pela Citroën, que cansou de apanhar feio da concorrência e trouxe de volta Sébastien Ogier, que levou consigo o dorsal #1.

O francês, seis vezes campeão mundial, terá como novo companheiro o finlandês Esapekka Lappi. Expurgado da Toyota, ele escolheu o número #4. Agora, os pilotos do WRC e WRC2 têm a opção de escolher o número que quiserem – do #1 ao #99. E para nenhuma surpresa, Ogier optou pelo #1.

Sua antiga equipe, a Ford, vai com três pilotos. Elfyn Evans foi mantido e Teemu Sunninen também. A aposta da vez é no sueco Pontus Tidemand, que terá como navegador o antigo braço direito de Andreas Mikkelsen, o norueguês Ola Fløene.

Campeã de construtores no ano passado, a Toyota vai para o terceiro ano do modelo Yaris, em busca de proporcionar a um de seus recrutas o título de pilotos. A volta de Kris Meeke gerou críticas. Ott Tänak tem a missão de provar que o 3º lugar no Mundial de Pilotos de 2018 não foi um mero acaso do destino. E Jari-Matti Latvala é sempre uma atração, pela imprevisibilidade.

No entanto, quem mais abalou o mercado foi a Hyundai, que demitiu o chefão Michael Nandan, promovendo o italiano Andrea Adamo. Antes, porém, Sébastien Loeb foi alçado à condição de piloto part-time, com estardalhaço. Também pudera: após um longo tempo, ele deixou o grupo PSA (Peugeot-Citroën) e assinou com uma nova marca, para seis corridas – dividindo o terceiro carro com Dani Sordo, deixando Hayden Paddon a pé.

Entre WRC e WRC2, a lista de inscritos conta com 22 participantes, sendo três da nova subclasse WRC2 PRO e os demais, que vão disputar os pontos do campeonato dessa categoria. O WRC3 foi extinto e o JWRC, que terá seis datas apenas, começa na Suécia em fevereiro.

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