O patrão enlouqueceu!
RIO DE JANEIRO – Eram 3 da manhã desta quarta-feira e a Nascar surpreendeu todo mundo ao, do nada, confirmar o calendário da temporada 2021 – incluindo as pausas previstas da Páscoa (tradição da categoria) e as duas semanas inéditas sem corridas no final de julho e no comecinho de agosto por conta dos Jogos Olímpicos de Tóquio – adiados por um ano por conta da Pandemia do Covid-19.
E olha, como diria o slogan, o patrão enlouqueceu! Juro que provavelmente é o ano com mais novidades e mudanças em muito tempo e a Nascar, que sempre teve fama de ser refratária a ousadias, vai arriscando e pouco a pouco trazendo novidades.
O playoff está, como diria o antigo ministro Magri, de triste memória, “imexível” com as mesmas 10 pistas deste ano. Mas a temporada regular e os eventos extracampeonato, rapaz…
Pra começo de conversa, vamos com estas primeiro, então: o Clash será no Roval de Daytona e a All-Star Race sai de Charlotte pelo segundo ano seguido, para acontecer no Texas Motor Speedway, em junho.
E entre os traçados escolhidos, um mergulho no passado: a Nascar se permitirá realizar a primeira prova da Cup Series em mais de meio século numa pista de terra, com o Coliseu de Bristol sendo adaptado para uma prova do gênero. A última oportunidade da divisão principal num traçado assim aconteceu há exatamente meio século, em 30 de setembro de 1970, em Raleigh, na Carolina do Norte.
Será a prova de número #490 da Cup Series nesse tipo de pavimento, onde Lee Petty foi o mais vitorioso da história, com 42 triunfos. Aliás, a primeira vitória de Richard Petty, o recordista absoluto de triunfos, veio também num oval de terra, em 1960.
Não obstante, além disto haverá cinco mistos na temporada regular, com a adição de três circuitos inéditos para a divisão principal: o COTA em Austin, no Texas – onde o traçado deve ser o mesmo que a V8 Supercars australiana usou quando por lá correu há alguns anos; Road America, que até este ano só recebia a Xfinity Series e o misto de Indianápolis, deixando o oval somente para a Indy 500. Com isso, Jeff Gordon seguirá por muito tempo como o recordista de triunfos no oval – cinco vitórias.
Além do oval do IMS ter sido suprimido, outras pistas não retornam para 2021, como o Kentucky Speedway e Chicagoland, em Joliet. Nashville, que estava ausente, regressa. Atlanta terá duas provas e Pocono, também, no único doubleheader previsto – em princípio, pois nunca se sabe como o panorama estará por conta do Covid-19 nos EUA no próximo ano. Dover perdeu uma de suas etapas, assim como o Michigan International Speedway e o oval do Texas (esse, ma non troppo, porque terá o All-Star).
Detalhe: dos 36 eventos da divisão principal, 28 serão feitos em apenas um dia, para a diminuição dos custos, já que o carro da Gen7 será construído e preparado pelas equipes visando o campeonato de 2022.
Leitoras e leitores, agora os comentários são de vocês!
Por mais postagens sobre a NASCAR por favor (pedindo de joelhos).
Eu sempre gostei das postagens sobre a categoria e você parou.
:-(
Falta paciência pra escrever sobre Nascar. Sinceramente, não gosto tanto quanto com o Endurance.
Caceta, se vc não gosta e nos informa como MESTRE nas transmissões, imagino se gostasse!!!
VC É FODA MATTAR!!!
Vc e Edgarg, são o que temos de melhor sobre Automobilismo!!!
A questão não é não gostar. Eu não tenho paciência pra escrever e falar de Nascar. Só isso.
Quando fiquei sabendo do oval de terra em Brisol ,fiquei supreendido, primeiro pq sempre imaginei que se houvesse um corrida em um Dirt Oval, seria na pista de Eldora. E segundo, ok legal, vai ser em Bristol….como raios ele vao transformar aquele oval de concreto…em terra??
E pensar que por anos, a temporada da NASCAR tinham apenas duas etapas em “road course” e agora temos mais de 5 corridas nesse tipo de pista.
Akio, o World of Outlaws (que o Edgar chama de geladeira deitada com aileron gigantesco) correu em 2001. Basicamente os promotores trazem “trocentos” caminhões de terra de algum lugar e despejam no traçado. Uma das primeiras mudanças é que a inclinação vai para o saco.
Após a corrida a terra é devolvida. Se quiser, de uma olhada como foi:
https://www.youtube.com/watch?v=pe2EAgni5gw
MAEDEDEUS!!!
Entao ja tinha historico desse tipo de corrida em Bristol!
Fico imaginado a logistica para levar essa terra toda…e limpar essa terra toda, so os americanos mesmo para embarcar nesse show. E fico imaginando tambem a insanidade que vai ser essa corrida, porque uma coisa é correr com essas Geladeiras com Aileron(kkkkkk)…outra é correr com os carros da Cup Series.
Agora sim, o nickname da pista (The Last Great Coliseum) vai fazer (mais) sentido.
Obrigado pela indicação do video meu caro!
Caro Rodrigo, nem sei o que dizer!!
O título da matéria já diz tudo. rsrs
O que está sendo bem legal é o aumento dos mistos. Vai dar um molho nesse campeonato.
Terra em Bristol? Os caras são loucos mesmo!
Cara… ficou interessante!!