Vitória de Evans no curto Rally da Suécia

RIO DE JANEIRO – Segunda etapa da temporada do WRC, o Mundial de Rally, o Rally da Suécia foi muito prejudicado pela… falta de neve!

Ninguém aqui leu errado, não. O evento teria 18 trechos cronometrados em princípio. As condições das estradas eram tão pouco propícias por conta da ausência do gelo e do calor que se abateu sobre a região nórdica em pleno inverno que a maioria das especiais foi… na Noruega!

Isso mesmo: os trechos cronometrados de Hof Finnskög e Finnskögen foram mantidos em dois dos três dias para valer de competição. Não houve Colin’s Crest. E na Suécia, de fato, só houve Nyckelvattnet, a Super Sprint de Torsby e somente uma passagem por Likenäs – o Power Stage – preservando a estrada.

Com o Rally da Suécia reduzido a apenas oito passagens das já reduzidas onze e mesmo sob ameaça de os pontos serem aferidos pela metade – o que depois acordou-se que não aconteceria – o galês Elfyn Evans, da Toyota, deu de ombros e foi dominante. Ganhou cinco dos trechos cronometrados e levou a vitória ao lado do navegador Scott Martin. Foi a segunda de Evans no WRC.

Após o capote monumental em Monte-Carlo – e de carro novo, claro – Ott Tänak e seu copiloto Martin Jarvejöja fecharam em 2º lugar a cerca de 13 segundos dos vencedores, com Kalle Rovanperä causando sensação no terceiro lugar geral.

Não só o jovem finlandês da Toyota chegou ao pódio relegando o multicampeão Sébastien Ogier a segundo plano, como também foi o mais veloz do Power Stage. Rovanperä saiu no lucro. Teria feito 15 pontos com o resultado de pista e fez mais cinco de bônus.

Esapekka Lappi concluiu a etapa em 5º lugar e foi o melhor dos representantes da Ford, seguido pelo vencedor da abertura Thierry Neuville e por Craig Breen, que voltou ao WRC via Hyundai, num terceiro carro do construtor sul-coreano.

Teemu Suninen fez mais alguns pontos com a 8ª posição, cabendo o nono posto a Takamoto Katsuta num quarto Toyota Yaris. O finlandês Jari Huttunen, com um Hyundai, fechou o top 10 e venceu no WRC3. Registre-se que o fera do Rallycross Johan Kristofferson disputou a prova e chegou em terceiro na categoria, 14º colocado na geral.

Com a 12ª posição final, Mads Østberg (Citroën) foi o vencedor entre os pilotos do WRC2, seguido pelos nórdicos Ole Christian Veiby (Hyundai) e Pontus Tidemand (Skoda).

Após dois eventos, Evans e Neuville lideram o Mundial de Rally entre os pilotos com 42 pontos, seguidos por Sébastien Ogier com 37, Kalle Rovanperä com 30 e Esapekka Lappi, com 24. A 3ª etapa do campeonato será o Rally do México, em Guanajuato.

Comentários

  • Queria ver o retorno de marcas tradicionais, disputando em alto nivel: a Mini por exemplo, seria muito bem vinda. A Fiat também. Aparte isso, VW tá fazendo falta.
    Loeb já deveria ter parado, a idade ta pesando e, na minha opinião, ele está se arriscando a toa: rally é perigoso, precisa esta com os reflexos muito em dia ! E ele ficou muito tempo fora, correndo so eventualmente.
    A Ford fica dependendo muito do Lappi,
    Gostaria de ver mais pilotos italianos (o campeonato italiano é muito forte), alemães e ingleses, pra renovar o atual plantel (que já é de pilotos bem novos…).