Grid completo

RIO DE JANEIRO – O elenco da temporada 2020 da Fórmula 1 está completo. Para surpresa de zero pessoas, a Williams terá Nicholas Latifi ao lado de George Russell, campeão da Fórmula 2 na última temporada – onde subiram, além dele, Lando Norris e Alex Albon – antigos rivais do canadense na categoria de acesso.

Após quatro temporadas, enfim o piloto canadense de 24 anos chega à categoria máxima com um combustível muito importante a reboque para substituir o polonês Robert Kubica.

Dinheiro. Grana. Cascalho. Bufunfa. Vil metal. Money. L’argent.

O rapaz oriundo de Toronto vem de família de ascendência iraniana. Seu pai, Michael Latifi, é o CEO da Sofina Foods, companhia alimentícia que movimenta milhares de dólares por ano em negócios. Tem mais: ele é dono de 10% do McLaren Group.

Muita gente apostou que seria lá que papai Latifi colocaria o herdeiro. Mas a fase da McLaren é tão boa se comparado aos últimos anos que ninguém cogita que isto aconteça tão brevemente.

A Williams, disparada a pior equipe do grid, se socorre novamente de um pay driver. Não é o primeiro caso e nem o último. Mas há que se dizer que o dinheiro levado por Latifi deverá ser maior que o trazido por Lance Stroll – até porque Michael tem uma fortuna maior que a de Lawrence Stroll, agora sócio da Racing Point.

O único novato no plantel da temporada 2020 será o décimo-sétimo canadense a tentar largar numa corrida de Fórmula 1. Três não conseguiram: Jacques Villeneuve (irmão de Gilles), entre 1981 e 1983; Allen Heath, que falhou três tentativas de classificação para a Indy 500 quando a corrida valeu para o Mundial entre 1950 e 1960; e Hal Robson, que só tentou uma única vez a classificação para a Indy 500.

Stroll e Latifi serão, em décadas, dois pilotos do país deles numa mesma corrida. A única vez em que dois ou mais canadenses alinharam foi em Mosport, há 50 anos: Bill Brack (BRM), John Cordts (Brabham) e o folclórico Al Pease (Eagle).

Comentários

  • Williams descendo ladeira abaixo, mais uma vez. . .
    Tenho pena do Frank, vendo tudo aquilo que ele construiu a duras penas, ser inexoravelmente jogado no lixo, por conta dessa política tosca do rent-a-driver adotada pela Claire.

  • triste ver pilotos bons da f2 como luca ghiotto que vai correr de wec ano que vem, nick de vries vai de Fe, NOBUHARU MATShuishita e guan ghi zou sem oportunidades, e pilotos que já passaram da época de se aposentar na f1 e não se aposentam como grosjean, magnunsenn, e kimi raikonen,uma pena só um piloto novo ter a f1 ano que vem mattar

  • Mais um que vem mais pela grana do que pelo talento. Até porque não é essa coca cola toda. Sentirão saudades do Kubica.
    Tomara que aconteça com a Williams um milagre como o que aconteceu com a Sauber. Um carro razoável para começar a sair do atoleiro sem fim.