Costa e Altoè: a taça é deles no GT Open

Albert Costa (de capacete) e Giacomo Altoè: os novos campeões do GT Open

RIO DE JANEIRO – Francos favoritos antes mesmo da decisão em Monza, Albert Costa e Giacomo Altoè conquistaram o título do International GT Open, no qual quatro duplas lutavam pelo caneco – as duas da Emil Frey Racing contra duas tripulações da Teo Martín Motorsport.

E uma delas caiu fora da briga logo na segunda volta da prova #1, quando o carro de Henrique Chaves/Martin Kodric foi alijado por um problema técnico e a parceria não pôde continuar.

A partir daí, a dupla do carro #63 administrou sua performance, não sem antes ter um entrevero com o outro McLaren que estava na briga – mas com menos possibilidades. Um contato com o carro de Fran Rueda/Andrés Saravia alijou as poucas possibilidades dos pilotos do carro #17 e Costa/Altoè ficaram a um ponto do título após o resultado de sábado.

A vitória na prova #1 foi herdada por Miguel Ramos e Fabrizio Crestani, já que Riccardo Agostini/Loris Spinelli, que chegaram em primeiro, perderam (de novo!) mais uma vitória por infração ao regulamento.

Se em Barcelona foi um corte de pista, em Monza foi o descuprimento da janela de parada de box entre o 28º e o 42º minuto de prova, causando um pênalti de cinco segundos à dupla, que terminou em segundo a 0″380 no tempo corrigido.

No domingo, a prova foi em banho-maria, sem muitas emoções. Altoè/Costa repetiram o quarto posto da véspera e chegaram ao total de 128 pontos, na corrida vencida em dobradinha pela Teo Martín: faturaram Martin Kodric/Henrique Chaves, que perderam o vice para Mikaël Grenier/Norbert Siedler, pelo número de vitórias – três a uma.

Na classe Pro-Am, o bicampeonato selou a boa campanha de Tom Onslow-Cole/Valentin Pierburg a bordo do carro #20 da SPS Automotive Performance. Com duas vitórias nas duas últimas rodadas do campeonato, Marcelo Hahn ficou em 3º lugar, somando 52 pontos. Allam Khodair foi o sexto, com 50. Na classificação geral, não foi um bom ano para a dupla brasileira, com menos top 10 que o esperado. Acabaram em 20º lugar no final.

Ausentes em Silverstone e Barcelona por problemas particulares, Alexander Hrachowina/Martin Konrad viram o campeonato escorrer por entre suas mãos na classe Am, dos pilotos bronze. O troféu ficou com o folclórico italiano Giuseppe Cipriani, que correu sozinho em toda a temporada.

Na última etapa, Oswaldo Negri e seu parceiro Francesco Piovanetti, com quem fez várias provas da IMSA ano passado e o Road To Le Mans neste ano, esteve presente com a Spirit of Race. Sem marcar pontos, venceram na classe no sábado com o 13º posto geral e chegaram em terceiro no domingo.

Tomara que o “Ozz” possa voltar para mais provas em 2020 e também disputar o Asian Le Mans Series.

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