Fim da linha

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RIO DE JANEIRO – É oficial: a Ford vai pôr um fim no programa da marca no Campeonato Mundial de Endurance. As 24h de Le Mans de 2019, última etapa da Super Season 2018/19, serão a corrida de despedida do modelo GT EcoBoost naquela competição. O programa IMSA será encerrado no fim da temporada.

Vitorioso em sua estreia em La Sarthe no ano de 2016 e duas vezes triunfante nas 24h de Daytona, o carro foi construído em parceria com a Multimatic, que fez um número limitado de bólidos para posterior homologação que permitisse sua participação nas pistas. Dois brasileiros – Tony Kanaan e Pipo Derani – o guiaram, sendo que Felipe Fraga será o terceiro, estreando na tradicional prova francesa num carro LMGTE-AM, não oficial, porém com assessoria da Chip Ganassi Racing.

E aí está a dúvida: será que o Ford GT EcoBoost terá sobrevida nas divisões inferiores do WEC ou até mesmo na IMSA com times particulares?  O investimento da marca deve derivar para um programa DPi, provavelmente para 2020, na série estadunidense.

 

Comentários

  • As grandes montadoras americanas parece que não se recuperaram da crise de 2008, não? Avançam uma coisa aqui, recuam ali. A GM já anunciou retrações, a Ford fecha sua planta em São Paulo e reduz investimentos em competições. Na Nascar a Toyota parece com mais energia que as demais. Quanto tempo durará essa fase?

  • Rodrigo. Estou realmente preocupado com o futuro da WEC. As dúvidas com relação à LMP1; os “Hypercars” e a indefinição das montadoras, enfim, o que esperar após as 24h de Lê Mans 2019? Uma boa saída seria uma união, altamente improvável de regulamentos entre a IMSA e a WEC. “USA x EUROPA”. Alguma chance? A visão hegemônica americana e a visão de soberba europeia. Uma pena para quem viveu a deliciosa fase da Endurance dos anos 70, 80 e 90.

  • O programa da Ford sempre foi claro que duraria 4 anos, a superseason só encurtou a vida em 6 meses, não eh surpresa nenhuma e não acho que tenha relação alguma com crise alguma da Ford, ele foi concebido pra durar 4 anos e cumpriu a função de desenvolvimento e propaganda do Ford GT um supercarro de curta vida e poucos modelos produzidos, diferente dos seus concorrentes no WEC que são carros de “serie”.
    Torcer pra alguem assumir pelo menos 1 GT-AM pra vermos esse carro de perto em Interlagos em 2020.

  • Lamentável. Mas parece em linha com a decisão da Ford de ir parando com a produção de sedans e hatches, para se dedicar apenas ao ramo dos SUV.
    Quem sabe logo logo pare com os esportivos também.

  • O fechamento da fábrica de caminhões, de SP, não tem à ver com crise. O Brasil, além da Turquia, é o único país em que a Ford fábrica caminhões no mundo.. Este negócio dentro do grupo representa somente 0,15% dos negócios da Ford.. Em uma restruturação à nivel mundial, a direção achou por bem encerrar esta atividade. Na Turquia não, porque lá é uma joint-venture com a Otosan, que é quem desenvolve os caminhões.

  • Puxa vida, com a Ford e a Corvette saindo da categoria GT, sobrou apenas a Porsche e a Ferrari, como carros oficiais?