Para quem não viu: Super TC2000, etapa de Córdoba

RIO DE JANEIRO – A nova fase do Super TC2000 argentino foi inaugurada no último domingo com a abertura da temporada 2019 no Autódromo Óscar Cabalen, em Alta Gracia, província de Córdoba. Por sinal, é a mesma cidade onde funciona o “taller” do mago Oreste Berta, o maior preparador da história do automobilismo dos nossos vizinhos – e que tantas vezes negociou componentes e fez verdadeiras usinas de potência para equipes brasileiras, principalmente a Hollywood.

Pois a categoria de Turismo não começou com um grid muito bem fornido. Foram apenas 17 os pilotos e espera-se pelo menos mais três nas próximas etapas. É um ano considerado de transição. Novos carros, novo conceito com motores turbo, nova aerodinâmica. E novo regulamento esportivo, também. Acabaram as corridas classificatórias após os treinos e as sessões classificatórias ofertam pontos extras.

Em comparação com tempos de volta, Agustín Canapino segue como o principal recordista do traçado de 4,045 km para a categoria, com o tempo de 1’29″588, obtido em 2013 com os carros ainda dotados dos motores RPE V8. O melhor tempo na Super Clasificación foi 1’32″782, que é mais alto que o recorde da pista em prova – 1’32″178, com Franco Vivian, também em 2013.

O domínio é que permanece de posse dos carros da equipe de Marcelo Ambrogio: os Renault Fluence levaram tudo em Alta Gracia, com Leonel Pernía marcando a primeira pole da “Era Turbo” e vencendo, em dobradinha com Facundo Ardusso. A surpresa foi o 3º lugar de Julián Santero, com Toyota.

A próxima etapa do campeonato será em General Roca, no dia 28 de abril.

Comentários

  • O campeonato lembra muito o nosso brasileiro de marcas que nem sei se acabou.
    Curto muito estas categorias que mantém as características dos carros, bem diferente dos tanques de guerra da nossa Stock, onde os pilotos tem uma visão bem limitada da lateral e traseira do carro.
    Agora é torcer pra termos mais carros na próxima etapa e quem sabe como na Stock, eles poderiam realizar uma etapa no Brasil, acho que seria bem legal.

      • Uma pena mesmo Rodrigo, com certeza pela falta de interesse das montadoras, acho que bem diferente da Argentina, que tem o apoio.
        Nada melhor que uma corrida multimarcas, com o público se identificando com seu carro nas pistas, tipo o Paulista em Interlagos, guardadas as devidas proporções, claro.

      • O problema é o regulamento: motores de um só fabricante, como era o BR de Marcas da Vicar, é um negócio muito esquisito. Bom mesmo é o Turismo Nacional, com enorme variedade de monoblocos e motores originais de série com preparação.