Homenagens e despedida

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Naquela que deve ser a última 24h de Le Mans da equipe oficial de fábrica, a Ford se auto-homenageia com visuais históricos em seu GT EcoBoost para a corrida deste ano

RIO DE JANEIRO – Esta será uma edição especial das 24 Horas de Le Mans para a Ford. Uma corrida de homenagens, de celebração e de despedida.

A partir deste ano, o Ford GT EcoBoost não será mais visto em caráter oficial em La Sarthe e nem em mais qualquer outra corrida do Mundial de Endurance.

Para isso, foi preparado um visual diferenciado para cada um dos quatro carros – sem esquecer que a Keating Motorsports terá à disposição um quinto bólido, inscrito como LMGTE-AM e pintado nas tradicionais cores da Wynn’s. Esse é inclusive o carro do brasileiro Felipe Fraga, que dividirá a pilotagem com Jeroen Bleekemolen e Ben Keating.

O #66 em primeiro plano é uma homenagem ao carro #2 que venceu justamente as 24 Horas de Le Mans em 1966 com Bruce McLaren e Chris Amon. O #67 vermelho lembra o carro de 1967, triunfante com Dan Gurney e A.J. Foyt. O #69 remete ao visual do carro da equipe JWA-Gulf Oil, que venceu com Jacky Ickx/Jackie Oliver.

O #68 é uma exceção: é uma auto-homenagem à pintura usada na estreia do Ford GT EcoBoost, em que a trinca da foto abaixo, formada por Dirk Müller/Joey Hand/Sébastien Bourdais, ganhou a prova na LMGTE-PRO.

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Festa no pódio em 2016 para Dirk Müller, Sébastien Bourdais e Joey Hand, que venceram logo na estreia do Ford GT EcoBoost em La Sarthe

“O Ford GT foi criado para levar a Ford de volta ao mundo das corridas de Endurance”, acrescentou Mark Rushbrook, diretor global da Ford Performance Motorsports.

“Este programa de fábrica da Ford GT tem sido um grande sucesso para a nossa marca e nós apreciamos os muitos desafios que surgiram durante este programa de quatro anos. Le Mans não é o fim do programa de fábrica, pois ainda temos muito mais corridas do IMSA WeatherTech SportsCar Championship em 2019”, encerrou o dirigente.

Com a saída da BMW e a Ford a caminho de se retirar do WEC, até que exista uma reviravolta e haja a opção de se alinhar o EcoBoost em um esquema não-oficial, a LMGTE-PRO pode cair de 10 carros para seis na temporada 2019/20, apenas com Porsche – que já desenvolve a nova versão em testes de pista – Ferrari e Aston Martin.

E para não deixar ninguém triste, aqui está o Ford GT EcoBoost da Keating Motorsports.

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Comentários

  • Rodrigo, será que veremos o GT Ecosboost e o M8 na próxima temporada em caráter “cliente” na LMGTE-Am pelo menos ou é um adeus definitivo dos modelos?

  • Rodrigo, uma dúvida não relacionada à este post, desculpe, mas na lista oficial de Le Mans 2019 não aparece o nome do Rodrigo Baptista. Tempos atrás foi confirmada a presença dele. Sabe dizer se de fato ele vai correr na Ferrari? Obrigado.

  • Ficou parecendo os Power Rangers.

    Brincadeira, são maravilhosos, pena que não correrão mais em todo campeonato, mas tomara que os regulamentos permitam estes Fords correrem em Le Mans para trocar tinta com Porsches, Ferraris, Aston Martins, Corvettes, BMWs, Nissans, etc.

  • Quem for a Le Mans verá, ano passado eu esperava que o ronco desses carros emulassem o dos v8 de 4.9 e 7,0 litros dos GT40, MkII e MKIV. Pra minha decepção o som lembrava mais o de um motor de caminhão….e pra maior decepção ainda, o ronco das Corvette também não era la essas coisas, pois embora alto e encorpado, também os esportivos americanos soavam como caminhões.
    Lindo mesmo, porquanto sonoro e estridente, é o ESPORRO que fazem os Porsches 911 de fabrica, e as versões mais atualizadas de algumas equipes particulares., que soam como os F1 de uma outra epoca. O som é um grito que ao mesmo tempo que dilacera, encanta os ouvidos !!!!