É pra rir ou pra chorar?

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RIO DE JANEIRO – Olha… é de um primarismo absurdo essa arte que a Prefeitura do Rio de Janeiro compartilhou em sua página do Facebook. Me faz sentir vergonha – uma vergonha infinita – de ser carioca.

Até meu filho (quem sabe eu mesmo, talvez) faria algo muito melhor do que isso aí.

Custava inclusive colocar o croqui da pretensa pista do Rio de Janeiro ao invés de Monza, com esse trabalho porcaria?

A propósito: alguém pode me responder como interessa tanto à esfera municipal, estadual e federal se intrometer tanto num empreendimento de iniciativa privada?

E que inclusive não tem sequer 1% do capital mínimo exigido para se fazer o complexo? Não sou eu quem está dizendo: é o G1, em matéria assinada por Felipe Grandin e Gabriel Barreira.

Tem gente inteligente caindo nessa historinha. E como tem…

Comentários

  • É inacreditável!!!! Da vergonha atualmente de ser brasileiro. Somos ridicularizados no mundo em varios aspectos e agora mais isso. É triste! Pobre país

  • Investimento de uma empresa privada usando uma linha de crédito do BNDES.
    Certeza que vão fazer isso se for pra frente, o que ñ acredito.

  • Relaxa Rodrigo! Ignora! Vocês jornalistas têm prioridades melhores do que dar ibope para algo inútil, imbecil, idiota etc… Sou muito seu fã! Um grande abraço!

  • Seria muito bom que o Rio tivesse um autódromo.
    Na conjuntura econômica atual, é inverossímil que pudesse ser construída uma pista com recursos públicos.
    Para ser com recursos privados, seria necessário um sofisticado ‘project finance’, para dar o capital necessário para construir (é uma grana alta, nos primeiros anos), podendo esse capital voltar aos investidores no longo prazo.
    Para esse retorno privado acontecer, seria necessária uma alta ocupação. A F1 é importante, mas seria um prejuízo certo, porque os ‘fees’ cobrados consomem todo o lucro (ver https://www.raconteur.net/business-innovation/how-much-does-it-cost-to-stage-a-grand-prix ou https://www.forbes.com/sites/csylt/2017/03/13/the-1-billion-cost-of-hosting-an-f1-race/#259659324f79 , ou https://www.quora.com/How-much-does-it-cost-to-host-the-f1).
    A Prefeitura de São Paulo diz ter lucro, por causa dos impostos e da exposição da cidade, mas isso não resolve a vida dos investidores privados.. E o investimento em Interlagos é uma grana alta.
    As demais corridas nem geram público, nem geram renda. Outros eventos ocupariam a praça esportiva do novo autódromo?
    A era petista revelou que grandes parques esportivos não são rentáveis.
    Estou contente de ver que, aqui no A Mil Por Hora, uma discussão importante como essa não tenha descambado.
    Obrigado, Mattar!

  • Nada contra em ter um circuito no RJ. Aliás, uma vergonha ter sido destruído Jacarepaguá. Vamos ver projetos sem cabimento nessa época de poucas políticas publicas práticas, e enganação pra cima do povinho. Muita gente interessada nisso … cheira e muito à maracutaia.

  • Tô achando que o sobrinho que fez isso premeditou, porque no fundo é de uma coerência absurda, do traçado gaiato ao carrinho vermelho com a bandeira do Brasil, passando pelo slogan, que de tão histriônico chega a ser sarcástico.

  • Paint bizarro, slogan bizarro, referente a uma bizarrice sem tamanho.
    Ilustra perfeitamente o que é essa situação aí de Deodoro.
    Como carioca, pra mim seria mais que maravilhoso ver Deodoro ser mais que “um lugar que é perto de nada com coisa nenhuma” (é tipo a Plataforma 9 3/4, os trouxas passam por ela e não percebem, fica no meio de tudo, por isso não é perto da Zona Norte, não é perto da Zona Oeste, não é perto da Baixada, da Zona Sul nem precisa dizer… ) e ter alguma coisa a mais do que sua estação de trem gigante e sua infinidade de quartéis, vilas e áreas militares.
    Mas… Do jeito certo.
    Licitação séria, transparente e dentro das normas. Uma empresa que se mostrasse minimamente capaz de provar que sabe o que está fazendo. Um projeto verossímil e que fizesse sentido. E um apoio público sensato e coerente. Infelizmente nada disso existe nessa história.