Hoje Racing Point, amanhã… Aston Martin!

Mais uma mutação: 30 anos após a estreia da Jordan, a equipe hoje conhecida como Racing Point chamar-se-á Aston Martin (Foto: Reuters)

RIO DE JANEIRO – Praticamente seis décadas depois da primeira e fugaz aparição da marca na Fórmula 1, a Aston Martin tem o retorno garantido à categoria máxima do automobilismo em 2021.

E não da forma especulada, onde a imprensa britânica dizia que, com o futuro da Mercedes em risco na categoria, “daddy” Lawrence Stroll usaria seu poder de persuasão para transformar as instalações da marca da estrela de três pontas em novo ateliê dos carros que remetem a 007, a James Bond.

A manhã de sexta-feira nos trouxe a confirmação de que a Racing Point, ex-Jordan, ex-Midland, ex-Spyker e ex-Force India será igualmente transmutada mais uma vez – em Aston Martin Racing.

Lawrence venceu uma batalha contra o grupo Geely – que também estava interessado na marca – e fechou um acordo para ter 1/6 das ações da companhia (16,7% do capital). O consórcio encabeçado por Stroll pagou R$ 1 bilhão pelas ações, fora um aporte financeiro de R$ 1,7 bilhões – o que dá à Aston Martin uma salvaguarda de R$ 2,7 bilhões. Um certo respiro para quem, dizem, não vinha gozando de boa saúde monetária.

O acordo costurado e fechado terá duração de uma década. E isto põe fim à parceria entre Red Bull e Aston Martin – que inclusive culminou com a colaboração do design de Adrian Newey para o modelo Valkyrie, que a princípio seria usado no FIA WEC dentro do futuro regulamento dos Hypercars.

A dúvida é se a companhia realmente estará nessa frente de batalha em 2020/21.

Depois dessa… Só o futuro irá nos apontar a direção a ser seguida.

Comentários

  • Não duvidaria em uma dupla Stroll e Alonso, com o Checo sendo deixado de lado. O Alonso parece ver com clareza alguma porta aberta em 2021 e certamente sabe de coisas que não sabemos. Aston Martin, com dinheiro, motor Mercedes, sei lá…não é um pacote ruim não e vai querer pelo menos um piloto renomado.

  • Esta semana só bomba encima de bomba!!!

    Ótimo para a F1, mas, temo pelo WEC com o Hypercar.

    Espero que consigam equilibrar as finanças e que não venham a abrir mão do WEC. O jeito é cruzar os dedos.