Direto do túnel do tempo (444)
RIO DE JANEIRO – Aproveito o ensejo do retorno do GP da Holanda ao calendário da Fórmula 1 e lhes trago esse registro. Dia 22 de junho de 1975 – data da primeira vitória de James Hunt e a única da Hesketh Racing em sua curta trajetória.
No instantâneo, o britânico ergue em júblio os dois braços no fim da volta de consagração. Claro está que esse flagrante é após a quadriculada da vitória. De costas, está Lord Alexander Hesketh, o homem que apostou cada centavo em James – e levou sua própria equipe à falência.
Cinco meses depois desse instante glorioso, já não havia mais o fausto de uma escuderia que servia champagne e cascatas de camarão a seus convidados. A Hesketh ainda seguiria sob o comando de Anthony “Bubbles” Horsley, mas jamais seria a mesma.
O perdulário Hesketh nunca poderia imaginar que fosse possível, mas Hunt fez uma corrida monumental naquele domingo, resistindo à pressão de Niki Lauda (uma avant-premiére da temporada seguinte e do filme “Rush”) após liderar por 61 voltas, a partir do 15º giro, quando a pista – que estava molhada na hora da largada – começou a secar. Os dois cruzaram a linha de chegada separados por apenas um segundo e seis décimos.
Foi um momento de alívio para os ingleses, uma vez que em dois momentos eles sentiram enorme tristeza com as perdas de Piers Courage em 1970 e Roger Williamson em 1973.
Há 44 anos, direto do túnel do tempo.
Belíssimo registro!
Desculpe Rodrigo, mas li seu texto pensando na voz da nossa maravilhosa Cissa Guimarães, direto do túnel do tempo….rsrs
Enfim, que boa a volta da Holanda, pena que será no lugar da Espanha, mas espero que a Espanha tenha condições de voltar ao calendário em outra pista, talvez Valência, Jerez ou mesmo em Aragón, seria bem legal por lá.
O perdulário Hesketh, cuja escuderia servia champagne e cascatas de camarão a seus convidados… Sabe que já ouvi algo parecido acerca de um tal STF?
Kkkkk…