LE MANS 2020, VEM NI MIM, SUA LINDA! (2)

RIO DE JANEIRO – Pelo segundo dia seguido, vou deixar a modéstia de lado e reafirmar o que disse ontem: vocês não verão nada melhor no Brasil sobre Le Mans do que a cobertura do GRANDE PRÊMIO, da qual sou colaborador.

E hoje, o que temos é isso aqui: uma matéria por mim assinada, trazendo as novidades de uma Le Mans incomum, a primeira adiada em 52 anos – justamente realizada em setembro igual a de 1968 – que tem um formato igualmente único, condensado em quatro dias de atividades de pista e a estreia da Hyperpole para definir as principais posições de largada das 24h em sua 88ª edição.

Ah! E o guia de pilotos e equipes da LMP2. Se vocês acham que a LMGTE-AM tem piloto pra caramba, é que não viram ainda o rol dos times da segunda divisão de protótipos. É gente pacas! E tem brasileiro em busca do tricampeonato histórico na prova.

Amanhã já temos carros na pista de La Sarthe. Anotem os horários: a partir de 5h de Brasília até às 8h, primeiro treino livre; das 9h ao meio-dia, segundo treino livre, fundamental para os ajustes para o que vem na sequência.

Às 12h15, até 13h, terá início a sessão de classificação com 45 minutos de pista aberta onde serão definidos os participantes da Hyperpole e as demais posições nas categorias que têm mais de seis carros – a única exceção é a LMP1, onde todos os inscritos vão para o treino de sexta-feira, já que são apenas cinco os competidores.

De 15h às 19h de Brasília, os carros voltam à pista para o terceiro treino livre, fundamental para os ajustes de regulagem visando a sessão noturna – que em 2020 será maior que nos últimos anos. O período noturno, sem sol, no dia da disputa, será de 20h03 até 7h43, sempre na hora local.

As 24h de Le Mans terão transmissão dos canais Fox Sports sábado de 9h30 às 13h30 e, posteriormente, um flash no sábado entre o beisebol e a Nascar (tô até na torcida, sinceramente, pra chover em Bristol e não ter corrida da Cup Series, para termos mais imagens diretas da França). E no domingo, voltamos às 8h e ficamos até a chegada.

Comentários

  • Como todos sabem, Graham Hill venceu em Indianápolis e Mônaco nos anos 60. A Tríplice Coroa veio em Le Mans, mas em 1972. Portanto, faz 48 anos que apenas um piloto conseguiu ser tríplice coroado! É muito tempo: em 2022, completará meio século!

    É uma pena o Montoya não correr na classe LMP1. Seria muito legal vê-lo igualar a proeza do Graham Hill: em um planeta com quase 8 bilhões de terráqueos, apenas um homem conseguiu a Tríplice Coroa. Considero essa façanha o mais belo recorde da história do automobilismo! ( e se algum leitor lembrar de recordes do automobilismo com mais de 48 anos, favor informar).

    Fernando Alonso é obcecado com a Tríplice Coroa. Penso que quando a aposentadoria da F-1 chegar, ele continuará tentando a Indy-500 até quando o seu corpo aguentar. Tenho uma teoria sobre isso: seria uma forma do Alonso, indiretamente, mostrar para alguns pilotos – como Prost, Vettel e Hamilton – que eles têm mais títulos, mas não possuem a Tríplice Coroa.

    Vejo a Tríplice Coroa como uma “compensação” pelo Alonso ser “apenas” bicampeão, e seu ego gigantesco não suportar isso.

    • Ego gigantesco e forçação de barra em cima de um piloto bom, acima da média, mas que não tem comparação com os três do último paragráfo.

      Picaretonso não passa “lustra móveis” nos cascos de Prost, Vettel e Hamilton!!!

      • Sério: o que o Prost tem de bom?

        Você chama o Alonso de picareta, mas o Prost é pior.

        Ou você o acha santo, André?