Pequenas maravilhas – especial 24 Horas de Le Mans: Mercedes CLK-GTR LM (1998)
PARIS – A Mercedes-Benz, como vocês já viram aqui no blog, voltou a La Sarthe após o triste acidente de Pierre Levegh em 1955, via Sauber. E por lá ficou até 1991 – quando a montadora alemã decidiu, junto à própria Sauber, mudar o foco do World SportsCar Championship para a Fórmula 1.
Mas em 1997, a estrela de três pontas voltava à carga no FIA GT, levando o título mundial daquele ano, o que impulsionou o retorno para a tradicional corrida francesa com o modelo cuja réplica vemos na foto acima.
O Mercedes CLK-GTR LM era a evolução do carro campeão do ano anterior, com uma diferença bem visível. Era mais baixo e muito mais agressivo. O conjunto mecânico – acreditem – era o mesmo do protótipo Sauber, o confiabilíssimo bloco M119 com 6 litros de capacidade cúbica – mas sem o uso de turbocompressor.
Com 600 HP de potência e peso de 977 kg graças ao emprego maciço de fibra de carbono na construção do monocoque, o carro tinha câmbio sequencial de 6 marchas e pneus Bridgestone.
Graças a esse bem azeitado conjunto, a Mercedes brilhou nos treinos oficiais. Fez a pole com o carro #35 de Bernd Schneider/Mark Webber/Klaus Ludwig, enquanto Ricardo Zonta – parceiro de Klaus na temporada do FIA GT, na qual seria campeão posteriormente – tinha como colegas os franceses Christophe Bouchut e Jean-Marc Gounon, largando da 3ª posição.
Infelizmente, Zonta nem sentou no carro naquela oportunidade. A correia da bomba de óleo do #36 quebrou na trigésima-segunda volta. O #35 durou menos ainda: o motor se entregou após apenas 19 voltas.
Essa miniatura foi enviada pelo Sérgio Luís dos Santos. A fabricante é a Spark, em escala 1/43. Aliás, no que parece ser um erro do fabricante, todos os pilotos são identificados por bandeiras erradas. Alemanha para Bouchut e Gounon e EUA, para Zonta.
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Linda miniatura, mas que erro grotesco da Spark, não? Normalmente isso não acontece, muito pelo contrário.
Eu também nunca entendi essa confusão com as bandeiras… O outro modelo com o numeral 2 do campeonato FIA está certo.
No final dos anos 1990 eu era um adolescente viciado em autorama. Tinha uma bolha do CLK campeão do FIA GT de 1997 que ganhou em Donington, com o Bernd Schneider e o Alexander Wurz, que eu adorava. Achava o carro de corrida mais lindo da sua época. E era minha bolha da sorte, ganhei várias corridas com ela!