GP às 10: adequações

RIO DE JANEIRO – A preocupação acerca do automobilismo acontecer – ou não – no restante do ano de 2020 é muito grande e domina a imprensa, equipes, pilotos, fãs, enfim… todos os envolvidos no esporte.

É claro que, após todos esses últimos dias, ficamos muito angustiados e sem respostas. Mas temos que ser minimamente otimistas. E muito, muito responsáveis por nossas atitudes. Não devemos vacilar com o Covid-19. E não é hora de fazer julgamentos sobre quem tem a culpa ou não tem. Deixemos isso pra depois.

No âmbito do esporte a motor, quem pode fazer planos, faz. É o caso dos organizadores do WEC, que por conta da pandemia jogou seu calendário pra frente – a previsão é de um longo intervalo entre a etapa de Austin, do mês passado, e as próximas.

Isso significa, também, a “morte” do atual formato – e, querem saber? Achei ótimo. Já estão igualmente canceladas para este ano as corridas que abririam a temporada #9, mais precisamente em Silverstone, Monza e Fuji. Só as 8h do Bahrein vão permanecer porque o WEC quer fechar uma temporada de oito corridas, após o cancelamento do evento de Sebring, que seria em março.

No vídeo abaixo que gravei para o GP às 10 deste sábado, nem me toquei que cometi um pequeno vacilo. A primeira etapa de 2021 tem tudo para ser em Sebring, em conjunto com a IMSA. Le Mans, que foi encerramento da temporada bienal 2018/19, já não será nesta. A prova francesa voltará ao meio do calendário no ano que vem,

Se tudo der certo. E dará.

Comentários

  • Gostei muito de ouvir você dizer:

    “Eles querem fazer Le Mans de qualquer jeito”.

    Como a “coisa toda” está muito feia (e apenas o Boçalnaro não percebeu) Le Mans tem que ser mesmo a prioridade.

  • Sobre a Fórmula 1, acho que a primeira corrida será em Silverstone. Penso que o ideal seria corrida dupla:

    18/07/20 – Sábado – Um único treino livre de 01 hora, treino classificatório e a 1ª corrida.

    19/07/20 – Domingo – Warm up de 30 minutos e a 2ª corrida. O grid seria formado pelo resultado da corrida de sábado.

    Proibido a presença de TODOS os jornalistas. Somente a equipe de TV, completa, entraria no autódromo.E, óbvio ululante, sem público.

  • E com a pandemia dando sinais de arrefecimento na Europa, talvez ainda exista uma pequena ponta de esperança de termos temporada de velocidade em 2020. Tomara mesmo porque a coisa não tá nada suave.

  • Sem público e com, em alguns casos, a devolução do dinheiro dos ingressos já adquiridos, é óbvio que os promotores de Silverstone (e dos outros autódromos) terão um prejuízo gigantesco! Talvez a Liberty possa amenizar isso, não cobrando a taxa em 2021. Uma coisa é 200% certa: para ter corrida, alguém vai perder muita grana.