Sai? Ou fica?

RIO DE JANEIRO – Perto de completar 41 anos (no próximo dia 16 de fevereiro), Valentino Rossi ainda é assunto no mundo do esporte a motor.

Mesmo quando a novidade pode soar das piores para o multicampeão, agora decano, da MotoGP.

É que a Yamaha fez uma escolha que parecia óbvia e já anunciou que Fabio Quartararo, o “Monstrinho” (como chama o mestre Edgard Mello Filho no Fox Nitro) sucederá Vale como piloto oficial Yamaha a partir de 2021.

Ah… Maverick Viñales continua e teve o contrato renovado.

Como sempre, tudo aqui no GRANDE PRÊMIO.

Das duas, uma: ou Valentino finalmente admite que seu tempo como piloto de MotoGP chegou ao fim – muitos dirão que esse tempo até já passou; ou então fica para pelo menos mais um ou dois anos no time satélite bancado hoje pela Petronas. A marca dos três diapasões deu um prazo: até o meio do ano, Rossi tem a chance de se decidir.

De qualquer forma, o “Doutor” não deve romper tão cedo os laços com o Mundial de Motovelocidade. Ele tem equipe na Moto3 e na Moto2, seu meio-irmão – Luca Marini – está pilotando na categoria de acesso à MotoGP e cedo ou tarde a VR46 vai dar as caras na categoria principal.

Fica a pergunta aos diletos leitores do blog: e aí, Valentino fica mais um tempo ou sai de cena ao fim de 2020?

Cartas para a redação.

Comentários

  • No final de 2018 a Yamaha já deveria ter deslocado Rossi par um time satélite mas com moto oficial. Na ocasião a Tech 3 estava mudando para motos KTM, então seria uma opção a VR46 ter subido para MotoGP com Rossi em uma M1 oficial e outro piloto (que poderia ter sido Morbidelli ou Quartararo) em uma moto do ano anterior. Para o lugar de Rossi deveria ser dado uma oportunidade ao Johann Zarco que estava indo muito bem com a Yamaha satélite. Acredito que Zarco com a M1 oficial teria feito mais do Rossi em 2019. E o Dr poderia ter tido um ano com menos pressão em um time satélite de sua propriedade.

    Sobre 2021 acho que o Rossi continua se ele conseguir vencer alguma prova este ano. Seria no lugar de Quartararo. Uma terceira Yamaha no tome de fábrica acho pouco provável, mas não impossível. Mas se ele for mal igual ano passado acho que ele para de correr.

  • Seria quase inacreditável se Rossi escolhesse ir para a Petronas, mas já é quase inacreditável ele ainda ter toda a gana hoje depois de tudo o que conquistou e quando vemos um cara bem mais novo e menos premiado como o Lorenzo perder completamente a motivação e se aposentar.

  • Até ontem achei que Rossi se retiraria das pistas, mas depois da confirmação da contratação de Lorenzo como piloto de testes, eu aposto que ele segue na categoria com a Petronas em 2021(até pra poder estar mais próximo do Franco e evitar um possível retorno do Lorenzo via Petronas).

  • Perdeu o tempo de parar, lá por 2016, 2017. Mas entendo como deve ser difícil para alguém que conquistou tanto encontrar o momento de parar de correr. Acredito que todas as mudanças (tanto na moto quantos nos chefes de equipe) são as últimas fichas dele para tentar um renascimento como em 2015

  • Engraçado, lendo as 4 respostas acima, todas todas tem seu grau de acerto e coerência, embora divirjam entre si…
    Sim, Rossi poderia ter parado em 2016 ou 2017, Claudio, estando ainda no auge.. Mas a vontade de correr, a gana de disputar, a fé em si mesmo, e o desejo de tentar amealhar mais u, titulo estavam intactas, no italiano.
    Vinicius, a contratação de Lorenzo como piloto de testes deve te reforçado desejo de permanecer do Rossi: Lorenzo é um piloto muito técnico, e grande acertador de motos. E Rossi andava bem com os acertos feitos por Lorenzo..Mas, sinceramente, não acredito nele ainda sobre a moto, em 2021.
    Rodrigo, tua analise foi muito boa. Para a VR46 teria sido uma oportunidade preciosa substituir a Tech 3 ! E também concordo que Zarco estava andando muito e merecia uma moto oficial. E que Rossi numa equipe satélite seria garantia de uma moto do ano (e não do ano anterior) na VR46. Mas. já vimos muitas vezes que o binômio Piloto-Chefe de Equipe não dá muito certo não.
    Finalmente, Bebop, concordo que Zarco merecia uma Yamaha oficial, mas menos do que Fabio Quatararo hoje.
    Por fim dou o meu pitaco: acho que se Rossi começar a andar no pelotão do meio pra trás, longe das motos oficiais, ele não vai esperar o final do nao pra parar: Encerra a carreira em Misano.
    Mas, se andar bem e vencer, meu Deus, acho que não para nunca !!!!
    Tudo o que eu espero para uma lenda como ele, é que não se machuque nesso ultimo desafio da carreira: o motociclismo precisa de Rossi como embaixador, gozando de boa saúde e em plena forma fisica.

    Antonio