Peugeot + Ligier = o novo combo do WEC
RIO DE JANEIRO – É oficial, ou quase: a Peugeot será parceira da Ligier, leia-se Onroak Automotive, na construção de seu Hypercar visando o retorno da marca do Leão ao FIA WEC, que está previsto para acontecer em 2022.
A confirmação veio na esteira do anúncio do fim das atividades da Rebellion Racing, anteriormente apresentada como a parceira dos franceses – e a reboque viria a Oreca, que roeu a corda e preferiu apostar nos LMDh além dos seus carros de LMP2, claro.
Sem perda de tempo, a Peugeot, em entrevista do CEO do grupo PSA Jean-Marc Finot, selou o caminho – ou os caminhos – a seguir.
Na matéria do jornal L’Équipe, Finot confirmou que haverá um “reforço” na estrutura organizacional por conta da saída da Rebellion. Não foram excluídos o uso de sub contratados em áreas específicas do projeto, como estudos aerodinâmicos e materiais compósitos de carbono.
“Para os estudos aerodinâmicos iniciamos uma parceria com a Ligier”, explicou Finot na entrevista.
“Não participamos de corridas de Endurance há anos”, disse (N. do blog: desde 2011). Portanto, as opções estão em aberto. Desenvolver internamente, nós próprios, ou contratar parceiros externos”, assegura.
“A fase do projeto é de construção técnica”, disse Jean-Marc. “Ainda não chegamos à parte operacional”, finalizou o dirigente.
Rodrigo, onde estão os principais pontos de economia financeira dos Hypercar em relação aos antigos LMP1 (Audi, Porsche)?
Bom dia Rodrigo.
Desculpe se o assunto não é sobre o post mas, tinha que perguntar:
E as 500 de Daytona? A Fox não vai transmitir? Estamos doidos para ver a Nascar e o “Buchinho” novamente.
Grande abraço Rodrigo.
Estou de férias do Fox Sports. Volto somente em 2 de março. Logo, não posso lhe responder.
Fora o da Toyota, acho quase impossível algum outro protótipo-hipercarro realmente ganhar as pistas. O da Aston é derivado da rua, Kolles não inspira confiança alguma e a Glickenhaus esbanja romantismo e renders vintage, mas é pouquíssimo provável que ande uma temporada inteira.
O recado foi dado em alto e bom som, o conceito da ACO nasce morto – como todo mundo com um pouco de bom senso esperava. Ao contrário dos já citados, os LMD poderão correr nos dois campeonatos e custarão 50% menos segundo Hughes de Chaunac.