Ogier fica

RIO DE JANEIRO – Nada de aposentadoria para Sébastien Ogier: Tommi Makinen, o chefe da equipe Toyota Gazoo Racing no Campeonato Mundial de Rally (WRC) recebeu a boa notícia vinda do seu principal piloto. Ele decidiu prorrogar seu vínculo contratual com a marca por mais um ano, diante do ano atribulado que vivemos por conta da Pandemia do Covid-19.

O multicampeão da modalidade assinara por apenas um ano e todo mundo sabia, desde o ano passado, de suas intenções de se retirar do esporte – preferencialmente ganhando outro campeonato. Ogier, de 36 anos (faz 37 em dezembro), até pode levar o sétimo título. Mas para isso terá de derrotar o líder e colega de equipe Elfyn Evans, no único evento que resta no calendário.

“A temporada foi curta, com poucas corridas, mas suficiente para me mostrar que estou muito feliz em trabalhar com a equipe e dirigir este carro. Não era meu plano inicial renovar o vínculo, mas este ano foi muito particular. Como todo mundo, tive que ficar muito tempo em casa, não vivi o campeonato que imaginava e terminar a carreira assim não teria sido muito bom. O objetivo é ser positivo, na esperança de um 2021 normal e ir à caça de um Campeonato do Mundo final. O potencial para vencer está aí, é tudo o que um piloto precisa”, garante o ainda motivado Ogier.

Dessa forma, Makinen se livra de uma dor de cabeça e garante o lineup completo para o próxmo ano com Ogier, Evans e também a jovem promessa finlandesa Kalle Rovanperä, que teve momentos de brilho na atual temporada.

Com o cancelamento do Rally de Yprés, que seria disputado na Bélgica e teve de ser limado do calendário por conta de mais uma onda forte da Pandemia naquele país, a última etapa será o Rally de Monza, de 3 a 6 do próximo mês.

Com um máximo de 30 pontos em jogo, a matemática aponta chances mínimas e retóricas para o atual campeão Ott Tänak, quarto colocado na classificação. Thierry Neuville respira por aparelhos. Tudo aponta para um duelo caseiro entre Ogier e Evans e o filho do lendário galês Gwyndaf Evans vai com muita pressão nas costas para buscar um título inédito num ano atípico e cheio de dificuldades como este de 2020.

Comentários