Para quem não viu: ABB FIA Fórmula E, etapas do México e Hong Kong

RIO DE JANEIRO – Estou devendo aos leitores e leitoras do blog não só uma íntegra – mas duas – de provas da ABB FIA Fórmula E na temporada 2018/19. O negócio é o seguinte: devo não ter feito isso por razões de férias, por isso não coloquei a etapa do México antes da realização do e-Prix de Hong Kong.

Porém, como tem a etapa de Sanya nesta madrugada, a gente deixa como aperitivo a ótima corrida realizada no Hermanos Rodríguez e a polêmica quinta etapa, em que o líder do campeonato Sam Bird ganhou – e não levou.

Aliás, cinco corridas, cinco poles diferentes, cinco vencedores também diferentes. Sei que muitos torcem o nariz pra Fórmula E, mas uma coisa que existe aqui – pelo menos com os novos Gen2, é equilíbrio – que não houve no último campeonato.

https://www.youtube.com/watch?v=kvtGJGw_zgI

https://www.youtube.com/watch?v=8cyaEZjRfpQ

Comentários

  • Tomara que o preconceito acabe de vez.
    Eu só tive cinco minutos de estranheza, na primeira corrida da primeira temporada, quando, empolgado com a novidade, eu me deparei com um barulhinho de motor de dentista junto com patinete elétrico. Mas depois dos cinco minutos, me acostumei com o barulho diferente e curti. Curti demais. Ver a história passando na frente é legal demais.
    E nessa temporada tá melhor ainda. Carros mais rápidos, mais agressivos no visual, corridas disputadíssimas e equilibradas. É uma das poucas categorias em que se pode dizer sem medo de errar que qualquer um pode ganhar, tamanho o equilíbrio e a competitividade. Mesmo aquelas equipes que não vêm bem podem acertar a mão numa determinada pista e surpreender positivamente. E o nível dos pilotos subiu demais, pode ter barbeiragem, são pistas pequenas e todo mundo quer seu lugar ao sol. mas não tem mais amador nem “café-com-leite” ali.
    Claro que tem muito a melhorar? Tem. Sem dúvida. Mas faz parte da curva de aprendizado.
    Poderemos contar a nossos netos que vimos os primeiros carros elétricos de competição, e eles vão nos olhar abismados de que existiam carros no passado movidos à combustão… Mais ou menos como hoje os pequenos quase não acreditam que pilotos corriam com capacetes de couro e óculos improvisados, e sem cinto de segurança.
    O futuro é esse aí. Caminho sem volta. Que vai levar tempo pra trilhar. Mas será trilhado.
    E parabéns, Rodrigo, por nos brindar com seus textos e nos tirar da caixinha a cada postagem. É muito bom saber que há vida pujante, competitiva e próspera fora dos fórmulas. Não desista!