RB16
RIO DE JANEIRO – Nenhuma grande inovação e, podemos dizer, quase mais do mesmo, tanto no trabalho de aerodinâmica do bólido quanto na pintura. Aliás, a gente sempre espera algo diferente da Red Bull e quem faz isso é a filial, agora rebatizada de Alpha Tauri.
Talvez a exceção seja a opção por usar uma seção dianteira próxima de um focinho. Mas aí isso não é novidade na Fórmula 1.
Muito bem: aí está o RB16, segundo projeto de Adrian Newey impulsionado pela unidade de potência da Honda e que será guiado por Max Verstappen e Alex Albon – que fará sua primeira temporada completa pela matriz.
Os rubrotaurinos estão bastante otimistas. Acham que serão eles – e não a Ferrari – os principais desafiantes da Mercedes em 2020.
Bem… estou aqui curioso. E torcendo, principalmente, pelo primeiro pódio do Albon. O tailandês é do ramo. Vamos ver se resiste à pressão e principalmente se consegue andar próximo do companheiro de equipe em ritmo de classificação. Talentoso ele já mostrou que é.
Desde a F2 o Albon se mostrou sempre muito eficiente em ritmo de corrida, mas não era tão rápido em classificação. E isso se repetiu na F1, tanto na Toro Roso quando na Red Bull. Logo ão espero que ele se ombreie com o Max em treinos, mas acho que ele ira surpreender na corridas.
O problema, pra ele, é que esse também é o ponto forte do Max. Lembrando que quando formava dupla com Ricciardo o australiano era quase sempre (marginalmente) mais rápido nos treinos, com o holandês se destacando durante a corrida.
A feiura dos carros da F1 é comovente, desde 2009 só fazem ficar mais e mais feios, sempre tem aquele novo detalhe que consegue estragar mais ainda o que vc já pensava ser impossível de piorar. A bola da vez é a horrenda altura da seção traseira, cada vez maior.
Fico feliz por essa geração estar com os dias contados.