Direto do túnel do tempo (468)

RIO DE JANEIRO – Gosto demais de fazer esse tipo de postagem e, em tempos de Covid-19 e confinamento, prometo tornar mais frequente a tag do Túnel do Tempo.

Que volta alguns meses depois da última – quase dois, para ser mais exato – com uma foto de um Ralt RT3 Alfa Romeo da temporada europeia de 1984.

O piloto a bordo do #3 amarelo é Gerhard Berger, jovem austríaco de 25 anos à época, que competia na equipe de Jacopo Trivellato, sediada na Itália.

A temporada daquele ano teve 15 etapas. Berger brigou pelo título até a 13ª prova, realizada em Knutstorp, na Suécia. Um abandono lhe custou as chances naquela disputa. O troféu de campeão parou na prateleira do italiano Ivan Capelli, que defendia o time de Enzo Coloni. O vice-campeão foi o VII Marquês de Bute, Johnny Dumfries, ou John Colum Chrichton-Stuart, Ambos, campeão e vice, ganharam quatro provas cada.

Berger venceu duas etapas, em Zeltweg e Monza. E por incrível que pareça, conseguiu naquele mesmo ano um convite para estrear na Fórmula 1 pela ATS com um carro extra. Foi 6º colocado em Monza, no GP da Itália, mas o time alemão não teve direito aos pontos porque essa inscrição não constava da relação inicial da FIA em 1984.

Berger seria titular da equipe nas duas corridas finais em Nürburgring e Portugal, indo dali para a Arrows e depois se firmando como revelação e realidade quando competiu pela Benetton (duas vezes), Ferrari (idem) e McLaren, encerrando a carreira com 210 GPs disputados, 10 vitórias, 12 poles e 21 recordes de volta em prova.

Na Fórmula 3, Berger somou 49 pontos e foi o 3º colocado do Europeu. Capelli fez 60 e Dumfries, 54.

Há 36 anos, direto do túnel do tempo.

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